Fanfics de Dakaretai Otoko 1-i ni Odosarete Imasu - Tag Saijo Takato sem o gênero Literatura Feminina sem a tag Takato

"... Quando a chuva passar o chão ficará repleto de poças d'água, folhas verdes e lágrimas.
O terraço está vazio e o vento do outono sopra frio sobre nossas lembranças.
Nossos anseios.
Nosso cálido futuro..."

"... Só de observar meu coração estremece.
Os azuis dos seus olhos cintilam e me confessam tudo que a voz se recusa a dizer.
Ele tenta!
Enche-se de receios e medos.
Irônica timidez.
Teimosa zanga.
E sofre.
Ah...
Mal sabe que eu também sofro só de admirá-lo, só de senti-lo, só de simplesmente amá-lo.
E de ser tão amado assim..."

"...E enquanto as lágrimas ainda percorriam meu rosto magoado e pingavam sobre minha camisa cara de seda, comecei a perceber o que aquilo significava.
"Literalmente ferrado..." - dei uma gargalhada alta e irônica - "Uma situação irreversível demais para meu próprio bem."
Se os anjos realmente existiam, não passavam de meros demônios.
Demônios descaradamente inescrupulosos..."

"... Saijo abriu os olhos azuis cansados e, por um instante, fitou o teto do quarto branco, a visão desfocada estava tão embaralhada quanto seus próprios pensamentos.
Suspirou profundamente.
E o peito doeu.
Seu coração estava partido em infinitos pedaços.
"Por quê?" - perguntou-se envolto na penumbra dos sentimentos que o assustavam e que causavam ainda mais desconforto e incredulidade.
Ele não estava ao seu lado, na cama..."

"... Por quê?
Por que ele quis renunciar ao nosso companheirismo?
Desfazer-se da nossa cumplicidade?
Gritar que nunca me quis de verdade?
Tão mentiroso!
Tão melindroso!
Tão covarde!..."

"...Até onde dois inimigos podem se tornar aliados?
Onde fica a linha que separa dois mundos completamente diferentes?
Duas pessoas, dois destinos?
Um único destino para duas pessoas?..."

"... Conheceu-o.
Caiu nas graças do malfadado amor.
Um amor possessivo e imensurável por ele.
Pela pessoa que o destruiria completamente, caso quisesse.
Que quebrara seus ideais e planos, suas barreiras incólumes.
Que o fazia hesitar inconsequentemente.
Miseravelmente..."

"... Mal sabiam eles que as oportunidades são pequenos tesouros incrustados em cada segundo.
Que elas passam.
Que não voltam a baterem na mesma porta.
Que não se convidam facilmente a entrarem e a proporcionarem felicidade.
As oportunidades são ínfimas gotículas que caem, eventualmente, em solo arenoso, sem avisarem. Que se perdem nesse grande mar de desventuras.
Mal sabiam eles que essa seria, mesmo, a última vez..."

"... Mar profundo. Abismo silencioso. Redemoinho de vento. Céu e inferno.
Nele.
E, então, eu sei... estou a salvo de todo mal."

"... Saijo suspirou e, fechando as pálpebras, deixou-se sentir a respiração de Azumaya soprar em seu rosto rubro.
Deixou-se sentir o hálito morno dele contrastar com o seu.
Os lábios gostosos tocando os seus; como se a borboleta perdida, sempre incerta de um rumo, repousasse seu cansaço na pétala afável de uma abençoada flor.
Sua abençoada flor..."