Fanfics de Devil May Cry - Tag Dmc5 sem o gênero Ação

Dante e Vergil acabam vagando nas suas memórias do passado, onde dois irmãos opostos, sentem saudades de seus amados pais. Era hora dos dois gêmeos colocarem sua conversa em dia e navegarem nas doces memórias de sua infância.

"Escovou as mechas e novamente viu a diferença de corte. Pensou se até o cabelo dele, pelo aspecto incomum, tinha algo demoníaco muito louco ou simplesmente era péssima pra servir a função de cabeleireira"

"V era uma arte incomum que adoraria desvendar – sendo uma obra impossível de ser reproduzida."

Vergil encarou o irmão com desdém, não permitindo que a interação durasse mais que o necessário.
— Qual é, irmão, não me diga que está com medo?
O gêmeo mais velho rosnou.
— É só um joguinho. Como nos velhos tempos, o que acha?

Não era tão feminina quanto sua mãe e tia, ambas que esbanjavam charme e poder por onde passavam, tampouco tinha traços de vaidade que a fizesse dar uma atenção especial ao seu aspecto a ponto de realmente se incomodar em não ser tão parecida ao lado materno da família.

Sorriu, com seus olhos embanhados de lágrimas cristalinas, embalado pela êxtase confusa e melancólica da família Sparda, da qual o sangue escorregava quente dentro de suas veias mestiças.

V apenas sorriu, sentindo uns raios de Sol iluminando os céus antes cinza. O clima estava sorrindo para o tatuado assim como sua inspiração em seu coração apaixonado por a jovem de pele clara. Griffon apenas zombava do poeta, que apenas suspirou sonhador, vendo aquela beleza delicada se retirar para uma loja de flores.
- Sempre soube que gostava de flores, flor do meu jardim, minha delicada rosa.

Todos reunidos em função de uma simples distração parecia uma boa ideia. Os caçadores raramente saiam em uma confraternização, entretanto, a ocasião pedia por atividades fora da mesmice de missões e tardes tediosas largados no escritório.

Era Dia dos Pais. Vitale, sentado em um banco em um jardim florido, refletia do mais próximo de um pai que ele possuía agora: - Vergil Sparda. Vergil o havia salvo assim como Griffon e vice versa. V e Vergil desde então, criaram um vínculo como se fossem um só. O sacrifício de terem compartilhado o mesmo corpo os fez reconhecer as faces que eles escondiam dos de mais. Sendo um só, ambos conheciam as dores e alegrias um do outro.

"Como um homem metódico e pragmático, as vezes muito sentimentalista, V buscava em si mesmo as respostas as suas dúvidas. O que não era diferente agora, embora ele questionasse ainda mais sua própria existência – sobretudo o fato de ter uma conexão com Dante."