Terror nuclear
escrita por sakura_matou
Capítulos 1
Palavras 641
Atualizada
Idioma Português
Categorias Boku no Hero Academia (My Hero Academia), Cillian Murphy
Gêneros Ação, Aventura, Comédia, Esporte, Família, Fantasia, Ficção, Ficção Adolescente, Ficção Científica / Sci-Fi, Literatura Erótica, Literatura Feminina, Luta, Mistério, Policial, Romance / Novela, Terror e Horror, Tragicomédia, Universo Alternativo
A escuridão me engoliu. Eu me joguei, sem pensar, sem sentir nada, até o momento do impacto... mas, ao invés do chão, encontrei um abismo ainda mais profundo, onde as chamas me envolveram. Elas estavam lá, como uma força primal, mais quentes do que qualquer coisa que eu já havia imaginado, queimando sem consumir, como se quisessem me testar. O calor era infernal, mas não havia dor. Não mais.
Eu flutuava. Não sabia se era meu corpo, minha alma ou apenas a mente, mas tudo ao meu redor estava em chamas, chamas nucleares, infinitas, como uma explosão que nunca se apagava. O som do contador Geiger cortava o ar, e cada clique parecia mais um aviso, uma contagem regressiva, como se a radiação estivesse me cercando, me observando, me exigindo algo.
E então, no meio daquelas chamas que me envolviam, algo gigante apareceu. Uma silhueta que tomava forma, uma figura que parecia se esticar até os confins da minha percepção. Eu estava pequeno diante daquela presença, tão pequena quanto uma partícula subatômica diante de uma reação nuclear. Ele apareceu devagar, como se estivesse me observando já há muito tempo.
O homem usava um chapéu de feltro, um terno escuro perfeitamente ajustado, e segurava um cachimbo que soltava uma fumaça densa, como se o ar ao redor fosse feito de radiação. No peito, um broche dourado brilhava com a inscrição K-6. O som do Geiger ficou mais forte, mais insistente, quase como uma sentença final.
Ele não falava, mas sua presença era tão opressiva que eu podia ouvir suas palavras em minha mente. Era como se ele tivesse sempre estado ali, como se tudo o que eu fosse, tudo o que eu tinha feito, tudo o que eu ia fazer, já estivesse escrito e ele fosse apenas uma consequência. Ele era a representação de algo que eu mal conseguia entender, mas que me fazia sentir a vastidão do poder nuclear que eu tanto estudava. Ele era Oppenheimer, a manifestação de tudo o que ele havia criado, de tudo o que ele havia libertado naquele fatídico momento de 1945. Ele, a bomba atômica, a destruição, tudo isso estava agora dentro de mim.
Eu viajava pelas labaredas, e ele me observava, seus olhos como dois buracos negros, imensos e vazios. Eu sentia o peso da culpa, a irracionalidade do que ele criou, o poder de algo que mudara o curso da história, mas ao mesmo tempo, se tornara uma prisão.
O som do Geiger continuava, e era impossível ignorar. Era o som de algo irremediável, de algo que não podia ser desfeito. E, ao mesmo tempo, era o som do futuro, do que eu estava prestes a criar, do que eu estava prestes a liberar.
- opp:Você entende agora?
ele parecia dizer, mas sua voz era como o eco de um passado distante. Eu sabia que ele estava falando comigo, e sabia também que estava sendo testado, desafiado. Ele sabia que eu era como ele, obcecado pela energia que molda o universo. Ele sabia que eu tinha a chave para algo muito maior.
Eu queria entender, mas a verdade era que eu não sabia se estava preparado para o que estava prestes a acontecer. Tudo o que eu sabia é que eu estava diante de uma escolha, um passo além, onde a ciência se mistura com a destruição. Oppenheimer, aquela entidade, aquele homem tão colossal em sua criação, estava me observando.
E eu sabia: a partir daquele momento, eu não seria mais o mesmo.
Eu flutuava. Não sabia se era meu corpo, minha alma ou apenas a mente, mas tudo ao meu redor estava em chamas, chamas nucleares, infinitas, como uma explosão que nunca se apagava. O som do contador Geiger cortava o ar, e cada clique parecia mais um aviso, uma contagem regressiva, como se a radiação estivesse me cercando, me observando, me exigindo algo.
E então, no meio daquelas chamas que me envolviam, algo gigante apareceu. Uma silhueta que tomava forma, uma figura que parecia se esticar até os confins da minha percepção. Eu estava pequeno diante daquela presença, tão pequena quanto uma partícula subatômica diante de uma reação nuclear. Ele apareceu devagar, como se estivesse me observando já há muito tempo.
O homem usava um chapéu de feltro, um terno escuro perfeitamente ajustado, e segurava um cachimbo que soltava uma fumaça densa, como se o ar ao redor fosse feito de radiação. No peito, um broche dourado brilhava com a inscrição K-6. O som do Geiger ficou mais forte, mais insistente, quase como uma sentença final.
Ele não falava, mas sua presença era tão opressiva que eu podia ouvir suas palavras em minha mente. Era como se ele tivesse sempre estado ali, como se tudo o que eu fosse, tudo o que eu tinha feito, tudo o que eu ia fazer, já estivesse escrito e ele fosse apenas uma consequência. Ele era a representação de algo que eu mal conseguia entender, mas que me fazia sentir a vastidão do poder nuclear que eu tanto estudava. Ele era Oppenheimer, a manifestação de tudo o que ele havia criado, de tudo o que ele havia libertado naquele fatídico momento de 1945. Ele, a bomba atômica, a destruição, tudo isso estava agora dentro de mim.
Eu viajava pelas labaredas, e ele me observava, seus olhos como dois buracos negros, imensos e vazios. Eu sentia o peso da culpa, a irracionalidade do que ele criou, o poder de algo que mudara o curso da história, mas ao mesmo tempo, se tornara uma prisão.
O som do Geiger continuava, e era impossível ignorar. Era o som de algo irremediável, de algo que não podia ser desfeito. E, ao mesmo tempo, era o som do futuro, do que eu estava prestes a criar, do que eu estava prestes a liberar.
- opp:Você entende agora?
ele parecia dizer, mas sua voz era como o eco de um passado distante. Eu sabia que ele estava falando comigo, e sabia também que estava sendo testado, desafiado. Ele sabia que eu era como ele, obcecado pela energia que molda o universo. Ele sabia que eu tinha a chave para algo muito maior.
Eu queria entender, mas a verdade era que eu não sabia se estava preparado para o que estava prestes a acontecer. Tudo o que eu sabia é que eu estava diante de uma escolha, um passo além, onde a ciência se mistura com a destruição. Oppenheimer, aquela entidade, aquele homem tão colossal em sua criação, estava me observando.
E eu sabia: a partir daquele momento, eu não seria mais o mesmo.
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