"-Por quanto tempo você ainda vai me perseguir?
-Por quanto tempo você vai continuar fugindo?
Ela arfou, tentando parar de chorar. Endireitou as costas, dando o seu melhor para recompor a compostura. Não era do seu feitio ser tão instável dessa forma... principalmente por... ciúmes.
-Você acha que uma pessoa sem atributos como eu não pode ficar bem em uma roupa como está, não é...?"
" -Papai...? Será que eu posso perguntar uma coisa para o senhor? - não queria ser incômoda, mas sabia que ele era o único que tinha o poder de sanar a sua dúvida.
-Vá em frente. - comentou despreocupado, enquanto parava de ler o jornal.
-Eu me pareço com a mamãe? Digo, fisicamente. Tenho o cabelo, os olhos ou a voz dela? - o homem respirou bem fundo antes de responder.
-Não Wendy. Você não se parece com a sua mãe fisicamente, mas... - deixou a frase flutuar no ar, percebendo que a garota estava muito concentrada nele. - Há certos aspectos em ti que me fazem recordá-la. O modo como trata os criados, as caretas quando se depara com uma palavra estranha em suas leituras... e principalmente quando cuida do jardim. Ela fazia questão de assumir essa tarefa. Ela costumava cuidar das rosas da entrada. Eram vermelhas e viçosas, durando por diversos dias á fio depois de colhidas. - os olhos dele miravam o nada, marejados, mas a criança sabia que não iria chorar.
Eram apenas as lembranças transbordando em seu olhar. Seu pai era um homem forte, e a única coisa que o deixava instável era o assunto da sua ex-mulher. O sofrimento estava estampado em seu rosto, e por isso nenhum dos criados abria a boca para falar sobre isso. Até mesmo ela taxara esse assunto de proibido.
-Se ela cuidava das rosas tão bem, porque não vejo um único botão aberto no nosso jardim? Porque nem eu nem o jardineiro conseguimos fazer uma rosa aparecer aqui em casa?
-Eu não sei filha, eu não sei... - olhou pela janela, e daquela vez a azulada podia jurar que ele não estava mentindo. - Esse é um verdadeiro mistério...
E mesmo que não tivessem dito mais nada, os pensamentos de ambos eram iguais: quando é que as rosas voltariam a florescer naquela casa. "
-... eu entendo o seu lado, meu filho. E entendo tudo que está passando e sentindo.
-Então vai me deixar sair da guilda? Vai retirar a minha marca?
O mais velho pensou por alguns instantes.
-Eu respeito toda e qualquer decisão, Gajeel. Mas só quando sinto que é por uma causa justa.
-Como assim? Eu ter feito o que fiz não é o suficiente? Eu surrei a droga de três filhos teus...
-E mesmo assim te aceitei em minha casa. - cortou o moreno, e alisou a barba. - Isso é passado. Sei que Levy deve falar isso o tempo todo para você, mas é a mais pura verdade. Ela, Jet e Droy e a maioria dos outros magos já perdoou você pelo que fez.
-Mas eu ainda não me perdoei! - disse com raiva, sentindo algo preso em sua garganta.
-Isso é evidente! E é por isso que eu lhe aceitei. Não para mostrar que você não representa uma ameaça verdadeira aos outros, e sim para mostrar á você mesmo que pode mudar e deixar o passado para trás.
-Só que isso não aconteceu ainda.
-... é evidente, Gajeel. - fechou os olhos, e quando os abriu novamente, é como se tivesse vivido milhões de anos e soubesse de muitas coisas. - Você quer sair da guilda. Quer voltar para o mesmo caminho de antes? Entrar para alguma dark guild, se envolver com gente ruim e se tornar um criminoso novamente? Até quando vai se culpar pelo que fez? Porque não aprende á se perdoar pelos seus atos e seguir em frente?
"Até quando quer andar em meio á trevas para que finalmente possa merecer a luz?"
Os dias de neve são conhecidos por alguns como os melhores na época final de ano...
São dias tranquilos na sua maioria, divertidos...
E até mesmo, românticos...
Este é um conto pequeno se fomos comparar a outros, contando a histórias sobre os dias de neve vividas por um casal, no começo, no auge e na plenitude do seu amor...
Shoreditch; Londres...
Sophie uma apaixonada por livros, com um sorriso que talvez fosse capaz de desarmar os mais fortes dos homes, bem ao menos conseguiu desarmar o mais forte que ela conhecia...
Jack, conhecido por na maioria das vezes, seu temperamento serio demais, homem de nenhum sorriso, a não por uma mulher... Uma mulher baixinha apaixonada por livros...
Este conto e capa são de minha autoria apesar de nomes mudados personalidades e ate mesmo traços contidos na história são inspirados em um casal de anime, mas que são um dos meus favoritos no mundo dos animes.
Plágio é crime seja criativo, crie sua própria história...
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