Fanfics com a tag Dor Sem Conforto

Sanji queria fugir.
Se Sanji fosse menos covarde, aquele futuro teria sido diferente. Um futuro bom. Para ambos. Principalmente para ela.
Quando a oportunidade de escapar surge na vida de Sanji, ele não hesita em deixar tudo o que ele conhece para trás. Como ele poderia continuar vivendo como um humano depois de tudo?

ou

Onde toda a vida de Sanji passou diante de seus olhos na beirada da montanha.

Beelzebub acreditava que estava se tornando melhor, mas a cada recaída menos ele tinha forças para se reerguer. Após ferir as pessoas que ele mais amava, ele se vê totalmente vazio, uma casca para ações ruins, completamente consumido pela sensação esmagadora de desespero. E em meio à escuridão e ao vazio que o consomem, ele se pergunta se ainda existe esperança para uma alma tão irremediavelmente perdida como a sua.

Admirar alguém não é como se você fosse o amar. Mas isso não impedia Sanji de confundir as coisas.
Admirando ou não, ele estava certo que aquilo era amor. Óbvio que era. Se não fosse, por que Zoro seria tão gentil em seus toques e palavras? Por que Zoro ainda continuaria ali?
ou
‘Eu teria lhe adorado’ servindo tanto para Niji, quanto para Zoro.

I dream with you every night
But this night just seem diferent ...
Like I'm doing something that I shouldn't...
But I want... so, so bad!
And tomorrow I will be praying to be what I should...
But tonight, let me dream that I am what I couldn't...

Kelmiro/angst/+16

Hanahaki ou doença do amor, como é conhecida, começa nos pulmões e cresce até chegar ao coração. A pessoa afetada por um amor não correspondido começa a tossir pétalas da flor favorita do alvo de afeto, daí em diante as flores vão crescendo até fincarem sua raiz no coração. Ninguém sabe sua origem e só há dois remédios conhecidos: esse amor ser correspondido ou uma cirurgia que remove as raízes dos pulmões. Por algum motivo ainda não explicado, retirar as raízes também leva junto todas as memórias relacionadas à pessoa amada. É uma calamidade tão rara — e estranha — que a maior das pessoas acha ser uma história para dormir, algumas sequer sabem da existência dela.
Chifuyu também era cético sobre a existência da doença, até tossir duas pétalas de rosas cor-de-rosa, um dia depois de descobrir que essas eram as favoritas de Baji.

[Chifuyu centric! Angst]

Para surpresa de Jason Peter Todd, não havia ninguém a quem culpar.


— One-shot · Angst · Jason!Centric

- Não seria lindo? Eu e você. Juntos. Quer dizer... - Ele soltou uma pequena risada, a brisa fria bagunçando seus cabelos. - Mais do que estamos agora.

O outro balançou a cabeça, um sorriso triste adornando a face. A brisa se tornou mais forte, as folhas da árvore fazendo sons cortantes ao se remexerem, como metais deslizando por uma pedra de amolar.

- Não poderíamos, nós-

- Nós já podemos. - Suas mãos se encontraram com as bochechas dele, os polegares acariciando delicadamente a pele pálida. - Estamos juntos, interligados... - Sua voz era doce, mesmo que seus dentes se raspassem, batendo levemente com a sensação gélida. O Sol estava sumindo do céu por detrás das folhas da árvore barulhentas em uma cacofonia a qual apenas crescia e tornava-se mais e mais alta. - Não tem o que temer, eu estou aqui. Nós já estamos vivendo o nosso 'Eu e você'.

O outro lhe envolveu em um abraço apertado o qual ele prontamente retornou, fechando os olhos e tremendo ao ser engalfado pela crescente escuridão.

- Interligados. - Ecoou, sua voz em um suspiro aliviado, quase inaudível com o som das folhas das árvore. Elas sempre foram impossíveis de se ignorar assim? - Te amo.

- Urg. Você sempre foi o grudento da relação. - O que estava preso nos braços do amado revirou os olhos com travessura, contorcendo-se um pouco no abraço apertado. Bem apertado. - Também te amo, bobo.

- Boa sorte tentando fugir.

O Sol não estava mais no céu, apenas nuvens escuras e carregadas. A frase dele foi quase totalmente impedida de ser escutadas por cima de seus dentes que ainda batiam sem parar. Precisavam de voltar para algum lugar quente. O revirar em seu estômago piorou. A brisa gélida aumentou. O sentimento que tentara esconder arrastando-se para fora de seu âmago, as unhas cravando em sua pele dolorosamente.

- O-o quê?

O abraço se firmou, dando voltas e ainda mais voltas em torno de todo o seu torso. A expressão doce do outro estava sendo consumida, devorada gradativamente pela escuridão, somente seus olhos escarlates brilhavam.

- BOA SORTE TENTANDO FUGIR!!