Fanfics de Batman e Esquadrão Suicida com Pamela Lillian Isley (Poison Ivy / Hera Venenosa) com o gênero Suspense sem o personagem Ra's al Ghul sem o gênero Comédia
Após anos vivendo sozinha, sem família e sem amigos, eu estava começando a achar que minha existência não fazia sentido. Até que um dia, eu encontrei um motivo para levantar da cama todas as manhãs: Joker. Isso mesmo, o tão temido príncipe palhaço do crime. Eu desejo esse homem de uma maneira que eu nunca achei que fosse possível, meu amor por ele é tão grande, que não tenho palavras para expressar meus sentimentos. "Desejo se torna rendição e rendição se torna poder." Eu abri mão de tudo que eu conquistei para ficar com ele. Será que ele faria o mesmo por mim?
Todos já sabem minha história e a do meu pudinzinho, mas ainda não sabem a história da nossa família. Nunca pensei que criar os filhos seria uma tarefa tão difícil. Todos nós passamos por muitas dificuldades na vida, e por isso temos que aprender com nossos erros. Eu me esforço a cada dia para ser uma boa mãe, porém não está sendo uma tarefa fácil. Mas eu vou conseguir. Eu sempre consigo. Eu amo os meus filhos e não quero desapontá-los. Quero mostrar para todos que eu sou capaz. Se eu sou louca? Não. Apenas diferente. Ser igual é chato, é entediante. Você alimenta a loucura e ela se alimenta de você. E esse não é nem o começo.
"Eu havia dado calma ao perturbado Coringa, havia lhe feito sorrir, mas não por maldade, ou por pura luxúria. Aquele sorriso era de felicidade, pura e inocente. Dando-me a entender que talvez, só talvez, ele realmente me amasse, do jeito torto e desengonçado dele... Um amor considerado estranho. Todavia quem pode julgá-lo? Ninguém consegue explicar o que é o amor com exatidão, que dirá compreender todas as diferentes formas de demonstrá-lo."
Uma psiquiatra infeliz. Um psicopata intimidador. Uma tentativa de recomeço. O encontro de tudo isso gera resultados bem maiores, se comparados aos que Harleen Quinzel inocentemente pretendia conseguir.
Harleen, não conhecia o amor mas saberia que podia ter e querer qualquer homem da cidade, já que ela era uma moça bonita e inteligente, mas... Ela acabou querendo o pior de todos, e o teve, mas seria este o melhor? Ou seria o resultado do amor mais louco da história?
LEIA A PRIMEIRA TEMPORADA:
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-batman-psico-lovers-i-prologo-5237777
"—Você poderia viver por mim?"
Uma pergunta difícil, porém sábia foi lançada por Joker a pequena e indefesa Harleen. Pois, quando se vive por alguém, você tem que ter total certeza que estará vivo para cumprir com seu juramento, agradando sempre ao outro. E a partir desse juramento, ela não estaria vivendo apenas para si, mas também estaria vivendo para ele. Passando a tomar decisões que não fossem somente beneficiadas para parte dela, mas também beneficiadas para a dele.
Em questão de segundos, Harley tomou a decisão mais difícil e importante da vida dela. "Sim" ela disse, sabendo das consequências, sabendo que doou sua vida, a sua única vida por uma paixão. Por uma paixão pelo qual ela sabia que não era passageira.
"—O desejo se torna rendição, e a rendição se torna poder. Você quer isso?
— Eu quero! —Disse firme e consciente de seus atos.
Então ali eu estava. Sentada e um uma poltrona desconfortável, desgastada pelo tempo e olhando para desenhos horríveis de seres humanos que achavam que tinham a habilidade para tal finalidade, mas não tinham e continuavam batendo na tecla quebrada. Por motivos desperdiçadores de tempo eu estava naquela sala com uma doutora que fui dita que poderia me ajudar. Mas eu não precisava de ajuda.
- Você tem que colaborar comigo, Harleen - ela disse meu nome e minha cabeça se virou automaticamente para ela. Como eu gostaria de quebrar seu nariz.
- Para qual finalidade, doutora? - dei ênfase na palavra "doutora" zombando com sua cara. - Desperdiçar mais do tempo precioso? Logo, tenho uma cama quente o suficiente, roupas boas o suficiente e comida de graça. Por que nos céus e inferno eu iria querer sair daqui? Motivos supérfluos a parte, claro.
- Por que não falamos mais dos seus pais? - ela disse e eu sorri tão largo que quase podia sentir minha bochecha se rasgar.
- Eles vão ouvir isso? - ela negou com a cabeça, eu sorri - isso vai me mandar para casa? - ela negou novamente e eu sorri mais - então não vamos falar sobre merda nenhuma.
Revirei os olhos para o grande espelho da sala, onde eu sabia que todas as pessoas que um dia eu tive afinidade estavam ali.
- Sommers, querido! - levantei com dificuldade, tentando combater a tontura que atingia meu cérebro a cada passo em direção ao espelho.
- Harleen, você precisa se sentar - a doutora disse e eu me virei para atacá-la o mais rápido possível, mas fui imobilizada por dois braços fortes que se prenderam em volta do meu corpo.
- Senta ai, bonitinha - o guarda me sentou na cadeira e eu sorri para ele, tentando manter a calma sobre todas aquelas pessoas me observando - não queremos um tiro no meio desse seu rostinho lindo, não é?
- Paciente 5270 diagnosticada com psicose, ansiedade, crise de identidade, síndrome de Estocolmo, depressão psicótica, anorexia nervosa e uma grande taxa de ironia e manipulação - a doutora clicou no bipe de seu gravador de voz antes de começar a falar.
- Vamos com calma, querida - sorri para ela - eu me perdi no caminho, comece novamente. Acho que não sou tão louca assim, sua lista de julgamento deve estar errada. Você ainda está sentada ai me escutando, não está? Eu ainda estou sentada aqui falando, não estou? Quem parece o louco na sala? Por que estamos sendo assistidas? Isso faz sentido para você? - eu odiava confraternizar e explorar as pessoas, mas desde que Mr. J disse que eu era boa nisso e que eu deveria o fazer, eu o obedecia. Nada era mais importante - é tudo uma distração, doutora, quando eu sair daqui ainda serei eu, não serei? E você ainda será você, logo você é mais inútil que aqueles feriadinhos ridículos de domingo. Nós os odiamos - disse falando sobre eu e Mr. J - se faz a senhora mais feliz, eu adoraria vê-lá na semana que vem. Krista e Joshua, vocês também - sorri ao dizer o nome de nascimento dos meus antigos pais.
- São só algumas perguntas, só me deixe fazer meu trabalho, Ha... Como você gostaria que eu a chamasse?
Ergui as sobrancelhas e sorri de orelha à orelha - Harley Quinn - fechei os olhos ao saber que ele me tiraria desse lugar - meu nome é Harley Quinn.
Desde o nascimento da rivalidade entre o Batman e Coringa, seus companheiros lutaram ao lado deles; Harley Quinn desesperada pela atenção do Joker, e Asa Noturna desesperado pelos elogios de Batman. Mas quando eles finalmente ficam cara a cara sem o preconceito de seus mentores, Dick Grayson e Harleen Quinzel veem um futuro além da batalha do bem e do errado em Gotham.
Talvez tenha havido um tempo em que Dick Grayson acreditou que poderia fugir disso, quando ele deixou de ser o Robin do Batman e começou sua carreira solo como vigilante. Mas, assim como fazer parte da Bat família é algo que sempre fará parte dele, a loucura de Gotham também o é.
Harley Quinn acreditava que se libertar da doença do Coringa a deixaria ser quem ela queria ser, mas nunca é tão simples. Depois de uma aventura que quase custa sua vida, ela se pergunta: quem é ela agora? O que ela se tornou?
Naquele mundo sem sentido, Asa Noturna e Harley Quinn juntos eram um par improvável, mas de alguma forma os dois juntos faziam sentido.
Eu deixei o amor passar bem na minha frente e não o impedi de partir. Cada olhar, cada gesto... Com ela, é verdadeiro. E com ele... Bom, vocês sabem. Quando eu acho que é impossível estar mais machucada, ele consegue me partir em mais pedacinhos. Existem dois tipos de relacionamentos: os que nos inspiram a dar nosso melhor e os que nos destroem. Por que na maioria das vezes escolhemos errado?
Após 2 anos da derrota da Expansão e da morte de Wally West o "Kid Flash" original, os nossos heróis estão mais velhos e mais maduros. O problema é que certas feridas nem mesmo o tempo pode curar, e a àqueles entre eles que estão piores que os outros.
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