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Os jogos da Olimpíada eram exaustivos e reconfortantes, afinal, tinha realizado seu sonho e tinha tudo o que sempre quis, contudo, Hinata tinha a maior das conquistas em sua vida. Não importava qual fosse o resultado do jogo, sempre teria um abraço para que pudesse voltar e se reconfortar, pois sabia que, acima de tudo, amava seus dois amores.

Kei e Tetsuro tinham um relacionamento calmo e saudável, sempre se deram bem e nunca discutiam. Era perfeito! Contudo, mesmo tendo a certeza de que era amado, Tsukishima ainda tinha sua maior insegurança: o relacionamento anterior de Kuroo.

Osamu nunca acreditou ser digno de receber declarações de amor ou coisas que englobam esse mundo tão desconhecido. Entretanto, depois de conhecer Rintaro Suna, tudo mudou, já que o jogador era um romântico nato. Ao receber o tão sonhado buquê de flores, Miya não imaginava que algo tão clichê e considerado tosco fosse o fazer chorar de pura felicidade.

Estar em uma Festa Junina com o amigo talvez fosse a melhor forma de esquecer que a pessoa que mais amou em sua vida estava, atualmente, noivo de outro. Mas era estranho como tudo ao ao seu redor o lembrava dele, até mesmo naquele ambiente que parecia tão inofensivo.

Amar às escondidas era dilacerante para qualquer um, porém era ainda mais difícil se fossem duas pessoas do mesmo gênero. Em uma realidade onde relacionamentos homoafetivos são considerados escória, dois príncipes mantinham relações nas sombras, longe de todos aqueles que poderiam destruir aquele laço tão belo e puro. Contudo, quando menos esperavam, tiveram que se separarem e serem prometidos para outras pessoas, porém, mesmo com seus respectivos cônjuges, seus sentimentos não morreram e só aumentaram; e isso era possível ver quando seus olhos se encontravam, até porque olhos não mentiam.

A vida é feita de contrastes, ora bela e pura, ora horrível e destrutiva. O que Akaashi Keiji não imaginava era que, sim, as suas tão amadas pétalas brancas haviam sido sujas de vermelho sangue.

Destruído por um término, Daichi decidiu que deveria pedir perdão à moda antiga: dar flores. Afinal, um buquê de flores cura tudo, certo?