Fanfics de Boku no Hero Academia (My Hero Academia) - Classificação Quatorze - Tag Bakushima sem a tag Boku No Hero Academia

Kirishima Eijirou tinha muitos crushes. E quando dizemos “muitos”, não é no sentido figurado da palavra. Eram realmente vários. Por exemplo, tinha o crush do ônibus, o da faculdade — ou melhor, “os”, já que ele tinha um crush em cada departamento —, o do curso de inglês e seu crush supremo, Bakugou Katsuki, o garoto do Starbucks.

Katsuki Bakugo estava tendo um dia ruim. Não apenas ruim, mas péssimo. Ser xingado por um professor do curso que fazia, brigar com um garoto que nem conhecia, ter uma senhorinha caminhando lentamente em sua frente e receber uma conta de luz extremamente cara fizeram com que ficasse ainda mais estressado. Mas nada era tão ruim que não pudesse piorar, certo? Após recusar quatro chamadas incessantes de telemarketing, Bakugo resolve atender e xingar. Ele só não esperava que não fosse um robô, mas sim uma pessoa real do outro lado da linha.

Pois nenhum “ela” importava quando podia ter um “ele” da pessoa amada em uma noite estrelada de primavera. Eijirou sentia-se sortudo por ter Katsuki em sua vida e esperava que pudessem ter mais noites como aquela.

Todos poderiam dizer que Katsuki era azedo, enquanto Kirishima sempre iria dizer que ele era doce. Mas, na realidade, talvez ele fosse agridoce.

Onde Bakugou Katsuki, namorado de Kirishima Eijirou, aproveita um mês e meio de seu relacionamento vivendo diversas cenas de romances clichês.

Bakugou estava prestes a encerrar o dia, depois de tantas viagens feitas para ganhar um dinheiro a mais com o aplicativo de caronas, pois, estava exausto de tanto lidar com pessoas dentro de seu carro. Contudo, uma última viagem solicitada surge em sua tela e, por conta do destino ser um hospital, o loiro acaba pensando que poderia ser uma emergência.

No fim das contas, a maior urgência daquela carona era o nervosismo do ruivo que entrou no seu carro esbaforido, desesperado demais para que Bakugou não fizesse nada para tentar ajudar.

Eijirō e Katsuki experienciam a chegada do primeiro filhote.

Desde a descoberta da gravidez, o ômega vem sentindo gradativamente as mudanças em seu corpo — e no humor, principalmente — ao passar das semanas. Porém, durante uma memorável noite de verão, seu alfa teve, pela primeira vez, uma comunicação mais expressiva para com o filhote em seu ventre.

Bakugou Katsuki definitivamente não era um pai babão, e ai de quem dissesse o contrário.
Ou cinco vezes em que Kirishima presenciou seu marido sendo carinhoso com a filha e uma vez em que participou também.

Bakugou estava estranho nos últimos dias, seu silêncio era anormal e, como parceiro de anos, Kirishima sabia que havia algo errado. Esperou apenas que o filho dormisse para questionar de uma vez por todas o que estava acontecendo, mas quando se deparou com a verdade miserável que atormentava Katsuki, sua alternativa era lidar com o que pudesse criar apoio, mesmo que isso significasse ser alvo de risadas por cantar músicas tão bregas.

"Seus sorrisos passaram a ser brilhantes demais, fazendo com que o coração de Bakugou se acelerasse com a mínima aparição da infame expressão de alegria de Kirishima Eijirou."
Bakugou Katsuki não era uma pessoa paciente, e talvez fosse por essa razão que ele preferiria evitar pensar nos sentimentos que surgiam em seu peito todas as vezes que ele olhava para Kirishima Eijirou.