escrita por Mumble Concluído
Capítulos 1
Palavras 440
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Drama / Tragédia
Meus pés não trazem nenhum calço, o cabelo volumoso está devidamente atado e com meus olhos cerrados acompanho a plenitude da sensação do ricochetear da suave brisa, a cada ida e vinda, exalando o aroma comedido da relva e madressilva.
Brincar na rua com seus colegas de sala é algo que muitas crianças amam. Agora, podendo comprar sorvete, seria mais perfeito ainda. Bem, seria, caso Fushiguro não tivesse sido incomodado por aquele ser irritante.
[CONCLUÍDA] Jeon Jungkook considerava o sobrinho de seu namorado, Park Jimin, um belo mimadinho por querer o tio apenas para si. Mas na verdade, o único realmente ciumento ali era o Jeon, que queria, porque queria, que seu namorado passasse o dia apenas consigo. Contudo, por motivos da irmã do Park ter que trabalhar naquele específico dia, a criança, de qualquer forma, teria que ficar com o casal até quando a outra chegasse, o que demoraria bastante.
Então, o que seria melhor para distrair o pequeno egoísta? Isso mesmo! Uma brincadeira!
Era final de tarde, o vento rápido e gélido denunciava que logo iria chover. Se balançava preguiçosamente,
cantarolando as melodias que tocava em seu piano.
Nanami Kento adorava brincar no parquinho, escalar os brinquedos, subir na casinha de madeira pela escada de corda, seus amiguinhos diziam que ele era corajoso por isso, ir no gira-gira, mas o único brinquedo que nunca conseguiu entender foi o balanço, tinha medo de cair dele, não sabia como usar aquilo.
Mas uma proposta de Gojo Satoru, seu coleguinha meio sem filtros, acaba por colocar um ponto final de vez nesse medo irracional e Kento descobre o quanto aquele brinquedo pode ser legal e por conseguinte se tornar o seu favorito, assim como essa memória se tornaria a sua favorita por muitos e muitos anos.
Era uma árvore bem alta, com galhos grossos em que se podia subir tranquilamente. Em certas épocas as folhas caiam e davam lugar a lindas flores pequenas e avermelhadas que vez ou outra se desprendiam dos galhos e grudavam em nossos cabelos. O Fabuão ficava bem em frente a casa dos meus avós, na roça, era enorme e fazia muita sombra, todos os eventos da comunidade eram feitos ali e tenho muitas recordações daquele lugar.
— Já percebera como minha escolha coloral é contraditória?
O que trajava sapatilhas abriu seus olhos anteriormente mantidos fechados, encarando a pessoa a quem havia lhe dirigido a palavra. O olhou confuso, e manteve-se em silêncio esperando o outro continuar e explicar.
— Eu gosto de preto, mas o amarelo faz eu me sentir em paz. Branco faz eu me sentir morto. Vermelho me faz parecer um pecador. É, é realmente interessante ver desta forma.
— Théo... Todas as cores fazem eu me sentir morto. Basta eu, decidir se irei ou não continuar morto desta forma...
— Eu prometo ser a cor que irá fazer você se sentir vivo, Alexandre. Minha escolha coloral sendo contraditória ou não.
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