Fanfics de Harry Potter com Cedrico Diggory - Classificação Quatorze - Tag LGBT sem o personagem Personagens Originais sem o gênero Musical (Songfic) sem a tag Universo Alternativo

Potter estava o ignorando. Harry só não estava respondendo por que já tinha muitas coisas em sua mente, muitas coisas acontecendo na sua vida e não queria ter que responder ou se preocupar com um loiro irritante em seu encalço.

E Malfoy não estava gostando nada disso.

Oras?!

Nunca havia sido ignorado por Potter antes. Toda vez que fazia algo para irritá-lo, nem que fosse somente um olhar de raiva ou de desprezo, ele recebia. Agora? Nem isso. Suas provocações podiam estar cada dia piores como ele mesmo resolveu piorar, fazendo coisas mais absurdas, mas Potter parecia não estar se importando nem um pouco.

Decidido, Malfoy resolve chamar a atenção de Potter... De um jeito muito inesperado.

Aquilo não podia ser verdade! Não mesmo. Nunca havia gostado de lufanos, mas agora só de pensar na hipótese disso realmente ter acontecido, sua simpatia com lufanos caía para zero.

— Eu ouvi, eu mesma ouvi. Ninguém me contou. Eu estava conversando com Daphne e alguma garota a mais da sonserina que eu não conheço bem e aí o Diggory foi de encontro ao Potter e em seguida convidou ele para ir tomar banho no banheiro dos monitores. Ele até disse a senha, se eu não me engano.

Aquilo não poderia ser verdade, não podia mesmo!

Decidido, Draco Malfoy vai tirar satisfação com Harry Potter para saber se aquilo era verdade.

Por que em quatro paredes... As coisas entre os dois eram muito diferentes.




Mesmo após descobrir a verdade, Draco não pôde deixar de pensar ao passar por Diggory e seus amigos em meio aos corredores.

Maldito lufano!

O loiro tinha arregaçado as mangas de sua blusa, enquanto suava e suas bochechas estavam avermelhadas.

O sol quente batia em sua pele, fazendo com que ele suasse e sentisse um calor insuportável, cujo é um clima bem diferente do qual sempre esteve e foi criado.

Maldito Potter que consegue atormentar a si, estragar sua vida mesmo que suas intenções sejam puramente boas e as mais boas possíveis!




O loiro pincelava levemente as paredes, tentando ao máximo não errar.

Estava tão concentrado, com as sobrancelhas franzidas e o olhar fixado em seus próprios movimentos que nem notou quando o salvador do mundo bruxo parou na porta do quarto onde estava pintando, olhando para si com os olhos verdes brilhando e um sorriso nos lábios.

— Nunca pensei que ia te ver assim. — A voz de Harry invadiu os ouvidos do Draco, que tomou um susto, deixando o rolo de tinta que estava em suas mãos cair, sujando o chão de amarelo. Por alguns segundos Draco pensou que estava delirando, afinal, o fato de estar sem magia não estava fazendo bem para si e ele sabia muito bem disso, porém, o sonserino olhou para a porta depois de procurar Potter em outro lugar do cômodo e fez uma expressão surpresa, logo engolindo em seco e voltando a ter sua expressão impassível de sempre. — Desculpe, eu não quis te assustar. — Dissera docilmente e calmamente, se aproximando de Draco e olhando para o trabalho feito na parede.

Parede esta que é um amarelo claro, bonito e cheio de vida.

— Você nunca veio aqui, por que veio agora? Pra ver minha humilhação diária?

— Se fosse pra ver sua humilhação diária eu iria vir todos os dias e se bem que não é má ideia. — Pontuou brincalhão com os olhos verdes brilhando em atrevimento.

Naquele diam eles iriam descobrir...

Naquele dia eles descobriram que amarelo fez a mistura perfeita de azul e verde acontecer.

Nos somos amigos desde de crianças mesmo eu querendo algo mais, mas com saber se e recíproco ? Eu sempre tive medo de estragar a melhor coisa que eu tinha então guardei meus sentimentos muito bem. Mas será que a uma chance de ser recíproco?
* Essa história é LGBT caso não goste ou não se sinta confortável não leia*

"Grande parte de nós é uma personalidade dupla, que habita num único corpo. E a mais atuante de nossas duas pessoas é justamente aquela que costumeiramente negamos existir!"

James e Lilian Potter eram um tanto religiosos, sempre ensinando seu Hazz a ser como eles, um menino bondoso e amável. Desde muito cedo aceitaram a bissexualidade de seu filho, mesmo assim, queriam que seu Hazz fosse um menino reservado, sem muitos relacionamentos e que se guardasse até o casamento de qualquer maneira.
O que eles não imaginavam era que seu filho tinha uma dupla identidade, na qual nas noites vagas visitará uma boate em que conhecerá Draco Malfoy.