Matsuoka Rin e Nanase Haruka finalmente conseguiram que as coisas entre eles se acertassem, após o torneio de natação. Mas será que essa amizade poderia evoluir para algo mais? O que acontecerá quando os garotos perceberem que talvez seus sentimentos um pelo outro são mais românticos do que fraternos?
Somos como um fogo que nunca se apaga, uma chama que nasceu entre dois abismos frios e de pura escuridão. Nosso amor, ou ao menos o que eu espero que exista dele, não nasceu da luz, não nasceu da esperança de afundar sentimentos antigos em outro ser a fim de esquecer tais pessoas que sempre nos machucaram. Nosso amor, nasceu de uma sequência de fatos, de um sorriso iluminado que você dava a cada dia, uma expressão fofa a cada ato desastrado, pequenas coisas. Eu não me apaixonei pelo garoto que era o melhor amigo do Haru, não me apaixonei por sua beleza, menos ainda pelo seu corpo. Mesmo que tenha sido mais rápido do que eu queira assumir Makoto, eu me apaixonei por você, pelo amor incondicional que você tem com seus irmãos, pela confusão em algumas horas, por como é fácil te fazer corar, por seu cuidado com todos ao seu redor, sempre procurando conferir se estão bem. Eu me apaixonei, por um todo que nem mesmo o parágrafo mais longo do mundo seria capaz de explicar.
Muitas razões fizeram o passado de ambos se tornar um bagunçado e conturbado borrão cheio de altos e baixos. Porém, barreira que haviam construído diante o outro logo cairia, selando assim o acordo de paz em suas consciências, mas jamais resolvido em seus corações. Agora um dos lados deve ceder para que uma nova chance os una novamente, pois entre todos os empecilhos que passaram antes, havia chegado o momento de encontrarem uma solução.
“Em um relacionamento, nem tudo são flores, nem tudo é doce; nem tudo é puro e inocente. Em um relacionamento, pode haver desavenças, desentendimentos, desencontros. Um dos dois pode sair machucado. Ou talvez os dois. Podem ficar dias, semanas, sem sequer olhar nos olhos um do outro. Talvez o motivo seja por uma besteira. Por ciúmes. Ou por motivos maiores; agressivos, talvez. Mas em um relacionamento, nem tudo acaba. Pode haver flores e pode ser doce. Pode ser puro e inocente. Porque em todo relacionamento, há brigas e há acordos. Porque em todo relacionamento verdadeiro, a única coisa que nunca desaparece é o amor.”
"E mesmo se o mundo te fizer chorar e você se manter distante, eu não vou soltar a sua mão."
Oneshot RinHaru. Fluffy. Shonen-ai. Também postada no Nyah!Fanfiction.
Onde Haruka, o veterano excêntrico era apaixonado por Makoto, o calouro sensação e quarterback do time do colégio, e escrevia cartinhas de amor para ele.
Mas o que Haruka não sabia era que o seu carteiro — e melhor amigo A.K.A Rin Matsuoka — não era cem por cento confiável em entregá-las ao seu verdadeiro destinatário.
[RINHARU | OS | AU | CLICHÊ | COLEGIAL | FLUFFY(?)]
“[...] Aproximaram-se em movimentos sutis nas águas brandas da beira da piscina. Fitaram-se os olhos, bem no fundo deles, e nada disseram. Viram-se espelhados, crianças; viram refletida a infância. Depois viram correntezas docemente tenebrosas. [...]”
Despedidas nunca são fáceis ou agradáveis, ainda mais as definitivas. Mas ainda assim, são necessárias para seguirmos adiante.
Mesmo sabendo que Haru já havia partido, a despedida era difícil. Sofria por antecipação, imaginando como seria conviver com a perda.
Observando as cinzas chegarem ao mar, se sentiu brevemente aliviado, seu amado estaria feliz. Agora Haru e a água, tão amada por eles. Eram finalmente um só.
Cartas são fragmentos de memórias que são expostos de maneira escrita, muitas vezes apontando os desejos do coração do autor.
Sendo assim, aqui são expostas algumas, escritas por duas pessoas.
Para Haruka Nanase.
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