Fanfics de Harry Potter sem listar Crossovers com Dorea Black - Tag Hermione Granger sem o personagem Minerva Mcgonagall sem a tag Hermione

Ao vislumbrar seu futuro, Hermione não sabe o que lhe desagrada mais: seu casamento fracassado, sua falta de apoio familiar ou as frequentes cobranças que recebe para ter filhos – mesmo que sua recente carreira como chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia não lhe permita isso. Agora, completamente decepcionada com suas escolhas, sua versão de 17 anos não sabe o que fazer. E é a partir daí que o destino age. Um acidente aparentemente ocasional, uma nova jornada sem propósito e o início de seu fim em 1945.

Sobreviver ao passado não é o problema, mas manter-se longe do herdeiro de Slytherin enquanto o mesmo se mostra tão obcecado em descobrir quem ela é, é outra história. Segredos são revelados, ameaças são trocadas e uma poderosa obsessão surge em meio ao caos. A única certeza que sua mente pode abrigar é, Tom Riddle é o monstro mais lindo e engenhoso que já andou sobre a terra. E letal, extremamente letal. Principalmente para o seu coração perdido.

“O passado é o único presente de que ela precisa.”

Et oblitus memorias:
Do latim, "E esqueça(m) as memórias"


29 de agosto de 1944.

"Hermione colocou a mão na cabeça tentando se lembrar, porém a última coisa que vinha à sua mente era a ronda como monitora pelo castelo. Entretanto, ela e Malfoy não estavam com suas vestes escolares. A castanha vestia calças jeans manchadas de terra e sangue, uma camisa magenta com mangas compridas e uma jaqueta por cima. Seu cabelo estava preso em um coque. Quase nunca usava coque em Hogwarts. Observando Draco, suas roupas eram todas pretas. As calças, a camisa, o cinto, a gravata e até mesmo um sobretudo que com certeza era de um tecido muito caro. Ainda sim, as roupas do rapaz também estavam sujas como as de Hermione.

Ela percorreu seus olhos pelo lugar que estavam e enxergou trilhos de trem. Reconheceu King's Cross. Mas o local estava diferente do que se lembrava. Haviam algumas pichações nas paredes e os trilhos estavam bem menos enferrujados.

– O que aconteceu? Como chegamos aqui?

– Me diga você, Granger."

Hermione Granger nunca imaginaria que a ela seria confiado o último recurso de guerra, um vira-tempo especialmente criado para o caso de aniquilação de seu exército ou morte de seu melhor amigo, Harry Potter. A missão era simples, viajar até 1937 e matar Tom Riddle com suas próprias mãos, garantindo que o futuro Lord das Trevas nunca chegasse a frequentar Hogwarts. Mas qual não fora sua surpresa quando, ao sofrer um ataque por Comensais da Morte, o valioso objeto se quebrara a levando diretamente ao ano de 1944?
Recusando-se a se render ao desespero, Hermione se determinara a cumprir sua missão a qualquer custo, mataria Tom Riddle em seu penúltimo ano na escola e assumiria toda e qualquer consequência com a qual o destino viesse a lhe punir, mas não contara com o envolvimento da mais antiga e poderosa magia: O amor. E com ele a paixão incontrolável, o desejo indomável e intermináveis disputas de ego e poder. Poderia Hermione Granger manter-se na luz enquanto tudo o que mais queria era entregar-se de corpo e alma as sombras de Tom Riddle?

Hermione Granger e Harry Potter perdem o rumo quando Lord das Trevas mata Ronald Weasley a sangue frio. Tal fato atingiu os dois amigos de forma tão intensa que ambos se descuidaram da guerra, e agora Voldemort estava prestes a vencer e nem mesmo Dumbledore poderia impedir.

Ela não podia mudar o futuro, mas talvez o vira tempo pudesse mudar o passado. Se ela matasse Tom Riddle antes que ele se transformasse em Voldemort, inúmeras vidas seriam poupadas no futuro. Harry Potter teria os seus pais, Neville não teria que ser criado por sua avó e ela teria Ronald Weasley de volta.

Dumbledore podia ser um bruxo poderoso, mas Hermione Granger era observadora e sabia onde o diretor da escola guardava um poderoso vira tempo que a transportaria para qualquer lugar do passado ou do futuro pelo tempo que quisesse. Só seriam necessárias algumas voltas, mas talvez Avada Kedavra não sejam palavras tão fáceis de se dizer quando um sentimento maior está em jogo.

Se no momento em que Voldemort invadiu a casa de Harry, Thiago e Lily estivessem com as varinhas por perto?... Não morressem exatamente naquela hora?... Se Harry tivesse convivido com seus pais e não tios?... Se tivesse "Uma história diferente"?

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