Após anos vivendo sozinha, sem família e sem amigos, eu estava começando a achar que minha existência não fazia sentido. Até que um dia, eu encontrei um motivo para levantar da cama todas as manhãs: Joker. Isso mesmo, o tão temido príncipe palhaço do crime. Eu desejo esse homem de uma maneira que eu nunca achei que fosse possível, meu amor por ele é tão grande, que não tenho palavras para expressar meus sentimentos. "Desejo se torna rendição e rendição se torna poder." Eu abri mão de tudo que eu conquistei para ficar com ele. Será que ele faria o mesmo por mim?
"Apenas encontre algo que você ame, e deixe que isso mate você."
Às vezes você precisa juntar duas pessoas insanas para ter uma relação normal.
Era só mais um trabalho, mais um paciente, mais uma tentativa fraca de cura. A Dra. Harleen Quinzel é designada para um novo dever e o mais perigoso de sua carreira: Tratar e curar ninguém menos que Coringa. O mais perigoso cidadão de Gotham.
Entre algo como o amor e um tipo de obsessão... Há espaço para um relacionamento feliz?
Em um mundo horrível cercado de caos, entender as pessoas é a tarefa mais difícil. Ainda mais um ao outro. Este é um conto sobre o casal mais complexo e louco que já existiu e sua história desde o início.
Harleen Quinzel. Seus olhos num tom azul profundo como o oceano, seus sorriso atraia todos os homens de Gotham City, seu corpo despertava uma excitação em qualquer um que a olhasse. Harleen é uma mulher de 23 anos, e sua beleza é encantadora.
Se formou em Psiquiatria na Universidade de Gotham City e atualmente trabalha no manicômio Arkham. Até que o famoso Príncipe Palhaço do Crime é levado a esse manicômio e então o Dr. Arkham passa o mais novo paciente para a doutora Quinzel.
"Isso é como uma piada, que podia me levar a morte ou pior, a loucura."
"Eu havia dado calma ao perturbado Coringa, havia lhe feito sorrir, mas não por maldade, ou por pura luxúria. Aquele sorriso era de felicidade, pura e inocente. Dando-me a entender que talvez, só talvez, ele realmente me amasse, do jeito torto e desengonçado dele... Um amor considerado estranho. Todavia quem pode julgá-lo? Ninguém consegue explicar o que é o amor com exatidão, que dirá compreender todas as diferentes formas de demonstrá-lo."
Uma psiquiatra infeliz. Um psicopata intimidador. Uma tentativa de recomeço. O encontro de tudo isso gera resultados bem maiores, se comparados aos que Harleen Quinzel inocentemente pretendia conseguir.
"—Você poderia viver por mim?"
Uma pergunta difícil, porém sábia foi lançada por Joker a pequena e indefesa Harleen. Pois, quando se vive por alguém, você tem que ter total certeza que estará vivo para cumprir com seu juramento, agradando sempre ao outro. E a partir desse juramento, ela não estaria vivendo apenas para si, mas também estaria vivendo para ele. Passando a tomar decisões que não fossem somente beneficiadas para parte dela, mas também beneficiadas para a dele.
Em questão de segundos, Harley tomou a decisão mais difícil e importante da vida dela. "Sim" ela disse, sabendo das consequências, sabendo que doou sua vida, a sua única vida por uma paixão. Por uma paixão pelo qual ela sabia que não era passageira.
"—O desejo se torna rendição, e a rendição se torna poder. Você quer isso?
— Eu quero! —Disse firme e consciente de seus atos.
Toxic Smiles Ele era podre. Ela se tornou danificada. O azul insano e vazio dos olhos dele era tão misterioso, ao mesmo tempo debochado e sério, distraido e focado, ela era completamente atraida pelo mistério daquela mente problematica, apaixonada pelos minimos detalhes do psicopata, amando cada vez mais a causa humana da sua destruição diaria. Ela se reconstruiu pra ele, ela aceitou ser reconstruida por ele. A voz aguda, os grandes olhos azuis e a pele clara que ele sentia um enorme prazer em marcar das formas mais crueis possiveis, o conjunto completo de uma perfeita submissa em todas as ocasiões, as vezes ele a odiava, as vezes ele a adorava. Ele a moldou a seu favor, mas ele nunca disse nada sobre amor. Ela era louca por ele, completamente insana. Ele era louco, ainda mais insano, mas não por ela.
E se você acordasse depois de 16 anos de um coma induzido e descobrisse que o homem que você ama não se lembra de você?! e se nesse meio descobrisse que existe uma filha de vocês dois que estava perdida em algum lugar?!
Os humanos descobriram a existência de novos meta humanos e vilões e passaram a trata-los para uma possível "Cura" prometendo manter longe da sociedade todo mal que antes acometia Gotham City
Minha luta será por trazer a todos sua identidade, minha luta será por achar nossa única descendente.
Eu percebi que Harley não era assim tão frágil, mas talvez eu fosse. Pois quando não a via meu dia não estava completo, um olhar que ela lançava em minha direção fazia meu coração dançar em meu peito... Harley sempre provocará reações estranhas em mim, me deixando sempre confusa.
Então ali eu estava. Sentada e um uma poltrona desconfortável, desgastada pelo tempo e olhando para desenhos horríveis de seres humanos que achavam que tinham a habilidade para tal finalidade, mas não tinham e continuavam batendo na tecla quebrada. Por motivos desperdiçadores de tempo eu estava naquela sala com uma doutora que fui dita que poderia me ajudar. Mas eu não precisava de ajuda.
- Você tem que colaborar comigo, Harleen - ela disse meu nome e minha cabeça se virou automaticamente para ela. Como eu gostaria de quebrar seu nariz.
- Para qual finalidade, doutora? - dei ênfase na palavra "doutora" zombando com sua cara. - Desperdiçar mais do tempo precioso? Logo, tenho uma cama quente o suficiente, roupas boas o suficiente e comida de graça. Por que nos céus e inferno eu iria querer sair daqui? Motivos supérfluos a parte, claro.
- Por que não falamos mais dos seus pais? - ela disse e eu sorri tão largo que quase podia sentir minha bochecha se rasgar.
- Eles vão ouvir isso? - ela negou com a cabeça, eu sorri - isso vai me mandar para casa? - ela negou novamente e eu sorri mais - então não vamos falar sobre merda nenhuma.
Revirei os olhos para o grande espelho da sala, onde eu sabia que todas as pessoas que um dia eu tive afinidade estavam ali.
- Sommers, querido! - levantei com dificuldade, tentando combater a tontura que atingia meu cérebro a cada passo em direção ao espelho.
- Harleen, você precisa se sentar - a doutora disse e eu me virei para atacá-la o mais rápido possível, mas fui imobilizada por dois braços fortes que se prenderam em volta do meu corpo.
- Senta ai, bonitinha - o guarda me sentou na cadeira e eu sorri para ele, tentando manter a calma sobre todas aquelas pessoas me observando - não queremos um tiro no meio desse seu rostinho lindo, não é?
- Paciente 5270 diagnosticada com psicose, ansiedade, crise de identidade, síndrome de Estocolmo, depressão psicótica, anorexia nervosa e uma grande taxa de ironia e manipulação - a doutora clicou no bipe de seu gravador de voz antes de começar a falar.
- Vamos com calma, querida - sorri para ela - eu me perdi no caminho, comece novamente. Acho que não sou tão louca assim, sua lista de julgamento deve estar errada. Você ainda está sentada ai me escutando, não está? Eu ainda estou sentada aqui falando, não estou? Quem parece o louco na sala? Por que estamos sendo assistidas? Isso faz sentido para você? - eu odiava confraternizar e explorar as pessoas, mas desde que Mr. J disse que eu era boa nisso e que eu deveria o fazer, eu o obedecia. Nada era mais importante - é tudo uma distração, doutora, quando eu sair daqui ainda serei eu, não serei? E você ainda será você, logo você é mais inútil que aqueles feriadinhos ridículos de domingo. Nós os odiamos - disse falando sobre eu e Mr. J - se faz a senhora mais feliz, eu adoraria vê-lá na semana que vem. Krista e Joshua, vocês também - sorri ao dizer o nome de nascimento dos meus antigos pais.
- São só algumas perguntas, só me deixe fazer meu trabalho, Ha... Como você gostaria que eu a chamasse?
Ergui as sobrancelhas e sorri de orelha à orelha - Harley Quinn - fechei os olhos ao saber que ele me tiraria desse lugar - meu nome é Harley Quinn.
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