"Dança pra mim?" Mark pedia de repente, num murmúrio que ao atingir meus ouvidos arrepiava-me inteiro.
Eu sempre neguei com uma risada por uma vergonha desigual, mas, de uma forma óbvia, ele merecia aquela dança. Um namorado como Mark merecia qualquer coisa. Então naquela noite fria eu finalmente encontrei coragem para dançar para ele.
Estou internado a dois anos nesse hospital psiquiátrico, tenho algumas fobias e crises de pânico, então meus pais resolveram me colocar aqui por conta do meu tratamento. De uns tempos para cá algo estranho vem acontecendo, eu venho recebendo cartas de um desconhecido, ele me envia as cartas contando como foi seu dia e o que pretende fazer nos outros dias. Mas o mais estranho, é que eu conheço essa pessoa sem ao menos ter visto seu rosto. Algo dentro de mim diz que essa pessoa é parte importante em minha vida, ele nunca cita seu nome, nem sua idade, mas pelo que parece aparenta ser jovem como eu. Suas cartas começaram a chegar para mim depois de uma vez que os médicos haviam me dopado e então sonhei com um garoto, ele tinha asas e gritava meu nome chorando. Depois daquele sonho, tudo mudou...
Eles nunca entenderam muito bem a lógica do amor, principalmente da razão dele se tornar tão errado entre pessoas do mesmo sangue. Afinal, se amar era algo tão bonito, por que com eles ele era tão horrível? Tudo que queriam era sentir um ao outro, conseguir conforto e carinho em cada abraço sem serem julgados. E se fosse preciso o sigilo, acatariam-o sem pestanejar.
Park Jinyoung quer apenas assistir aos episódios de "Friends" em paz, em seu único dia de descanso. Mas o k-popper do apartamento ao lado tem outros planos — os quais fará a vida dos dois mudar completamente.
De repente Mark vinha silencioso procurando aconchego e, obviamente, Jinyoung sempre estaria de braços abertos para mimar seu namorado. Naquele fim de tarde, em específico, desejava beijinhos e o moreno, ao encarar a face tão carente, não foi capaz de resistir.
Mas se esqueceu completamente de que Mark muitas vezes gostava de jogar sujo.
MARKJIN ● PSEUDO-INCESTO ● 2SHOT — Jinyoung continuaria pensando no quão bonita a voz de Mark soava a seus ouvidos e no quão brilhantes eram seus olhos escuros. Lembraria do rosto do outro quando apertara sua mão e dissera seu nome e nas cores que seus cabelos refletiam todas as vezes em que a luz do sol atravessava o vitral policromático.
[...] — Você sabe por que está sendo punido, não sabe? — como Jinyoung não respondeu, Mark lhe bateu de novo. Aqueles gemidos altos, sofridos e prazerosos estavam o matando. Ele queria colocar Jinyoung de quadro e fodê-lo até que esquecesse seu próprio nome. — Responda, baby. Por que você está sendo punido?
Faltando dez minutos para o namorado chegar em casa, Jackson percebe que esqueceu de comprar o seu presente.
Definitivamente, uma situação como aquela pedia uma medida desesperada.
Não se deve se comunicar com indiretas quando não se tem o dom de percebê-las.
Mark só percebeu que não tinha aquele dom depois de fazer amizade com aquele garoto do ponto de ônibus que, honestamente, era muito mais lento que si.
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