Roderich foi assaltado quando iria se encontrar com seus pais. Algumas semanas depois, ele acaba recebendo uma mensagem que dizia: "Me adiciona. Já roubei seu celular, agora vou roubar seu coração."
Justamente nesse ponto começa a sua história de amor barato com um Zé Droguinha.
As Vidas de Feliciano e Lovino Vargas não são nem um pouquinho fácil. Ser um imigrante ilegal com sonhos grandes demais para a sua invisibilidade social é duro, sem contar as tragedias que assolam seus passados. Ainda bem, que eles não estão sozinhos...
O mundo é recheado de cores de diferentes tonalidades que transmitem diferentes sentimentos e, com eles, memórias e recordações deslumbrantes.
Roderich Edelstein sabia muito bem disso.
Vindo de uma família muito rica, Roderich nunca sentiu falta de nada e vive seus dias calmamente. Até hoje...
Gilbert Beilschmidt, jovem alemão de família classe alta, não é tão rico como Roderich, porém vive no mesmo nível que o austríaco.
Gilbert finalmente fez o que sempre teve vontade: pedir a mão de Roderich em casamento.
E com a cerimônia próxima, de presente de casamentos, os noivos ganharam um quadro que, na visão do alemão, é algo insignificante. Mas para os olhos do austríaco, representa muito mais que tintas em uma tela.
Já tendo passado o dia do equinócio de outono, Roderich começou a refletir sobre algumas pessoas importantes que conhecia e resolveu escrever algumas palavras para eles acompanhado de uma das mais famosas sinfonias de Vivaldi. Pena que Feliciano, Ludwig, Gilbert e Elizabeta não deixavam-o escrever aqueles sentimentos sozinho.
| Austria!focus - cartas - quarto estações - música clássica |
“— Toda vez que você começar a se sentir sozinho, ou sequer começar a sentir que está se esquecendo do meu maravilhoso sorriso, é só cantar essa música que eu vou sempre estar perto de você, Lud…”
Retorno. Aquele domingo de Páscoa era um dia de renovação e retorno, onde muitos países da Europa celebravam a volta de Cristo. Tudo parecia meio triste devido ao término da Primeira Guerra Mundial, que causara o ceifar de muitas vidas. Mas todos se alegravam em pensar que as almas estavam na companhia de Deus e, assim também pensava a austríaca Charlotte. Isto até chegar em casa depois da missa e ter um incrível reencontro.
"Porque nós somos pó e ao pó, vamos voltar" - este era um dito religioso muito comum na época da quaresma. Gilbert nunca o entendeu por ser um país, algo que o tornava praticamente imortal e Charlotte respeitava as palavras de seus humanos, pensando sob sua ótica terrena e mortal. Um dia, no entanto, o prussiano entendeu o que aquilo queria dizer e a austríaca nunca chorou tanto por isso.
Após a morte de seu amado, Roderich entra em um profundo estado de melancolia, porém existia apenas um único jeito dessa tristeza ser cessada. Esta maneira era sentar em sua varanda e manter-se madrugadas inteiras acordado.
O mundo de Roderich sem Gilbert era escuro... A vida sem ele não fazia sentido. Mas ele continuava a viver pelo seu amor. Continuava a viver por Prússia, pelo seu amante de séculos.
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