Não importava quantas garotas ele pudesse beijar, nunca encontraria em nenhuma delas o rosto de Minseok, nem os lábios macios, nem o cheirinho de café com leite que o pequeno possuía. Luhan quase sentira por um momento aquele cheiro tão familiar, que por vezes, se estaguinou em suas roupas por estar sempre agarrado ao outro como um carrapato. Mas ele nunca se importou, muito pelo contrário, muitas vezes fizera de propósito, o mais novo só queria que seu pequeno sempre estivesse por perto.
Jongin era a mais bonita obra de Deus, cobiçada por mortais, perigoso e intocável, tão caro quanto a Mona Lisa. Enquanto Sehun, um mero amante da arte, que queria possuí-lo e guardá-lo, amador egoísta, desejando tamanho poder.
Kim Jongin escrevia uma música para a pessoa que mais odiava amar em toda a sua vida, sem sequer saber que Oh Sehun estaria ali para assistir de camarote. Porque no final, Jongin odiava tudo sobre Sehun, principalmente amá-lo tanto.
Há poucas coisas que Baekhyun pode chamar de certas em sua vida e uma delas, com certeza, é sua ida ao Gangrim Music Bar todas às sextas-feiras à noite para se esconder entre as diversas pessoas que, assim como ele, sabem apreciar a voz de Park Chanyeol e todos os seus jeitinhos de enlouquecer o Byun com seu groove.
Quantas vezes Jongin teria que passar por situações relativamente parecidas para cair na real? Pensar em se ter dinheiro, gastar com qualquer cara que aparecesse na frente não seria algo viável para o resto de sua vida. O fato de ser gay já abalava seus pais e o fazia ter que enfrentar os problemas que o cercavam dentro de uma sociedade tão homofóbica. Mas... isso justificaria então os seus erros? Tomar a desculpa de sua sexualidade diferente do senso comum e aplicar nos demais uma série de golpes da vida relativamente desgraçados era algo que Jongin mais gostava de fazer em seu tempo livre, incluindo jogar o resto da relação para seu amigo de infância, Jonghyun.
Entretanto, quanto tempo isso duraria? Esse teatro de peça trágica em que ninguém está feliz e a maioria de seus personagens saem abalados ou mortos por alguma coisa... Por quanto tempo Kim Jongin estaria satisfeito em viver algo tão podre?
Quem sabe alguém... alguém poderia tirá-lo dessa merda que ele chamava de vida...?
Quem seria capaz de tirar Kim Jongin de cometer algo tão péssimo contra sua própria existência?
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"Ei, acorde, acorde!
É apenas mais um devaneio, apenas mais um sonho e definitivamente não, você não está usando o corpo “dele”, Kim Jongin. Sabe bem de quem eu falo, mas esta é outra pessoa.
Apenas um brinquedo... ele é apenas... um brinquedo.
Quantas vezes eu terei de olhar no espelho e te repetir isso?
O que está fazendo? Não! De novo não! Pare de ser idiota.
Jamais será capaz de amar, você não conhece o amor.
Aliás, “ele” conhece este sentimento? É isso mesmo que você se diz está oferecendo, Jongin-ah? Ah... faça-me o favor... tente novamente jogar-se da ponte, mas dessa vez, não falhe."
Tudo que Sehun queria era curtir suas férias da faculdade no bem-bom de sua cidadezinha. No entanto, se decepcionou ao saber que teria de trocar o verde das montanhas e o cafézinho de sua avó pelo terrível sal marinho e pelos frutos do mar azedos. Agora, preso por duas semanas no calor do Espírito Santo, estava convicto de que nada seria capaz de melhorar suas férias — até conhecer Jongin, um moreno de saliva doce, doce mel, mel de uruçu. E pode apostar que de Kim Jongin, Oh Sehun queria muito mais que o gosto e o sumo.
Muita história para pouca memória, quando falta onde armazenar... Como lidar com o medo de perdê-las?
Histórias curtas, mas entregues com carinho por pessoas de cabeça cheia...
De ideias!
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