Chaves perdidas1
escrita por arielmulanEm andamento
Capítulos 1
Palavras 819
Atualizada
Idioma Português
Categorias Coraline
Gêneros Ação, Drama / Tragédia, Fantasia, Policial, Saga, Terror e Horror
Eu sempre soube que eu era diferente,eu estava marcado,marcado para morrer
Epílogo
Os sonhos são como anjos que aos poucos morrem,meus sonhos são como vislumbres,apenas delirios de um garoto de 1928,preso,amarrado em sua própria cabeça.
A água me sufoca ,mãos me puxam para o fundo,meus olhos se fecham, o coração acelerado parece não me pertencer,o barulho de chaves e sussurros me consomem.
-A chave dos olhos...os olhos são a chave.
Acordei assustado,minha cama molhada de suor,eu estava em choque,passei o resto da noite em claro,nas primeiras horas da manhã me aventurei pelos aposentos das madames,elas entendem os sonhos,lêem mãos, lêem as borras de chá.
-madame?está acordada?
-o que faz aqui garoto?
-Eu não quero atrapalhar...é só que os sonhos voltaram.
-oh garoto por que não disse logo?me espere aqui e não mexa em nada.
Ela se retirou do quarto, só assim pude notar como era bonito,com as paredes cinza cor de cinzas de cigarro,várias luzes iluminavam os cartazes de shows das madames ,elas estavam radiantes,ao lado uma penteadeira de Carvalho branco com detalhes em ouro,tão mais bonito,tão mais rico que o resto do orfanato,que caia aos pedaços.
Logo ela aparecia novamente no ambiente, em suas mãos trazia uma caixa de madeira velha,com desenhos de mãos macabramentes obscuras na tampa,e vários estilos de botões,lá ela guardava as folhas de chá.
-me conte ,como foi o sonho?
-foi estranho...eu estava me afogando...em-eu me forçava a lembrar,como um clarão tudo ficou nítido-em uma garrafa,vozes falavam coisas sobre olhos, ouvia barulho de chaves,eu sentia meu corpo de uma forma que nunca senti.
Ela arregalou os olhos,sua face antes calma,agora estava perturbada,se apressando o máximo possível para terminar uma xícara de chá, seus movimentos rapidos e nada precisos,suas mãos dançavam no ar,quase um malabarismo.
-tome mentalizando o seu sonho,vamos beba em apenas uma golada.
Assim o fiz,nem senti o líquido quente passar pela minha garganta,logo lhe entreguei a xícara .
-Sao...
-botões!-disse a outra madame que surgirá no comodo .
-o que você acha que significa?
Elas se comunicavam como se eu não estivesse ali,isso se pendurou durante a pequena conversa.
-ela está voltando.
E simplesmente apaguei.
Epílogo
Os sonhos são como anjos que aos poucos morrem,meus sonhos são como vislumbres,apenas delirios de um garoto de 1928,preso,amarrado em sua própria cabeça.
A água me sufoca ,mãos me puxam para o fundo,meus olhos se fecham, o coração acelerado parece não me pertencer,o barulho de chaves e sussurros me consomem.
-A chave dos olhos...os olhos são a chave.
Acordei assustado,minha cama molhada de suor,eu estava em choque,passei o resto da noite em claro,nas primeiras horas da manhã me aventurei pelos aposentos das madames,elas entendem os sonhos,lêem mãos, lêem as borras de chá.
-madame?está acordada?
-o que faz aqui garoto?
-Eu não quero atrapalhar...é só que os sonhos voltaram.
-oh garoto por que não disse logo?me espere aqui e não mexa em nada.
Ela se retirou do quarto, só assim pude notar como era bonito,com as paredes cinza cor de cinzas de cigarro,várias luzes iluminavam os cartazes de shows das madames ,elas estavam radiantes,ao lado uma penteadeira de Carvalho branco com detalhes em ouro,tão mais bonito,tão mais rico que o resto do orfanato,que caia aos pedaços.
Logo ela aparecia novamente no ambiente, em suas mãos trazia uma caixa de madeira velha,com desenhos de mãos macabramentes obscuras na tampa,e vários estilos de botões,lá ela guardava as folhas de chá.
-me conte ,como foi o sonho?
-foi estranho...eu estava me afogando...em-eu me forçava a lembrar,como um clarão tudo ficou nítido-em uma garrafa,vozes falavam coisas sobre olhos, ouvia barulho de chaves,eu sentia meu corpo de uma forma que nunca senti.
Ela arregalou os olhos,sua face antes calma,agora estava perturbada,se apressando o máximo possível para terminar uma xícara de chá, seus movimentos rapidos e nada precisos,suas mãos dançavam no ar,quase um malabarismo.
-tome mentalizando o seu sonho,vamos beba em apenas uma golada.
Assim o fiz,nem senti o líquido quente passar pela minha garganta,logo lhe entreguei a xícara .
-Sao...
-botões!-disse a outra madame que surgirá no comodo .
-o que você acha que significa?
Elas se comunicavam como se eu não estivesse ali,isso se pendurou durante a pequena conversa.
-ela está voltando.
E simplesmente apaguei.
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