Fanfics de A Menina Que Roubava Livros - Tags Romance e Rudy Steiner sem o gênero Ficção

Toda a família de Liesel fora levada pela morte, assim como seus amigos e vizinhos. Na rua Himmel, a única coisa que sobrara fora uma menininha magricela e seu enorme desejo de que aquilo fosse apenas um sonho. Não era.

Depois do bombardeio, Liesel fora adotada pela segunda vez em sua vida. Desta vez por Ilsa Hermann, a esposa do prefeito.

Simultaneamente, Max conseguiu fugir do campo de concentração com a ajuda de um soldado que lhe devia um favor.
Ela precisando de carinho e ele de um ombro amigo. – Normalmente é assim que nascem os romances.

Um doce fim para a ladra de livros mais famosa de todo o mundo, Liesel Meminger, e seu fiel companheiro, Rudy Steiner.

"Assim longos anos foram passados de todos juntos. Max continuou sendo um fiel amigo de ambos. A garota escreveu vários livros que comoveram o mundo e guardou em seu coração cada um dos que fizeram parte de sua vida, colocando até mesmo em vidro a sanfona que fora de seu pai, Hans e antes da família de Max, guardou as lembranças de todos que a fizeram tornar quem era: sua mãe, seu irmão, papa, mama, o prefeito e sua mulher, seus três filhos e netos, Max e, não menos importante, Rudy."

[EM HIATUS]

" — Sobre o que fala esse livro, Saumensch?

— Sobre um menino muito parecido com você, Saukerl. — respondeu ela sem olhar para ele — Ele também importuna sua vizinha, pedindo por um beijo, como você fazia.

— Perdi as esperanças, Saumensch. Agora não peço por um beijo, mas seria bom se você me perdoasse. O que me diz?

— Eu já te perdoei, Rudy. — ele percebeu que ela falava sério quando a ouviu pronunciar seu nome — Mas tem algo que não sei se conseguirei perdoar.

— Mas o que eu fiz? — perguntou ele confuso.

—O que você deixou de fazer, Saukerl idiota.

E então ele percebeu. Ela não falava sobre o episódio na casa do prefeito. Falava sobre a pergunta que ele guardava em suas cordas vocais sempre que a via. E que, aparentemente, a menina pedia que fosse feita. Ele se encheu de uma coragem que não sabia ter perdido e, com a voz baixa, trêmula e cheia de incerteza, sussurrou:

—Que tal um beijo, Saumensch? "