Fanfics de Boku no Hero Academia (My Hero Academia) com o gênero Romântico / Shoujo - Tag Katsudeku sem o personagem Toga Himiko sem o gênero LGBTQIAPN+ sem a tag Deku

Katsuki poderia ser conhecido como o alfa lupus mais temido e problemático do mundo heroico, mas aqueles que o conheciam sabiam que para acalmar a fera explosiva, era só preciso um telefonema.

Apenas uma ligação para Izuku, que embora sem peculiaridade, era o único capaz de acalmar o lobo enfurecido, usando todo o seu charme de ômega para domá-lo.

Era o efeito Deku, afinal.

Katsuki pode parecer sério demais, mas é só ver a bundinha empinada do namorado que ele perde a linha.

Ele me odeia.

Mas, será mesmo isso?

Sinto que nos últimos tempos ele tem sido mais carinhoso comigo.


Midoriya Izuku, pare de pensar besteira. Ele te odeia. É apenas isso o que ele sente por você.

Mas, por que eu sinto que há outra coisa por trás desse ódio todo?







[Bem clichê porque gosto]




[PS: houveram algumas mudanças com coisas que eu estava me sentindo desconfortável.]

Midoriya Izuku é o que as pessoas chamam de “o ponto fora da curva”, e era de fato frustrante ser tratado como um brinquedo quebrado e sem utilidade, porém o pequeno Lupus não estava disposto a ceder.

O problema era que o seu pai, vulgo o alfa de sua alcateia, estava determinado a fazer da sua vida um inferno.

Eu sou Katsuki, filho de Mitsuki a feroz e Masaru o gentil, e em todos os meus anos gastos em caçadas e aventuras, nunca antes encontrei um ser tão belo quanto o ômega que me fitara com seus enormes olhos verdes.

Katsuki não pediu para se apaixonar pelo irmão mais velho do seu melhor amigo, mas que culpa ele tinha se Izuku era o alfa dos seus sonhos?

“— Céus, você é mesmo impulsivo, Bakugou-san.
— Katsuki... me chame de Katsuki. — insistiu, firme no olhar. — E eu só não gosto de ficar pensando muito antes de falar.
— Eu gostaria de ser um pouco assim. — desabafou. — Sabe, sem medo de dizer o que pensa ou está sentindo.
— Não tô vendo nada nem ninguém te impedindo.
O esverdeado o fitou incrédulo, não entendendo se ele era uma brincadeira de mau gosto ou se ele o estava testando.
— Você está me dizendo para gritar pra todo mundo que eu finjo ser uma garota?
Fez uma careta, mas logo voltou a suavizar a expressão ao ver que o outro permaneceu sério, voltando a falar.
— Quando você estiver pronto, eu quero sim. – afirmou como se fosse algo fácil. — Mas enquanto isso, você pode ser você se estiver comigo, não pode?
Abriu e fechou a boca diversas vezes, indeciso sobre como argumentar contra os fatos apresentados, já que Katsuki sabia do seu segredo.
— Acho que... você está certo.
— Eu sempre tô certo.”

Sendo um ômega recessivo, Izuku já havia aceitado que a maioria dos seus sonhos jamais poderia ser concretizada, ainda assim ele não pôde deixar de se decepcionar quando encontrou o seu companheiro - aquele que lhe prometera lealdade - com outro em sua cama.

Frustrado com sua própria "deficiência" e magoado pela traição, Izuku se vê perdido em um mar de inseguranças, felizmente seus parceiros de matilha não pensam em permitir que ele definhe sozinho e estão mais do que dispostos a fazê-lo entender o quão especial o ômega é.

É simples e inegável que Katsuki e Izuku foram feitos um para o outro, além disso é amor demais para apenas um bebê.

A primeira vez que Izuku viu um alfa, com exceção de seu próprio pai, ele tinha quatro anos, o ingênuo ômega possuía uma expressão confusa em seu rosto ao que observava... afinal por qual motivo aquela criança estava sendo apreendida?

Por que havia algemas em suas pequenas mãos? Por que os adultos lhe forçaram uma focinheira? E, principalmente, por que ninguém estava fazendo nada?

Então sua mãe lhe disse "não se preocupe, querido, eles vão conserta-lo", e apesar da pouca idade, Izuku sentiu que ela estava errada e não demoraria muito para compreender que sua mãe não era única.