Fanfics de Harry Potter com Andromeda Tonks e Theodore Nott - Tag Drama sem o personagem Murta Que Geme sem a tag Amor

" - Você deve saber, Ariana, que diferentemente de você, Severo desistiu de sua vida de Trevas por amor. Amor profundo, intenso e verdadeiro. Tão verdadeiro, que ele veio me pedir ajuda para proteger Lílian e sua família. Não apenas ela, mas também Tiago, e o pequeno Harry. Ele jogou fora as chances que tinha com ela, apenas para mantê-la segura e feliz. E é o que estou fazendo. Apesar de ele próprio não reconhecer, é um homem muito bom. - Ariana escutava-o, ainda com a mão na maçaneta. Ela achava uma perda de saliva. Amor. Era algo tão terrível. Ariana agradecia por nunca ter sofrido desse mal. - Você pode perceber que o amor verdadeiro existe tarde demais, Ariana. Não se deixe levar pelos sentimentos penosos que lhe rodeiam, querida. -"

Agora Ariana entendia o que é que seu avô pretendia falando aquelas palavras. Agora, que era quase tarde demais para revelar seu amor. Pois o mesmo estava à beira da morte. Ela teria que arriscar-se para salvá-lo. E teria de ser rápida. Ou o tarde demais poderia concretizar-se.

[Em andamento]

O mundo bruxo não era mais o mesmo a anos, desde a queda de Voldemort, o mago das trevas mais poderoso em séculos. Daquela batalha em diante, nenhum jovem mágico era parecido com a aura inocente e leve que adentrou em Hogwarts, uma geração maculada, manchada e ferida pela guerra e mortes cresceu, e agora, muito tempo depois, há uma nova ameaça rondando a vida dos mesmos bruxos que juravam ter, finalmente a tão esperada paz.

Na noite de 1981 não acontecia somente uma batalha, mais de um corpo bruxo caiu sem vida naquela mesma noite, mais profecias se realizavam no desenrolar de uma única melodia, Alvo Dumbledore sabia que no final daquela interminável madrugada mais de uma criança sobreviveria a maldição da morte. Cicatrizes deixadas que contariam a história que o ministério se desdobrou pra esconder, aquela que se foi acabaria retornando pro seu ponto de partida deixando claro que é preciso morrer para renascer.