Fanfics de Alice Nine - Classificação Dezesseis sem o personagem Personagens Originais sem o gênero Policial

— Você quer que eu vá embora? — Sua voz soou quase morta, baixa, mas não sussurrada, apenas desaparecida dentro da multidão de sentimentos que agora lhe assolavam.
— Não... — Ele suspirou derrotado, fungando. — Eu quero... Eu quero que você morra Takashi. Eu quero que queime no lago de óleo fervente, que sofra na porra da montanha das agulhas. Quero que essa sua maldita língua dupla seja arrancada por demônios quando chegar ao inferno, vez após vez, por toda a eternidade, porque você é um miserável, mentiroso, imbecil, bastardo.

Nos corredores da PSC Company Kohara corria para chegar ao compromisso que tinha com o restante dos integrantes de sua banda enquanto olhava em seu relógio de pulso o quão atrasado estava. No final do corredor avistou de longe um elevador o qual já estava quase fechando totalmente e apertou o passo para poder alcançá-lo, não tinha tempo o suficiente para esperar o elevador retornar. Esticou o braço ante o mesmo para impedir que a porta se fechasse, entrando de forma brusca em seguida, sem ao menos notar quem estava dentro...

Olhava-o andar de um lado pro outro, deixando no ar aquele cheiro amadeirado que se mesclava com a fumaça mentolada do cigarro fazendo a mistura perfeita entre os dois vícios do guitarrista.

Tabaco e Shou.

"Não havia a necessidade de estarem colados todos os dias, sequer precisavam de conversas sem sentido, estavam bem com os longos períodos de silêncio e mãos dadas."

Aposto que vocês morrem de curiosidade sobre nos? Se nos beijamos, se namoramos uns com os outros e entre outras perguntas por isso estou fazendo esse diário secreto, uma fã será premiada para ganha-lo e ira descobri todos os segredos dos j rockers.

Todos nós temos um destino. E não há como fugir dele.

[SaxSh]

Uma serie de pequenos contos sobre um relacionamento.
Os dias bons e os dias maravilhosos. Os dias ruins, e os dias péssimos.

Quando a vida lhe dá uma chance de mudar, você deve agarra-la com unhas e dentes.

Lavou o rosto, a água estava tao fria que sentia sua pele rachar, e suas mãos duras, enquanto encarava-se no espelho não pode evitar de pensar que da primeira vez que Shinji havia se levantado para ir embora ele chegou a implorar para que ele ficasse. Shinji nunca ficava.

Naquela realidade em que vivia era um cientista, físico em busca de algo maior, mas que no final seu ciclo de amizades acabava se fechando em dois colegas de trabalho, uma planta e duas inteligências artificiais. E é claro, os almoços de domingo na casa de seus pais, onde ouvia sua mãe falar sobre como seu irmão estava feliz com o emprego bem-sucedido e sua prima havia mandado fotos das duas filhas gêmeas — dois anjinhos, quando vai me dar netos Takashi? — seus olhos estavam fixos na caneca de café com uma estampa boba com dois ratinhos onde se lia “A resposta é 42”.

Suspirou ao perceber que havia se perdido em devaneios. Pegou o café entre as mãos, sentindo o aroma, o doce aroma de mais algumas horas acordado sem se sentir uma ameba. Claro que aquele aroma ficava melhor com uma pitada de canela e pimenta caiena. — Perfeito… — sussurrou ao provar o café da maneira que gostava. Melhor que isso só quando estivesse em casa e pudesse colocar uma dose de uísque no café.