Fanfics de Devil May Cry com Vergil com o gênero Famí­lia - Tag Oneshot

Patty estava triste por Dante ter recusado seu convite para a sua festa de aniversário de 18 anos que era extremamente importante pra ela. Por sua vez, Dante, se sentindo culpado por machucar a mocinha, com a ajuda de seus amigos e parentes, acaba realizando o sonho da garota: realizar uma festa ele mesmo pra ela, onde ele estaria presente.

As estrelas se alinharam, pensou. Todos se reuniram para comemorar mais um ano e se sentiu estranhamente aquecido, como se algo novo brotasse dos recantos gélidos de seu interior e aflorasse em seu peito, fazendo seu coração inflar tamanha ternura. Agora tinha, além de sua mãe, a presença de seu genitor na equação, o homem que, por anos, se negou a enxergar como seu pai devido aos anos longe.

Nero e sua amada Kyrie se encontravam no quarto, conversando aleatoriamente sobre coisas normais de um casal. Mas o tema se tornou delicado quando tocou na palavra "filhos". Afinal, amanhã era Dia dos Pais e Nero se perguntava o que oferecer a Vergil já que não sabia quase nada do próprio pai devido às circunstâncias do passado que os separou desde que ele era um bebê. Dante era o único perto de um pai para o jovem.

Sorriu, com seus olhos embanhados de lágrimas cristalinas, embalado pela êxtase confusa e melancólica da família Sparda, da qual o sangue escorregava quente dentro de suas veias mestiças.

Todos reunidos em função de uma simples distração parecia uma boa ideia. Os caçadores raramente saiam em uma confraternização, entretanto, a ocasião pedia por atividades fora da mesmice de missões e tardes tediosas largados no escritório.

Segurava um livro nas mãos. A paixão pela leitura foi o que me conectou a V. E este exemplar de William Blake era especial. Me questionava do que era feito daquele homem que me o deu. Ainda lembro de o assinar com o meu nome para que não o perdesse. Uma infância pura… A assinatura era a clara prova que o idiota do Dante vivia escondendo meus livros, tinha de os destacar de algum modo.

Seria absurdo ver Vitale como um pai?
V me ensinou sobre a humanidade e sua criatividade e corações, me ensinou que até um demônio como eu podia sentir emoções boas e que podia ter laços, ensinou que meu poder podia ser usado para o bem e não para a destruição, V me mostrou o caminho certo do qual eu deveria caminhar.
Vitale apenas agiu como um pai que ensina o seu filho a caminhar, a falar, o que é certo e errado, ensinou o que é viver de verdade. E não é preciso nenhuns genes para o coração paternal e fraternal de V para comigo.

Os erros assombram o presente. Atitudes impensadas, palavras que não mereciam ser ditas.
Ao tentar seguir seu caminho, Vergil acaba por se distanciar de sua família. Inconsequente e rebelde deixou tudo para trás em troca de um mundo de aventuras, mas seu irmão, Dante, está disposto a traze-lo de volta.
Uma simples conversa será capaz que reunir uma família?