Fanfics de Harry Potter com Fílio Flitwick e Franco Longbottom com o gênero Drama / Tragédia - Mais de 60 mil palavras sem o personagem Luna Lovegood sem o gênero Ficção sem a tag Harmione

Albus e Scorpius iniciam o seu quarto ano em Hogwarts com muitas mudanças, e para a surpresa de Potter, seus sentimentos por Scorpius também.

“- Dumbledore, algo está acontecendo sabe disso, não é? – Minerva perguntou, perplexa.
- Algo está acontecendo por debaixo dos panos há anos, cara Mcgonagall. Disso todos sabemos há mais tempo do queiramos admitir para nós mesmos.
- Qual é a chance de sermos atingidos por isso?
- Altíssimas – Albus respondeu, pensativo. – Na verdade... isso já está nos atingindo.
- Mortes e mais mortes... Trouxas, mestiços, nascidos trouxas e os ‘traidores do sangue’... Sem contar esse tal de ‘Lorde das Trevas’, é tão revoltante!
- Temos uma coisa ao nosso lado, Minerva.
- E o que seria?
- Está próximo, não se preocupe... Futuramente você descobrirá, assim como todos. Mas, por enquanto, vamos apenas aproveitar a vida.
- Entendo... – Mcgonagall pensou um pouco, então finalmente completou: - Aceitará a proposta do Sr. Potter e do Sr. Longbottom?
- Não acha que sejam muito novos para lutar? – Ele se sentou, tomando um pouco de chá e a observando.
- Acho..., mas se querem tanto, não acho que um ‘não' de sua parte os impediria.
- Certo... certo... – Dumbledore suspirou e, por fim, disse: - Que seja. Os darei a permissão que pediram.
Mcgonagall respirou fundo e saiu da sala do diretor, completamente preocupada, mas pela primeira vez em tempos, um ar de esperança tomou conta de seu rosto cansado.”

No sul de Londres, em um abrigo para crianças abandonadas, crescia uma menina órfã que precisou aprender a se virar sozinha, sem parentes e sem amigos. Inteligente, e ágil Cherry não era uma garota doce como cereja, nem delicada como uma flor, seus olhos julgavam sem querer, e farpas saiam de sua boca quando provocada. Era uma garota estranha aos olhos dos outros, magricela demais para a sua idade, cabelos esvoaçantes vermelhos vivos, sardas espalhadas pelo rosto, e os olhos tão verdes que pareciam esmeraldas brilhantes, mais mudava de cor conforme seu temperamento, o seu jeito desengonçado a fazia entrar em confusões. Quem diria que todos os seus problemas teria solução com uma simples visita, e seu coração roubado por um maroto.

Diferente de tudo que ele já tinha visto e experimentado, estava viciado e queria estar, uma morte lenta o aguardava, e tudo que ele conseguia pensar era em como ela era meiga, violenta e engraçada.