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Dean propõe uma pequena brincadeira pra Sammy, mas será que essa aposta não irá despertar algo mais nos dois irmãos?

"Beijei a curva de sua cabeça, abaixada para caber em meu aperto, acariciando seus cabelos.
_Sammy...
Ele me olhou e seus olhos imploravam. Foi o bastante.
Desci, beijando sua bochecha, seu pescoço, lentamente, o empurrando até minha cama, enquanto com a perna batia a porta.
Ele caiu sobre meus lençóis, seus olhos desesperados, ansiosos, suplicantes. Ele agarrou meu cabelo e inclinou a cabeça, me permitindo livre acesso.
Deus, eu sabia o quanto isso era errado. Todos os dias da minha vida, eu havia desejado isso, sonhado com isso, mas como eu sabia que era errado. Ainda assim, eu não conseguia parar... eu não suportaria.
Abri sua camiseta com força, distribuindo mais beijos por seu tórax já bem mais forte, devido nossas constantes caçadas. Ah, como eu amava aquele garotinho de 16 anos, ali, entregue a mim, só a mim.
Apertei mais sua cintura, sentindo suas pernas fecharem em minhas costas. Comecei a brincar com seus mamilos, mordendo e chupando, chupando e mordendo, até ouvi-lo gemer repetidas vezes meu nome, sem respirar.
_Mais Dean... _foi tudo o que ele pediu, mas eu sabia o que ele queria, eu faria tudo o que ele pedisse."

"Eu precisava de Sam. Não importava se fosse errado, insano ou doentio. Já haviam me dito isso. O que nós tínhamos era intenso demais para permanecer no fraternal. Nossa vida era no limite. Precisávamos aproveitar cada pedacinho de amor que compartilhávamos ou senão nos tornaríamos frios e desumanos. Depois disso, deixei de me sentir sujo por imaginar gozar com meu irmão. Nossa relação incestuosa parecia pouco frente ao sofrimento dessas noites intermináveis, desses sonhos insaciáveis para ambos. Mas isso iria mudar. Hoje eu estava decidido a isso."

Sam estava tendo alguns sonhos estranhos e Dean o pega no flagra... e agora, será que isso abrirá seus olhos frente ao seu irmãozinho ou apenas o causará uma confusão danada?

Sorri, tentando demonstrar confiança, para que esse não revidasse. Ele relaxou parcialmente, ciente de que nunca seria capaz de fazer-lhe nenhum mal. Me lançou um olhar desconfiado, mas sua brecha foi o bastante para que eu retirasse as algemas e as prendesse rapidamente em seu braço esquerdo e na cabeceira da cama de solteiro extremamente larga para o modelo.
_Mas que porra é essa, Dean?! _exaltou-se ele, puxando seus punhos fechados da prisão, como se só com sua força física pudesse quebra-la.
Alarguei meu sorriso, pegado a outra algema e prendendo sua mão direita, posicionando-o no meio da cama, esticado e exposto para mim. Subi na mesma, ficando rente ao seu corpo, sem toca-lo.
_isso Sammy... _disse, passando a língua por meus lábios, sedento em encara-lo. _Sou eu tomando o que me é de direito.
_O quê...? _o impossibilitei de continuar, tomando sua boca em um beijo ensandecido de desejo.

"Oh, eu tenho um corpo cheio de licor com um pouco de cocaína
E estou me sentindo como se fosse um metro mais alto
Então deite, deite
Você está com as pernas pra cima
Com o demônio em seu olhos
Deixe-me ouvi-la dizer que quer tudo isso
Diga agora, diga agora"

Dean demônio e Sam sem alma... uma fic unicamente lemonada, baseada na musica Gorilla do Bruno Mars

"_Não acredito que está fazendo isso. _disse Sam, raivoso, sua voz engrossando pelo tom pesado, lágrimas rancorosas escorrendo por suas bochechas. _Olhe, se for por papai...
_Não. _cortei, sentindo seu olhar de confusão em minha cabeça abaixada. _Não tem haver com papai. Claro, isso ajuda um pouco, mas, existem outros motivos.
Como o fato de nosso pai ter me ordenado que lhe matasse. Pensei, ironicamente. Ou o fato de eu nunca conseguir cumprir algo assim, por só me imaginar lhe fodendo em cima dessa maca desajeitada.
_Então o quê...? _insistiu Sam, me fazendo olha-lo com fúria.
Eu já não suportava mais esse peso todo. Não suportava mais carregar esses sentimentos, essas ideias absurdas em minha mente. Eu precisava tomar uma atitude. Era um caçador, precisava agir como tal. Mesmo que Sam fosse me odiar depois, isso não importava mais. Pois agora nós dois morreríamos e eu poderia enfim confessar meu pecado.
_Sammy... _choraminguei com a mandíbula travada, caminhando em passos largos para onde ele estava sentado. _Eu não suportaria.Não suportaria viver em um mundo que você não existisse mais. Um mundo que seu sorriso contagiante não aparecesse com suas covinhas, que seus olhos claros não brilhassem em cada tarde e que seu mau humor típico não me fizesse sorrir de manhã...eu te quero tanto..._disse mais em um sussurro, observando rapidamente seus olhos arregalados de surpresa, tomando sua boca em um beijo desesperado."

Dean lutava para evitar aquele sentimento impuro por seu irmãozinho caçula, mas será que o mais novo também pensava o mesmo?
E quando esse o chama para ajudá-lo em seu quarto? será que seu pequeno Sammy não tem nenhuma segunda (talvez terceira) intenção?

"_Eu ando seguindo você minha vida inteira! _continuei, como se esse não houvesse falado, o obrigando a se calar. Dean havia estourado a represa que eu construíra por meses e meses desde minha volta de sei lá onde, desde a morte do demônio de olhos amarelos e a descoberta de seu pacto. Era uma represa de madeira, concisa, mas frágil em sua estrutura. Assim como minhas emoções, como meu desespero pela perda iminente de meu irmão e pela esperança de um futuro diferente, um futuro com Dean. Deus sabia o que eu sentia por meu irmão e que aquilo ultrapassava os parâmetros convencionais. Mas eu fora tão bom em esconder tudo, guarda as águas revoltas em uma caixinha no fundo do meu ser... Agora que essa represa estava desfeita, nada mais me impediria de despejar tudo o que eu guardara por tanto tempo, tudo que eu desejava esclarecer antes que ele partisse. Antes que fosse tarde demais. _Eu venho observando você desde os meus quatro anos, Dean. Estudando você, tentando ser como meu irmão maior. _balancei a cabeça, surpreso da fidelidade de minhas palavras. _É, eu conheço você. _pude sentir as lágrimas se formando em meus olhos, tanto tempo acorrentadas pelo medo de assumir meus pensamentos. _Melhor do que qualquer pessoa no mundo inteiro.
Dean apenas me encarou, mas eu pude ver a clareza surgindo em seu olhar. Ele estava me enxergando, me observando realmente, não apenas dando de frente comigo, como se tudo fosse um grande jogo e eu fosse mais um dos personagens, uma das vítimas que ele precisa salvar.
_E eu não o culpo. _conclui, dando de ombros. _Só que...
Rolei os olhos, de certa forma indignado com a facilidade com que eu deixara que meus sentimentos me domassem, surpreso pela fragilidade em que me encontrava.
Sabia que se continuasse muito mais, não poderia mais repreender-me. Por isso, silenciei o choro entalado em minha garganta, a queimação em meus olhos.
_O quê? _ele pressionou, surpreendendo-me pela segunda vez naquela noite.
_Só que eu quero que você pare de fingir e seja meu irmão de novo. Porque... Porque sim.
Minhas sobrancelhas uniram-se em desespero, meus olhos marejados, perdidos e tristonhos.
Dean continuou olhando fixamente em meu rosto por longos minutos. Questionando até onde ia à verdade em minha fala.
Logo seu olhar decaiu para o chão, um biquinho indignado se formando, justamente quando ele perdia a causa e não possuía respostas.
_Ok. _concordou subitamente. Eu soltei um suspiro aliviado, segurando minha cintura com as mãos em plena rendição. _Só... Sammy? _chamou Dean, olhos verdes profundamente adentrando os meus mais uma vez, causando-me um tremor inusitado.
_Hum...? _respondi em um resmungo, sem ter certeza da força da minha voz.
Ao invés de me responder, Dean deu longos três passos em minha direção, estancando bem em minha frente, agora em uma postura totalmente nova. Uma postura que eu só vira quando ele interrogava nossas caças.
_Tem certeza que é só isso?
[...]
Me deixei aproximar, hipnotizado pelo momento.
_Diga pra mim, Sam... _sussurrou Dean, uma suplica em forma de pedido, um apelo em forma de oração. Percebi seus olhos caindo até minha boca, seus lábios sendo molhados por sua língua em uma imagem profana e maravilhosamente sexy. Entreabri minha boca, salivante, necessitando de ar. Ele voltou o olhar ao meu, sem se mover um fio, esperando. _Diga o que eu preciso ouvir.
Gemi, desesperado diante de sua entrega.
Só me importava meu desejo por Dean. Necessitava dele, como o homem necessita de ar, como a planta necessita de sol, como o peixe necessita de água... E eu sabia exatamente o que ele precisava ouvir.
_Eu sou seu, Dean. _murmurei, outra confissão trocada praticamente em silêncio. Ouvi meu irmão suspirar. _Eu quero ser seu.
No instante seguinte nossos lábios já se uniam."

Desci minha boca por sua clavícula, caminhando em beijos molhados até sua orelha, mordiscando seu lóbulo.
_Agora maninho, quero que você solte todos os gemidos gostosos pra mim, ok? _ordenei, ronronando em seu ouvido. _Se fizer direitinho, prometo lhe deixar me tocar.
Sam suspirou, não soube dizer se ressentido ou esperançoso, gemendo baixinho logo em seguida, ao sentir minha mordida agressiva em seu ombro.
Gargalhei, jogando minha cabeça pra trás, as palavras de Lisa repentinamente ressoando claras em minha mente.
"Você tem tanta coisa enterrada, Dean. E você continua enterrando, enterrando e enterrando. Você acredita mesmo que pode ter uma vida assim e não pirar? E ai? É só beber meia garrafa por dia e tudo bem?" Aquilo me feriu na época. Mas eu sabia que era a verdade, ainda agora. O que eu estava fazendo? Qual era o prazer do meu demônio? Continuar me afundando cada dia mais nesse mar de desespero, empurrando-me para o vazio de mim mesmo. Era o mesmo com Sam. “Vocês têm a coisa mais doentia, complicada e maluca que já vi. E no momento que ele passou por aquela porta eu sabia que havia acabado." Sim, Lisa tinha razão. Eu e Sam éramos doentes um pelo outro. De uma forma irrevogavelmente e indiscutivelmente insana.

" O que estava acontecendo comigo?
Meu corpo tremia muito, pelos cresciam, minha coluna estava partindo ao meio...
Lentamente minha voz tornou-se em um rugido animalesco. Depois um urro brutal. Logo eu uivava. De onde essa voz saia? Isso não era eu. Eu era humano... não era?"
***
Sam e Dean são irmãos caçadores, mas no dia que descobrem sentimentos fortes um pelo outro uma catástrofe acontece...

"Olhei para papai, apontando, ama posicionada. Jhon confirmou com a cabeça, olhos perspicazes. Avancei, sem relutar, pronto para atirar.
Foi quando Sam gritou. Gritou o meu nome. Assustado, olhei em sua direção, mas já era tarde demais. Ele não estava em perigo. Ele me alertava. Quando virei na direção que seus olhos encaravam, um grande cachorro peludo e negro pulou em meu peito, rasgando um pedaço de meu ombro. Urrei, desesperado, atirando."
***
Um amor que precisará enfrentar muitos desafios... será que um caçador como Sam vai aceitar o que seu irmão é... o que sua paixão se tornou?

"O olhei, amoroso, sentindo seus dedos deslizarem por meu pelo lavado.
_Você é meu único amigo, Dee... o único no qual eu confio... _disse Sam, coçando minha barriga.
Lati em aprovação, pensando em tudo que eu sentia e não podia dizer... Tudo que eu escondia do meu Sammy.

Nunca tinha sentido isso antes pelo meu proprio irmão, um sentimento estranho, depois que Azazel matou Jessica, nunca mais me apaixonei por outra pessoa, nunca tive esse sentimento de novo, Sabe? Será que ele me ama do mesmo jeito?