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Meu professor de Matemática é sexy!

Naruto Uzumaki era um Apolo dos tempos antigos, loiro, sexy e totalmente comestível, sua estrutura óssea faria um escultor chorar de alegria. E não, não estou exagerando, meus dedos são a prova viva disso porque eles eram testemunhas de quantas vezes eu já me masturbei enquanto imaginava essa delícia de homem me fodendo com todas as forças e em todas as posições inimagináveis. Sim, eu me masturbo pensando nesse homem, me julgue!

É Jesus no céu e o Sr. Uzumaki na terra!

— Você só pode estar ficando louca.

— Loucura é o que aquele garoto está fazendo com a minha saúde mental, isso sim! Ele acha que pode ficar por aí ostentando toda essa inteligência sem causar danos à libido de ninguém? Deus me perdoe, mas eu vou dar para ele sim, de um jeito ou de outro, ele vai ter que me comer.

Sasuke Uchiha vinha sendo meu sonho de consumo mais profundo, então quando vi a oportunidade de ter aquilo que mais desejava, não hesitei em reivindicar o que era meu.

— Você sente? — Sasuke aproximou-se sorrateiramente. — Consegue sentir o que eu estou sentindo?

— Dr. Uchiha eu não acho q-

— Consegue sentir essa atração que está exalando dos nossos poros?

A mão direita subira de encontro ao rosto delicado e logo os dedos do médico contornavam os lábios rosados. Sakura suspirou ao estremecer com o toque.

— Sinto essa tensão doutor...

— Tensão sexual querida.

Ela tem uma visão um pouco diferente do mundo. Sakura vê tudo com apenas quatro dos cinco sentidos que o ser humano possui. Quando perdemos um sentido, passamos a usar mais os outros e por ser necessário, aguçamos os que nos restaram. Ser cega muda a perspectiva de vida das pessoas, e então elas passam a achar que é o fim e que não podem mais ser como as outras pessoas, mas estão erradas, os cegos são tão capacitados quanto alguém que pode ver, porque um cego pode ver muito além de imagens, eles podem ver os sentimentos.

— Você nunca esteve tão bonita.

Ela sorriu, os olhos transbordando suas lágrimas.

— Quantos filhos vamos ter? — A voz dela estava cansada, os sedativos estavam começando a fazer efeito.

— No mínimo três. — As lágrimas também escorreram pelo rosto dele. — E todos vão ser tão bonitos quanto a Oka-san deles.

Os dedos longos trataram de acariciar sua face pálida.

— Você vai estar esperando por mim?

— Não vou sair daqui por nenhum segundo sequer. — Ele beijou-lhe cada um dos dedos da sua mão. — E quando você acordar, vou ser a primeira pessoa que você vai ver.

— Promete?

— Prometo.

Ela sorriu, os olhos se fechando aos poucos enquanto a escuridão tomava conta dos seus sentidos, a última visão que ela teve antes de ser levada para a sala de cirurgia foi a de Sasuke chorando, e ela pedia aos céus que a próxima visão que tivesse fosse a dele sorrindo.

— Muito prazer, eu sou Sakura Haruno.

Parado no meio do quarto Sasuke permaneceu. Não era por causa da decoração agora completamente diferente dos anos anteriores, mas sim por causa da garota parada a sua frente. Aliás, parada era um eufemismo já que obviamente ela não podia andar. Aleijada, sua mais nova e não tão esperada colega de quarto era uma maldita aleijada.

A mão ficou estendida entre eles enquanto ela era avaliada pelo Uchiha. Os cabelos eram cumpridos e de uma cor ridiculamente enjoativa, mas os olhos, esses sim eram lindos e nostálgicos, de um verde esmeralda encantador e pareciam reluzir com sua luz própria, mas nada disso mudava o fato de que sua presença indesejável, ela estava invadindo seu espaço pessoal e para piorar era uma inútil, mas aquilo não iria ficar assim, ele era Sasuke Uchiha e um Uchiha sempre conseguia o que queria.

A presença de Sakura Haruno ali estava com os dias contados.

Sakura sabia exatamente o que queria. E o que aquela Sakura queria, pode apostar que ela conseguia, e naquele momento o que ela queria tinha um metro e noventa de altura, os olhos mais intensos que ela já tinha visto, cabelos cumpridos e uma expressão fechada que deveria ficar absurdamente feroz em momentos específicos.

Show time.

O filme Calígula não era nem de longe o que Minato esperava, por Deus, não sabia onde enfiar sua cara, mas com certeza seria pior ainda tirar o filme e lidar com aquele constrangimento, principalmente se fosse lidar com o fato de que estava excitado com tais cenas.

A gravidez é uma explosão, literalmente, é uma explosão de sentimentos, felicidade, ansiedade, alegria, vulnerabilidade, sensibilidade e claro, acima de tudo amor e companheirismo.

O sininho soou como a prece de um aviso de que o amor estava entrando na minha vida. O amor tinha longos cabelos escuros e os olhos mais hipnotizantes que eu já tinha visto ao longo dos meus vinte e três anos, ele carregava uma pilha de livros enquanto procurava uma mesa para sentar-se, o café não estava tão cheio, mas o amor era seletivo, e logo me descobri amando cada uma de suas manias.

O amor era lindo.

Naruto Uzumaki nunca tinha ouvido falar de alguém que houvesse se apaixonado só de olhar nos olhos de outra pessoa, pelo menos não até acontecer com ele.

O amor era muito mais complexo do que ele havia imaginado, havia suas dificuldades, mas ele nunca pensou que quando se está realmente apaixonado, nós somos capazes de ultrapassar barreiras gigantescas.