Fanfics com a tag Osamu Dazai sem o gênero Fábula

É incrível como consegue ser delicado ao apertar a minha carne mesmo tendo toda aquela força sobre-humana.

[ Bungou Stray Dogs] [ Soukoku - Dazai x Chuuya ] [ Implied sex ]

"Se Dazai viveu uma vida repleta de vergonha, então eu vivi uma vida repleta de arrependimentos e melancolia".

© womoide

Incapaz de viver o presente, Dazai se prende às memórias de 15 anos atrás.
Um tempo em que ele e Chuuya eram apenas dois adolescentes tentando sobreviver.
Entre uma dose e outra de saquê, ele questiona o sentido de ainda estar vivo, e o motivo pelo qual o amor de sua vida foi embora sem dizer uma única palavra, deixando-o sozinho naquele quarto de hotel.

Mas agora, 15 anos desde o desaparecimento de Chuuya, Dazai encontra uma pessoa com os mesmos olhos azuis pelos quais havia se apaixonado. Seria essa pessoa um delírio, fruto das quantidades excessivas de álcool, ou estaria realmente diante de seu amado, que desejou por tantos anos reencontrar?!

A maior conquista da vida de um pirata não é ter múltiplas mulheres, ouro, ou um grande navio. Para um pirata, o que verdadeiramente importa é a sua reputação.

Chuuya Nakahara e Osamu Dazai são dois piratas que cresceram juntos, e se tornaram os capitães do navio do falecido Capitão Mori. Mas em uma vida de aventuras em alto mar, a atração fatal foi o que realmente uniu esses dois piratas.

Isso até que Dazai decidisse fugir no meio da noite, levando consigo não apenas parte de todos os tesouros, como também o coração partido de Chuuya.

Agora, dois anos depois, o Capitão Nakahara navega pelos mares em busca do ex-amante para obter respostas, ao mesmo tempo em que deseja que toda a sua tristeza possa ser levada através dos ventos do Pacífico.

Nakahara poderia ter um ótimo gosto para bebidas — principalmente para vinhos — mas sua tolerância ao álcool era decepcionante.

O fato é que Chuuya gostava do natal e Dazai gostava de Chuuya, então a época acabou se tornando especial para eles – dois pirralhos perdidos que aprenderam a ter um ao outro ao menos em um dia, ao menos no natal.

Desde a primavera do ano de 2018, a cidade de Yohokama nunca mais teve dias de paz. Um assassino misterioso atuava impiedosamente contra a vida das pessoas, matando-as sem qualquer hesitação e de forma brutal. As vítimas, todos homens infiéis, eram encontrados com uma camélia vermelha entre seus lábios. Aquela era a assinatura do crime.

O que a polícia não sabia era que, antes da morte, todos aqueles homens haviam tido um encontro com o demônio. Um garoto ruivo de cabelos longos de 22 anos, vestido sempre um chapéu preto sobre a cabeça. 

Seu nome era Chuuya Nakahara, agora conhecido como “O Assassino da Camélia”.

Contudo, em meados do outono daquele mesmo ano, novos corpos começavam a aparecer, mas os padrões de assassinato eram bem diferentes. As vítimas não tinham distinção de gênero, e eram encontradas já sem vida no rio de Yokohama. Mas dentro da boca, sempre a mesma flor entre os lábios. Logo, ficou claro que não havia apenas um Assassino da Camélia em Yohokama, e sim dois.

O único problema para Chuuya era que ele próprio não fazia a menor ideia de quem seria esse segundo assassino e quais eram as suas intenções em usar as mesmas camélias vermelhas.

Chuuya via sua dislexia como fraqueza e, portanto, a escondia de todos. Quando se é um dos mais respeitados membros da máfia do porto — ainda que tão jovem, com apenas dezoito anos —, não se pode dar uma abertura como essa.
Dazai, no entanto, o mostraria que estava tudo bem em ser disléxico. Aquilo não o tornava menos do que qualquer outra pessoa.

Ele ainda vai me achar horrível se eu falar o quão bonito ele é pra mim?

Algumas páginas do diário de Nakahara Chuuya.





Seria melhor tê-lo esquecido.