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Fanfics de Bates Motel sem o gênero Saga

Renaissance

escrita por clarevenneta
Fanfic / Fanfiction Renaissance
Em andamento
Capítulos 1
Palavras 920
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bates Motel
Gêneros Lésbica / Yuri
Danielle é suíça, quando tinha 2 anos de idade seu pai e sua família se mudaram para Nova York, incentivada desde cedo pelo seu pai a preservar e investir, hoje ela trabalha em Wall Street, em um dos maiores bancos de investimento do mundo, ganha muito bem para estar ali e vive uma constante rotina de infelicidade por se sentir escrava do dinheiro, capitalismo americano e sua rotina de casal com seu marido que você frustrado com a vida.

Julie é francesa, se mudou para Nova York ainda jovem com 17 anos, com o sonho de ser uma atriz da Broadway, só que acabou enfrentando muitas dificuldades quando chegou nos Estados Unidos e hoje ela ganha a vida como garçonete em uma cafeteria na 5 avenida da cidade.

Ao longo da história as duas acabam se conhecendo e...
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Summertime Sadness

escrita por Medusa420
Fanfic / Fanfiction Summertime Sadness
Em andamento
Capítulos 2
Palavras 4.226
Atualizada
Idioma Português
Categorias Bates Motel
Gêneros Drama / Tragédia, Famí­lia, Literatura Erótica, Policial
Ela estava sentada em sua cama olhando para a carta que tinha em suas mãos, enquanto a chuva pesada caía lá fora lembrava-se da cena horrenda de ter encontrado sua mãe pendurada por uma corda no porão, este era o sexto aniversário de seu suicídio. A morte de Cristine trouxe à tona muitas coisas que ela não pensava serem possíveis, coisas que deixariam qualquer pessoa normal arrepiada, como seu pai estar envolvido com o negócio local até o pescoço, comércio ilegal de maconha, prostituição, tráfico internacional de pessoas, assassinatos, além de descobrir também que este ser desprezível que a criara como filha na verdade não era seu pai e sim seu tio.
As revelações da carta não eram mais uma novidade para ela, que sentia menos dor a cada vez que lia as palavras ali escritas, apenas uma coisa ainda a entristecia, saber que tudo foi uma grande ilusão. Apesar de não ter vivido o sonho americano, ela tinha um lar, um irmão estranho e distante, uma mãe amorosa e reservada, um pai mais ausente que o normal. Antes de tudo acontecer, Rita lidava bem com as coisas, seguia as regras, não fazia muitas perguntas, cuidava da própria vida e, vez em quando saía com algumas amigas.
Não havia muitas chances de que ela fosse lembrada, mesmo em uma cidade pequena, a não ser pelo anuário do colégio. Fazia planos para não muito além de seu tempo, costumava pensar em um dia de cada vez, acreditava que as regras mantinham as pessoas longe do mal, confiava no sistema e não se preocupava com possibilidades aleatórias.
A verdade foi para ela a experiência mais dolorosa e, só conseguia pensar nas coisas que aprendeu depois de ver seu mundo ser destruído. Essas coisas consumiram sua mente em uma velocidade assustadora, como um apagar de luzes. Ela já não era mais a mesma, as coisas haviam mudado, sua vida tinha iniciado uma queda vertiginosa até o fundo do poço. Aquela adolescente que seguia as regras e tinha medo de tudo não existia mais; deu lugar a uma mulher prática, que tomava decisões rápidas e não se importava mais com o caminho que precisava seguir se fosse chegar ao destino que queria. Parte dessa mudança veio das decisões que tomou quando se viu sozinha.
Descobrir os segredos sujos de seus pais a deixou sem um norte para seguir, mergulhando no álcool, relações abusivas e por fim as drogas. Ao menos uma coisa boa veio disso tudo, Remo Wallace, o único que se importou em entender que não era só birra de uma garota mimada, mas sim um pedido de socorro de alguém que havia perdido o sentido e não sabia como sair daquela situação. Ela havia conhecido Remo junto com um de seus novos amigos em uma festa na praia, quando decidiram comprar um barato para animar as coisas. A princípio, ele era só mais um traficante e as coisas ficaram só na amizade por um bom tempo, ela o procurava quando queria mais, ligava a qualquer hora.
A relação dos dois mudou em uma festa em que ele seria o fornecedor. Ela estava chapada, fazendo e dizendo coisas que não devia, para pessoas que não devia. As situações ficavam feias muito rápido em White Pine Bay e Remo sabia disso. Ele havia se apegado a ela de uma maneira diferente, não a enxergava mais como uma viciada qualquer, afinal de contas ele a conhecia bem, havia trabalhado com seu pai antes que fosse preso. Mesmo que Rita não soubesse, ele sempre esteve por perto. Então tratou de evitar que ela arrumasse confusão, tirando-a dali rapidamente, não se importando que o lucro da noite fosse menor, porque teria que terminar mais cedo.
Alex Romero, seu meio-irmão mais velho, era xerife da cidade, essa simples combinação fazia com o que os dois ficassem ainda mais distantes. Ela havia ficado sozinha na casa da família quando seu pai foi preso e, Alex fazia visitas esporádicas e muito rápidas, quase nunca avisava que viria, por esse motivo sempre a encontrava bêbada, ou drogada no chão da sala, banheiro, cozinha e afins. Quando seu irmão soube de seu envolvimento com Remo, a distância entre eles tornou-se muito maior. Ele não queria mais contato com sua irmã problemática e seu namorado traficante.
Esse era o jeito da família Romero de lidar com as coisas. Fugindo de tudo. Não tinha sido muito diferente com seu pai biológico, Taza Romero. Na carta, Cristine, havia dito que as coisas se complicaram quando descobriu que estava grávida, esperando um filho de Taza, irmão de seu marido. Rita nasceu desse romance tórrido e proibido entre sua mãe e seu tio, enquanto seu pai estava ocupado demais se preocupando em ganhar dinheiro fácil e ilegal.
Seu pai biológico foi embora pouco depois de seu nascimento, se mudando para uma pequena cidade na fronteira da Califórnia com o México. Santo Padre. Montando seu próprio negócio, esquecendo de vez o que tinha deixado para trás. Rita com os olhos cheios de lágrimas, agora encarava a foto de seu pai, que estava no mesmo envelope da carta. Atrás da foto tinha um endereço, e ela sabia que algum dia criaria coragem para procura-lo, assim como criaria coragem para contar ao seu irmão a verdade sobre sua mãe.
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