Em seu interior havia um furacão com rajadas de ventos impiedosos, seus pensamentos eram um verdadeiro emaranhado de paradoxos azuis e fragmentos de melopeias de um futuro incerto estavam encrostados em seu coração.
Eunbi procurava pela ponta solta que a ajudaria a desemaranhar aquele amontoado de paradoxos confusos e tão complexos; ela sentia vontade de gritar, pois tudo o que remetia a seu futuro tão incerto a deixava assustada e a levava a cogitar coisas que, em uma situação completamente diferente, ela nem sequer se permitiria fantasiar.
Com todo o seu fôlego, ela perguntava ao universo porque não conseguia encontrar seu próprio senso de humor para encarar aquela piada cósmica e tão cruel que a fazia ver estrelinhas. Apenas em cogitar hipóteses do que ele, possivelmente, reservava para si fazia algo dentro de si dar uma cambalhota, giros, pulos, e tudo era tão agressivo que a fazia encontrar a exaustão.
Ela quer encontrar dentro de si, escondida entre as entrelinhas de sua existência, a razão que leva aquela faísca de esperança — que por muito tempo fora tão conhecida por si —, a fazê-la sentir tão viva.
Ela só não imaginava que singelos sorrisos doces, um par de olhos brilhantes e palavras tão açucaradas quanto a calda caramelizada e terrivelmente diabética de um Goguma Mattang, serviriam como um leve empurrãozinho e doses contínuas de coragem que a fariam enfrentar o furacão furioso dentro de si.
As férias da faculdade chegaram para Eunha, que no entanto não parece ter grandes planos para o verão. Até que em uma dessas noites refrescantes de dias quentes de verão, ela recebe uma mensagem de Sowon...
Sowon não superou o término de seu relacionamento, stalkeia sua ex todos os dias e mesmo tentando lutar contra isso, curte as fotos que ela posta, numa tentativa de chamar atenção.
Poderia uma música cantada em uma noite de karaoke ser o primeiro passo para Sowon superar e seguir em frente?
Yerin se divertia ao enganar o coração gentil de Yuna, com promessas vazias e chocolates caros. Esse era um grande defeito da coreana, e ela reconhecia isto, mas quebrar corações sempre seria seu passatempo favorito.
Eunbi teve o silêncio que queria para aproveitar a sensação estranha que era estar de volta. Olhar pela janela e ver os inúmeros locais que guardavam suas lembranças era engraçado e triste ao mesmo tempo. Era bom saber que viveu tudo aquilo, mas era melancólico pensar que nada voltaria.
Ou, talvez, Sojung simplesmente não acreditasse na sorte que tinha - achava que ela sumiria, se dissolveria ao toque. Mais um sonho bom demais para ser verdade.
O Sol parece nascer de novo
As cores claras, meu ambiente com várias cores
Onde quer que a luz do Sol toque, há tons bonitos
Eu sinto a coragem em mim sendo preenchida
Finalmente, neste lugar
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