HAPPY NATION - interativa.
escrita por DAVIJAVI
Capítulos 5
Palavras 6.898
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Drama / Tragédia, Ficção, Ficção Científica / Sci-Fi, Gay / Boys Love, Mistério, Romance / Novela, Romântico / Shoujo, Tragicomédia, Universo Alternativo
[ 👁️🗨️ ] 𝐁𝐋 — 𝐃𝐈𝐒𝐓𝐎𝐏𝐈𝐀 — 𝐎𝐌𝐄𝐆𝐀𝐕𝐄𝐑𝐒𝐎
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𝘏𝘢𝘱𝘱𝘺 𝘯𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯, 𝘭𝘪𝘷𝘪𝘯' 𝘪𝘯 𝘢 𝘩𝘢𝘱𝘱𝘺 𝘯𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯
𝘞𝘩𝘦𝘳𝘦 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘦𝘰𝘱𝘭𝘦 𝘶𝘯𝘥𝘦𝘳𝘴𝘵𝘢𝘯𝘥 𝘢𝘯𝘥 𝘥𝘳𝘦𝘢𝘮 𝘰𝘧 𝘱𝘦𝘳𝘧𝘦𝘤𝘵 𝘮𝘢𝘯
𝘚𝘪𝘵𝘶𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘭𝘦𝘢𝘥𝘪𝘯𝘨 𝘵𝘰 𝘴𝘸𝘦𝘦𝘵 𝘴𝘢𝘭𝘷𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯
𝘍𝘰𝘳 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘦𝘰𝘱𝘭𝘦, 𝘧𝘰𝘳 𝘵𝘩𝘦 𝘨𝘰𝘰𝘥, 𝘧𝘰𝘳 𝘮𝘢𝘯𝘬𝘪𝘯𝘥 𝘣𝘳𝘰𝘵𝘩𝘦𝘳𝘩𝘰𝘰𝘥
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Sabe, eu me lembro de quando a guerra acabou. Não da guerra em si – eu apaguei quase tudo – mas lembro do silêncio depois, daquele silêncio que parecia prometer algo bom. Eu tinha 17 anos e estava sozinho. O mundo estava em pedaços, e eu... Bem, eu só queria acreditar que tudo poderia melhorar. Quando o GCA foi anunciado, eu senti... esperança. Eles diziam que iam reconstruir o Oriente, dar sentido ao que foi perdido. Eu acreditava. Todos acreditávamos. Eles até distribuíram bandeiras para a celebração. Foi nesse dia que eu o conheci. Ele sorriu para mim, e, por um momento, eu esqueci como o mundo estava quebrado.
Depois disso, as coisas ficaram confusas. Ou rápidas demais. Não sei. Eles começaram com os decretos – primeiros os alfas, depois os ômegas, depois os betas... Ah, os betas. Não sei por que me incomoda tanto lembrar deles. Acho que é porque nunca parei para pensar no que aconteceu com eles. Mas ele – o homem que mudou tudo para mim – percebeu rápido o que o GCA realmente era. Ele me avisou, tentou me levar para o Ocidente, mas eu... Eu disse não. Como eu poderia confiar no Ocidente, depois de tudo que nos fizeram? Ele foi embora, e eu fiquei.
Então o GCA começou a me engolir. Eu não era mais eu. Eu era "Senhor Jiawei." Eles decidiram que eu deveria pertencer a alguém do exército – Kenji Jiawei, um homem que não vê pessoas, só posses. Agora vivo na mansão dele, onde tudo é ouro e silêncio. Silêncio, como aquele do fim da guerra, mas desta vez é mais pesado, mais cheio de coisas que eu não consigo nomear. Ele fala sobre o filho que vamos ter, como se isso fosse uma certeza. Eu me pergunto se vou conseguir olhar nos olhos dessa criança. Ou se vou durar até lá.
...
Honestamente, eu não sei por que estou contando tudo isso. Talvez porque a esperança dói, mas o silêncio dói mais.
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𝐕𝐀𝐆𝐀𝐒 𝐀𝐁𝐄𝐑𝐓𝐀𝐒: Até 31/03!
(Capa temporária ☝️ á procura de capistas)
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𝘏𝘢𝘱𝘱𝘺 𝘯𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯, 𝘭𝘪𝘷𝘪𝘯' 𝘪𝘯 𝘢 𝘩𝘢𝘱𝘱𝘺 𝘯𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯
𝘞𝘩𝘦𝘳𝘦 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘦𝘰𝘱𝘭𝘦 𝘶𝘯𝘥𝘦𝘳𝘴𝘵𝘢𝘯𝘥 𝘢𝘯𝘥 𝘥𝘳𝘦𝘢𝘮 𝘰𝘧 𝘱𝘦𝘳𝘧𝘦𝘤𝘵 𝘮𝘢𝘯
𝘚𝘪𝘵𝘶𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯 𝘭𝘦𝘢𝘥𝘪𝘯𝘨 𝘵𝘰 𝘴𝘸𝘦𝘦𝘵 𝘴𝘢𝘭𝘷𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯
𝘍𝘰𝘳 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘦𝘰𝘱𝘭𝘦, 𝘧𝘰𝘳 𝘵𝘩𝘦 𝘨𝘰𝘰𝘥, 𝘧𝘰𝘳 𝘮𝘢𝘯𝘬𝘪𝘯𝘥 𝘣𝘳𝘰𝘵𝘩𝘦𝘳𝘩𝘰𝘰𝘥
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Sabe, eu me lembro de quando a guerra acabou. Não da guerra em si – eu apaguei quase tudo – mas lembro do silêncio depois, daquele silêncio que parecia prometer algo bom. Eu tinha 17 anos e estava sozinho. O mundo estava em pedaços, e eu... Bem, eu só queria acreditar que tudo poderia melhorar. Quando o GCA foi anunciado, eu senti... esperança. Eles diziam que iam reconstruir o Oriente, dar sentido ao que foi perdido. Eu acreditava. Todos acreditávamos. Eles até distribuíram bandeiras para a celebração. Foi nesse dia que eu o conheci. Ele sorriu para mim, e, por um momento, eu esqueci como o mundo estava quebrado.
Depois disso, as coisas ficaram confusas. Ou rápidas demais. Não sei. Eles começaram com os decretos – primeiros os alfas, depois os ômegas, depois os betas... Ah, os betas. Não sei por que me incomoda tanto lembrar deles. Acho que é porque nunca parei para pensar no que aconteceu com eles. Mas ele – o homem que mudou tudo para mim – percebeu rápido o que o GCA realmente era. Ele me avisou, tentou me levar para o Ocidente, mas eu... Eu disse não. Como eu poderia confiar no Ocidente, depois de tudo que nos fizeram? Ele foi embora, e eu fiquei.
Então o GCA começou a me engolir. Eu não era mais eu. Eu era "Senhor Jiawei." Eles decidiram que eu deveria pertencer a alguém do exército – Kenji Jiawei, um homem que não vê pessoas, só posses. Agora vivo na mansão dele, onde tudo é ouro e silêncio. Silêncio, como aquele do fim da guerra, mas desta vez é mais pesado, mais cheio de coisas que eu não consigo nomear. Ele fala sobre o filho que vamos ter, como se isso fosse uma certeza. Eu me pergunto se vou conseguir olhar nos olhos dessa criança. Ou se vou durar até lá.
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Honestamente, eu não sei por que estou contando tudo isso. Talvez porque a esperança dói, mas o silêncio dói mais.
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𝐕𝐀𝐆𝐀𝐒 𝐀𝐁𝐄𝐑𝐓𝐀𝐒: Até 31/03!
(Capa temporária ☝️ á procura de capistas)
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