Fanfics com a tag Ohp

Quando Taehyung, um pintor peculiar, colocou seus olhos pela primeira vez na figura de Hoseok, um dançarino, soube que precisava registrá-lo em uma tela em branco imediatamente. Sorte a dele, então, era a que tinha de entregar uma gravura para o seu professor na próxima aula e o Kim faria do Jung, em seus cabelos ruivos, o seu modelo a qualquer custo.

Os religiosos costumam acreditar que a dádiva da perfeição é concebida apenas a uma divindade acima de nós denominada “Deus”. Eu gostava de pensar em duas opções: Ou Jung Hoseok, de fato, é um deus coreano ou os religiosos estavam enganados quando afirmavam isso. Mas, com o tempo eu acabei percebendo que meu namorado é banhado por imperfeições, e acreditem, existe sim um lado obscuro em namorar Jung Hoseok.

Hoseok conhece os namorados que tinha. Sabe o quão pavio curto Yoongi é, ainda mais quando causava ciúmes de uma forma tão descarada. E Taehyung... Ah, o loiro sabe como Taehyung não gosta quando qualquer um de seus namorados são olhados com outras intenções. Hoseok também tinha conhecimento do que os dois fariam consigo naquele quarto de hotel, e estaria mentindo se negasse estar ansioso por aquilo.

Hoseok é um jovem empresário, que no auge de seus 25 anos de idade, herda de seu avô uma das maiores redes de confeitaria da Coreia. E após sair de um relacionamento fracassado, encontra em Jimin, um rapaz simples do interior, a solução de todos os seus problemas.

Doce é algo que não dá pra não gostar, Jung Hoseok que o diga. Ele é completamente apaixonado por todo tipo de doce, porém tem um que é o seu favorito e ele não troca por nada nesse mundo: bolo de cenoura com calda de chocolate.
Esse é o doce que Hoseok considera o manjar dos deuses. Com isso, pequenos olhinhos observadores notaram essa adoração ao doce e para agradar aquele que lhe deu um lar e muito amor, iria tentar fazer o tal bolo de cenoura.
Yoongi só torcia para que desse tudo certo.

“— Ele disse que beijar é igual a brincar de casinha, a gente só faz com quem a gente gosta – respondeu de forma inocente o que tinha escutado do irmão.

— Ah, sim – o mais alto ainda não tinha entendido muito bem, era criança demais para ter maldade, mas Taehyung era mais velho, se tinha dito aquilo, era porque tinha razão – Não, Suga, eu nunca brinquei de casinha, nem beijei ninguém na boca.”

“Yoongi não precisou de mais palavras, se não tinha mostrado sua escolha até aquela hora, iria mostrar agora.

Com esse pensamento, que se sentou na cama, virando para o moreno que estava sentado também, com as costas na cabeceira da cama, em um movimento rápido, sentou-se no colo do namorado.”

Em uma bela manhã de sol, Hoseok, mais conhecido como o menino cego, escutava atentamente os pés em sincronia baterem no assoalho da sala, e foi exatamente naquele instante que ele decidiu, iria sim dar a si alguns motivos para viver, e lógico, o seu tutor de dança, Yoongi, iria fazer de tudo para aquele principiante se sentir à vontade. Afinal, dançar é amar a si mesmo.

Quando você atropela acidentalmente alguém, mesmo que o sinal estivesse verde, as responsabilidades são suas. A de levá-lo ao hospital; a de ouvir o que o acidentado tem a dizer; a de levá-lo a um café; e, principalmente, a de se apaixonar por ele.

"Enquanto seus dedos dedilham as cordas do violão, tocando as melodias doces de uma bossa nova, Taehyung relembra de todos os seus momentos mais especiais junto do ex-namorado, Hoseok.

Não importava mesmo por onde ele andava, desde que, no fim, pudesse retornar para si novamente."