Fanfics de Banana Fish - Tag Lírica sem o gênero Musical (Songfic)

"... O tempo já estava no fim.
Quase esgotadas as forças para respirarem.
Tocarem.
Suprirem os desejos mais ardentes.
Quase limitados ao olhar um do outro.
Mas os sorrisos eram cadenciadas palavras murmuradas aos quatro ventos.
Porque sabiam...
Mesmo que o tempo acabasse, o amor jamais acabaria..."

"... Irritante mesmo era perceber que esmerou-se tanto para disfarçar a própria tolice.
Sua inútil capacidade de mentir.
Mas se perdoou!
Tarde demais para arrependimentos.
Tarde demais para sentir magoa.
Tempo de sobra para sua irremediável saudade.
Eternidade pouca para tanto amor..."

"... Já me acostumei a caminhar sozinho.
Perdido no emaranhado de lembranças quentes e dolorosas.
Todas elas sobre você.
Sobre nós.
Já me permiti entender que o amor é atemporal e sutil.
Já me acostumei..."

"... Eu estive perdido, mas você me encontrou.
Eu insisti na solidão, mas sua bondade e compaixão me resgataram do inferno.
Talvez não haja futuro.
Talvez não haja um paraíso.
Mas se houver um 'nós' eu jamais me perderei outra vez..."

"... Milagres?
Ah...
Eles existem.
E esses olhos verdes nem precisam estarem abertos.
Palavras?
Pra quê?
Se foi em meio ao silêncio que pude sentir sua boca na minha.
Milagres?
Ah...
Apenas pequenos milagres..."

"... E meus olhos, cerrados com força, não confirmam se as ilusões são mentiras, ou se a realidade fria e impiedosa me flagela, mais uma maldita vez.
Se sozinho e saudoso.
Amargurado
Ou amparado por meu maior segredo.
Consolado.
Acolhido.
Finalmente, aceito..."

"... A chuva cai lá fora.
Mas a tempestade está bem aqui!
Dentro do meu abraço.
Tremendo.
Sinto!
Sinto o coração dele martelar.
E as lágrimas ainda me molham.
Ah...
Vai ficar tudo bem!
Sabia disso, Ash?..."

"... Pela janela o sol parecia resignado.
Como alguém que sabe que vai partir e abandonar tudo que tem.
Como a escuridão que permite à luz voltar a brilhar.
Eu admirei as cores mudarem, vagarosamente.
E, de repente, meus olhos choraram.
Só havia dor!
Minha vida já começava a desvanecer, tão conformada quanto aquele sol..."

"... Seremos iguais, mesmo que os delírios transpassem minha razão.
Conturbados e alinhados, mesmo que separados pela morte.
Seremos os variáveis tons pálidos de cada entardecer.
As metades da mesma tragédia.
Amor e saudade!
Por dentro dor.
Por fora ilusões..."

"... O vento vem e leva a paz.
E volta, trazendo o cheiro da fumaça que envolve a cidade.
A dor leva a resiliência.
Releva minha pouca paciência.
E depois, volta!
Tortura.
Faz chorar.
E faz amar.
E faz quase morrer de tanta saudade..."