escrita por flaunt Em andamento
Capítulos 2
Palavras 1.829
Atualizada
Idioma Português
Categorias Emma Roberts, Justin Bieber
Gêneros Drama / Tragédia, Ficção Adolescente, Romântico / Shoujo
Após o internato feminino Groove Faster ser interditado, as estudantes foram realojadas na escola para meninos Burnbill, entre elas, está a linda e sarcástica Scarlette Hempfield, filha única de pais milionários conhecida por sua arrogância e beleza. Cabelos loiros e olhos azuis, capazes de enfeitiçarem qualquer um, teria Justin Bieber, bolsista e filho de pais divorciados, a chance de conquistar o coração da cobiçada adolescente?
Emma é mandada por seu pai para o internato de classe alta Elite High do outro lado do mundo, pois afirma que a mesma havia ido longe demais.
Mesmo contra sua vontade, vai. Ao chegar lá, depara-se com diversos clichês e hipocrisia. Acaba se apaixonado pelo garoto mais popular de toda a escola e também ex-namorado de sua “amiga”, que mais tarde, lhe trará diversos problemas. Se seu pai mandou-a para lá com o propósito de evitar problemas, não sabia que só estava arranjando ainda mais.
“With a taste of your lips, I'm on a ride
You're toxic, I'm slipping under
With a taste of a poison paradise
I'm addicted to you
Don't you know that you're toxic?
And I love what you do
Don't you know that you're toxic?”
"-Catherine querida... - Talia disse segurando Cat com suas mãos ensanguentadas, se arrastando para fora do carro e colocando-a junto a Olivia, que chorava assustada, Cat olhou diretamente para dentro do carro, amassado e capotado, e viu Alex, seu pai, deitado ao chão coberto de sangue e de cacos de vidro, ao ver seus olhos focados ao corpo de Alex, Talia tentou mudar rapidamente sua atenção para ela -Querida... - ela disse quase sem ar, enquanto as lágrimas de ambas suas filhas caiam -Olhem para mim - ela virou ambos os rosto para o seu encontro, sujando suas bochechas com seu próprio sangue -Vai ficar tudo bem - segundos depois pôde se ouvir as sirenes da ambulância(…) Catherine e Olivia estavam em uma estrada que parecia sem fim, minutos pareciam horas para tais crianças que queriam apenas entender oque acontecera a seus pais, ambas olhavam a chuva cair pela janela do carro, as vozes estavam ao fundo, e tudo que ouviam eram as sirenes, altas e claras, e por seus olhos só passavam as últimas imagens felizes que tiveram frente aos seus pais, de repente a porta se abriu, e o clima se igualava aos seus rostos, tristes e molhados, de lágrimas que não paravam de cair, nem por um minuto, Olivia abraçou a pequena Catherine, sabendo que agora, apenas ela poderia protegê-la do mundo que estavam prestes a encarar. 3 anos depois Cada uma delas tinha um jeito de fugir da realidade que as cercava, Olivia, desenhava lindas paisagens tentando fazer com que seus olhos pudessem ver algo mais que tristeza e sangue. Enquanto Cat passava horas escrevendo em seu pequeno e precioso diário, o único lugar onde tudo poderia ser dito, sem medo, sem mentiras. Diário: Hoje fazem 3 anos que um terrível acidente de carro matou meus pais, a Liv disse que vai passar, que a dor vai se amenizar e torna-se suportável, me pergunto se talvez sua dor tenha sido amenizada, mas quando será a minha vez? Por que demora tanto? As vezes eu fico feliz, porém, minutos depois volto a chorar, pois me sinto culpada por estar sorrindo. Minha tia diz que sou nova demais para entender oque está acontecendo, e diz que Deus irá nos ajudar, e que devemos honrar a vida que ele nos deu, mas por que ele nos tirou dos braços de nossos pais e nos jogou em um mundo cruel? Me sinto culpada por respirar, será que poderia eu escolher dar minha vida pela de meus pais? Sentir-me culpada por viver é algo ruim? Deus, se é que tu existes, por que és tão cruel? Me ajude a parar de chorar, a tirar de minha cabeça essas imagens ruins, e deixar apenas os momentos felizes, sempre que a noite cai me lembro deles, Liv e eu tinhamos muitos pesadelos quando éramos mais novas, e minha mãe sempre dizia que para acordar de um pesadelo, era preciso apenas contar até 7, e tudo voltaria ao normal, todos os dias antes de dormir, eu conto até 7, esperando acordar de um terrível pesadelo, e ouvir novamente a voz rouca de meu pai nos desejando uma boa noite. Só é preciso contar até sete, tudo pode mudar, 1... 2… 3… 4… 5… 6…7.
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