"Ódio, s.m. 1. Rancor que se sente por outrem; 2. aversão; repulsão; 3. antipatia; desprezo."
Era isso, e muito mais, que Shizuo sentia em relação ao moreno de vestimentas pretas e sombrias, sempre destacando a plumagem no seu gorro e mangas.
De uma noite marcada por sonhos acorda Heiwajima Shizuo com a dificuldade de encarar sua relação com seu pior inimigo. Ele se deparará, inevitavelmente, com a imensa e ambígua questão que é sua ligação com Orihara Izaya.
O que sentiria se, finalmente, conseguisse pega-lo?
Entediado e solitário no seu apartamento, um certo moreno decide fazer o que mais ama, irritar Shizuo.
Só não esperava que suas provocações fossem ser respondidas à altura
Como é namorar Orihara Izaya?
O que essa pessoa que conseguiu ultrapassar todas as barreiras impostas pelo informante pode nos dizer sobre ele?
Uma pequena amostra do cotidiano "pacato" do casal mais perigoso de Ikebukuro.
Um casamento prometido antes mesmo do seu nascimento, um omega destinado a ser subimisso ao seu alfa, uma vida escollhida pelos seus pais, Izaya Orihara um omega prometido a um alfa que nunca conheceu, um omega rebelde que ira lutar contra as imposições de seus pais. Shizuo um alfa que espera seu prometido, arrogante e prepotente com um coração amargurado pelo tempo. Será que o tempo fará eles se entenderem?
Não existia nada no mundo que Izaya Orihara detestava mais do que seu vizinho, Shizuo Heiwajima era completamente seu oposto. O loiro musculoso, de olhos âmbares e personalidade impulsiva e totalmente contraditória, conseguia tirar sua paciência em questões de segundo; bastava uma palavra, um olhar para aqueles dois tentarem se matarem. Izaya era um moreno, magro, olhos castanhos meio avermelhados e de personalidade sarcástica; izaya era extremamente dissimulado e amava observar os humanos ao seu redor, no entanto o garoto moreno tinha um passado misterioso que nem mesmo o seu mais odiado inimigo conhecia.
" - Calado - aproximou-se mais, pegou no pulso do outro que havia mantido no ar e guiou-o até as orelhas negras e carentes por carícias; pousou a mão do outro ali, que logo, acariciou hesitante a base da esquerda. Mexeu-a em resposta. O loiro pareceu assustado, mas logo admirado, intensificou as carícias.
- É bom? - o guarda-costas se pegou indagando.
- Hum, hum - fechou os olhos castanhos-avermelhados e murmurou as palavras em resposta. Não pode ver, mas o um tom rubro aderiu as bochechas do guarda-costas de forma tão vivaz que assemelhariam-se às suas íris."
"É sempre assim. Comigo sempre foi tudo ao extremo. Ou eu gosto de mais, ou eu odeio profundamente. Não consigo conciliar as coisas, não consigo achar um ponto de equilíbrio. Talvez por isso me chamem de monstro. Na verdade não me chamam de monstro, ele me chama assim. Ele não consegue seguir com sua vida, pacificamente, tem que fazer com que eu perca minha paciência, que já é curta naturalmente e acabe por machuca-lo..."
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