Fanfics de Devil May Cry - Tag Angst sem o gênero Suspense

"Diva se perguntou quantas vezes, muito antes de se conhecerem, Dante esteve sozinho, observando como as pessoas coexistiam com seus semelhantes e afastando aqueles que um dia já considerou amigos apenas para mantê-los a salvo, longe de seu conturbado mundo de sacrifícios e perdas, tendo seus pensamentos e lembranças como companhia. Havia dor e muita culpa por trás do sorriso arrogante e do comportamento mordaz dele."

"Riu de si mesmo e do sentimental que soava. No entanto... Desejar vê-la novamente seria algo egoísta?
[...]
Estavam longe um do outro no fim. Destinados a ficar em dimensões diferentes, milhares de estrelas distantes."

Sorriu, com seus olhos embanhados de lágrimas cristalinas, embalado pela êxtase confusa e melancólica da família Sparda, da qual o sangue escorregava quente dentro de suas veias mestiças.

"Desde que veio pra dimensão do Devil Hunter ao que lhe pareceu séculos, um período distante e cheio de ilusões, sempre o conduziu, inevitavelmente, a batalhas infindáveis para assegurar sua sobrevivência e um retorno a casa. As circunstâncias agora eram outras: não era mais uma jovem fã no mundo do seu jogo favorito e Dante não era um mero personagem fictício e sim um homem disposto a tudo para resgatá-la."

"Frente a frente, Lady desabou nos braços do meio-demônio, deixando de lado um pouco da couraça que construiu e pondo pra fora suas vulnerabilidades pra única pessoa que achou que nunca faria."

Todo começo tem um ponto de partida, assim como todo final tem seu último ato – o desfecho do destino do herói. Enquanto segue sua longa jornada, Sparda revisita velhas memórias da que, uma vez, foi sua companheira de batalha e importante amiga.

Segurava um livro nas mãos. A paixão pela leitura foi o que me conectou a V. E este exemplar de William Blake era especial. Me questionava do que era feito daquele homem que me o deu. Ainda lembro de o assinar com o meu nome para que não o perdesse. Uma infância pura… A assinatura era a clara prova que o idiota do Dante vivia escondendo meus livros, tinha de os destacar de algum modo.

Seria absurdo ver Vitale como um pai?
V me ensinou sobre a humanidade e sua criatividade e corações, me ensinou que até um demônio como eu podia sentir emoções boas e que podia ter laços, ensinou que meu poder podia ser usado para o bem e não para a destruição, V me mostrou o caminho certo do qual eu deveria caminhar.
Vitale apenas agiu como um pai que ensina o seu filho a caminhar, a falar, o que é certo e errado, ensinou o que é viver de verdade. E não é preciso nenhuns genes para o coração paternal e fraternal de V para comigo.

"Em um ritmo mais lento e com letras mais melancólicas, não pôde evitar o fugido pensamento de Dante estar passando por algum problema que se recusava a verbalizar abertamente. Conhecia-o bem para se basear nessa teoria, o gosto musical dele se traduzia com eficiência em faixas com rock ou um metal que tocava em alto e bom som pelo escritório e testemunhar o contraposto disso não era a norma."

Vergil não precisava de luz para trilhar aquele caminho escuro; afinal, conhecia-o como ninguém.