"— Sabe por que não conseguiu o que queria ainda? Não se faça de tolo Tobio, o que quer transmitir nas suas pinturas é desejo, você me come com os olhos, mas adivinha só? Não se sente satisfeito só olhando, você não é só o espectador aqui, nem eu sou o objeto inalcançável. — respirou fundo. — Então faça, pegue tudo que conseguir, toque tudo que alcançar e então, só então transforme na verdadeira arte."
Ou aquela na qual Kageyama Tobio é um pintor jovem que encontrou sua inspiração em uma musa bem inusitada e Hinata Shouyou é uma bagunça em forma de amante da fotografia. Que tipo de relação pode surgir daí?
O fim de um relacionamento sempre é a parte mais difícil de todas, mas para mim, foi a morte mais dolorosa que eu já senti mesmo sem estar realmente morrendo.
Esperava respostas — que até então nunca tinha pensado encontrar — para finalmente me sentir em paz comigo mesmo.
Hinata Shouyou vivia em um apartamento grande, com quartos grandes e uma varanda grande – ainda assim, tudo parecia pequeno enquanto a solidão o consumia pouco a pouco.
Em meio a sua rotina pacata, o rapaz encontrou os olhos azulados daquele que vivia no edifício ao lado; todos dias ao pôr-do-sol eles puxavam seus marcadores e papéis, iniciando pequenas conversas que, mesmo silenciosas, enchiam ambos os garotos de som e de cor.
Ser um adolescente não era nem um pouco fácil, ainda mais quando se tinhas crises existenciais e problemas de família. O pior é que ele não tinha ninguém para quem contar, ou pelo menos ele achou, até que encontrou um certo ruivo para lhe encher o saco.
E para se apaixonar, foi apenas um pulo.
A vida de Tobio era o espelho de sua mente, uma bagunça, e cheia de problemas. Até que um dia foi parar no hospital; um acidente de carro, eles diziam. Se lembrava apenas de uma cabeleira alaranjada, e uma voz desesperada chamando-o no escuro de sua semi-inconsciência.
Mas quem era aquela menina que o visitava todas as noites? Só tinha uma visita que ele esperava, e não sabia se o pequeno apareceria por ali tão cedo.
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Oikawa era um idiota, segundo Kageyama Tobio, mas tinha seus motivos; uma infância de pais preconceituosos e ausentes demais.
Veja bem, o moreno estava se escondendo atrás de uma cortina fina de mentiras, afastado dos amigos de infância, sem qualquer apoio emocional. Se lhe perguntassem, diria que estava aguentando bem.
Só não conseguia mentir para uma pessoa, com a qual não falava há muito tempo, mesmo estando no mesmo time. Seu vice capitão tinha olhos impossíveis de enganar. Pelo menos ao seu ver, bastava um olha do Hajime para que se sentisse exposto.
E pensar que sua vida tinha se tornado um inferno anos atrás por amar essa pessoa 'errada'.
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Kenma não era exatamente a pessoa mais feliz do mundo, mas desde que o conhecera, se via sorrindo sem motivos por ai. Bem, estava muito na cara que estava apaixonado por alguém.
Kuroo só não sabia quem poderia ser esse alguém.
Histórias cruzadas, amigos reencontrados,novas amizades construídas. Momentos ruins e difíceis, superação, amor. E por tudo isso, Kageyama sempre agradeceria à " Garota das Visitas Notunas."
Obs: O lemon, a parte hard, a sacanagem, o frique-fraque, o rola rola vai acontecer separado, em uma coletânea de one-shots relacionadas à essa história. O 'maduro' é por causa do palavriado, das cenas 'fortes' e etc.
Hinata sempre acreditou que amor era uma mentira. Os únicos confortos em sua vida eram seus avós e pai. Sua madrasta fazia de sua vida um inferno e lhe fez odiar cada parte sua. A sua única saída foi colocar uma fantasia de homem aranha e a usar até o seu último ano escolar. Ele pensou que a usaria durante toda a sua vida, mas naqueles últimos dez meses ele conheceu Tobio Kageyama, que fez o seu coração acelerar pela primeira vez e curou todas as palavras maldosas que a sua madrasta, meio-irmão e estranhos lhe proferiram.
Ele fez amigos. Ele entendeu o que é amor, calmaria e descobrimento sobre si. As suas fantasias eram seu casulo e assim que Tobio o mostrou o que é a vida, virou uma borboleta sem amarras. Por trás das máscaras conta como podemos deixar o passado para trás e nos tornarmos pessoas melhores e capazes de nos perdoarmos.
Antes mesmo de seu lançamento, a música "Essa Eu Fiz Pro Nosso Amor" foi um sucesso.
Mas até por trás de canções bonitas como essa ainda existe o coração de seu escritor, e a razão para ela existir. Entre etapas, se apaixonou. E assim criou uma melodia tão bonita quanto o amor.
Um perrengue pode ser o fim do mundo para alguns, enquanto para outros é apenas mais um ocorrido. Hinata quase perde o chão ao ver o trabalho de toda a sua equipe arruinada por um vendaval. Mas graças a esse ocorrido ele pode conhecer Kageyama e lhe dar uma pequena flor, que não pareceu ser grande coisa à primeira vista, contudo, ela salvou o dia mais difícil da vida de Tobio. Carinho, empatia e amizade, as três coisas que as flores de Hinata sempre esbanjam, tal como o criador delas.
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