Rivera - Depois da Ruína
escrita por bzllanEm andamento
Capítulos 6
Palavras 7.134
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Ação, Aventura, Drama / Tragédia, Fantasia, Ficção, Ficção Científica / Sci-Fi, Mistério, Suspense
Cada um tem sua história do que estava fazendo quando tudo começou. Sue, com recém completos 12 anos, assistia distraída à uma aula de geografia quando sua escola foi esvaziada às pressas. O pânico a dominou quando viu pessoas desconhecidas vestidas de branco com máscaras de proteção pedindo para que tudo fosse fechado e que providenciassem a ida em segurança de todos para suas casas. Felizmente Ivan, seu irmão, estava lá para segurar sua mão, e Sue agradeceu por ele ainda estar em seu último ano.
Dali para a frente, as coisas não melhoraram.
Em todos os canais de televisão, a todas as horas do dia, falava-se sobre o possível vírus que tinha se proliferado. Foi uma pandemia. A morte devastou cidade por cidade, milhares de vítimas em todo o mundo. Sue chorava em seu quarto. Era pequena, inocente e fraca. A ideia de perder seus pais e todas as pessoas que conhecia faziam seu coração doer. Mas todas as noites, antes de dormir, sua mãe a abraçava e dizia que tudo ficaria bem. Era assim que ela caía no sono, noite após noite. Uma hora tudo passaria, repetia a si mesma. Logo voltaria a ir para fora, estudar, rever seus colegas e brincar.
Mas não passou.
Todo dia os Rivera ligavam a TV apenas para presenciar mais desgraça. Nenhuma boa nova. A doença tomou tanta proporção, espalhou-se pelo mundo inteiro em questão de meses, que a pobre Sue pensava se isso não seria um castigo. Que Deus, seja lá quem Ele for, não estava contente com suas existências.
“Somos pessoas muito boas, minha filha – dia seu pai -, não se preocupe. Vai ficar tudo bem.”
Ivan prostrava-se em frente à televisão o dia inteiro. Tinha esperança nos olhos. Esperança de que um dia alguma notícia boa pudesse vir à tona.
E um dia, veio.
O governo, como disseram, estava cansado de olhar seu povo sendo dizimado, mas até ser descoberto um meio de erradicar tal vírus, eles iam salvar o máximo de pessoas que conseguissem. Sue sorria para a TV, depois para seus pais, e dizia que tudo ficaria bem. Até ouvir o arremate que a destruiu; “Todos os indivíduos menores de 18 anos devem apresentar-se em 3 dias na estação de trem do Setor 78. Vamos tirar seus filhos daqui. Os jovens são nossa maior esperança”.
A garota chorava como se tudo estivesse perdido para ela. Sentia que era um absurdo o que eles queriam fazer, tirar filhos de seus pais.
Mas sua mãe sentou-se ao seu lado quando o dia chegou. Prometeu, segurando suas mãos entre as dela, que ela a veria de novo. Uma promessa que no fundo não sabia se poderia cumprir.
Sue secou as lágrimas, mostrando-se forte para os pais que tanto amava. Sabia que tinha que ir. No fundo, sabia sim. Pegou a mão de seu irmão e foi.
Dali para a frente, as coisas não melhoraram.
Em todos os canais de televisão, a todas as horas do dia, falava-se sobre o possível vírus que tinha se proliferado. Foi uma pandemia. A morte devastou cidade por cidade, milhares de vítimas em todo o mundo. Sue chorava em seu quarto. Era pequena, inocente e fraca. A ideia de perder seus pais e todas as pessoas que conhecia faziam seu coração doer. Mas todas as noites, antes de dormir, sua mãe a abraçava e dizia que tudo ficaria bem. Era assim que ela caía no sono, noite após noite. Uma hora tudo passaria, repetia a si mesma. Logo voltaria a ir para fora, estudar, rever seus colegas e brincar.
Mas não passou.
Todo dia os Rivera ligavam a TV apenas para presenciar mais desgraça. Nenhuma boa nova. A doença tomou tanta proporção, espalhou-se pelo mundo inteiro em questão de meses, que a pobre Sue pensava se isso não seria um castigo. Que Deus, seja lá quem Ele for, não estava contente com suas existências.
“Somos pessoas muito boas, minha filha – dia seu pai -, não se preocupe. Vai ficar tudo bem.”
Ivan prostrava-se em frente à televisão o dia inteiro. Tinha esperança nos olhos. Esperança de que um dia alguma notícia boa pudesse vir à tona.
E um dia, veio.
O governo, como disseram, estava cansado de olhar seu povo sendo dizimado, mas até ser descoberto um meio de erradicar tal vírus, eles iam salvar o máximo de pessoas que conseguissem. Sue sorria para a TV, depois para seus pais, e dizia que tudo ficaria bem. Até ouvir o arremate que a destruiu; “Todos os indivíduos menores de 18 anos devem apresentar-se em 3 dias na estação de trem do Setor 78. Vamos tirar seus filhos daqui. Os jovens são nossa maior esperança”.
A garota chorava como se tudo estivesse perdido para ela. Sentia que era um absurdo o que eles queriam fazer, tirar filhos de seus pais.
Mas sua mãe sentou-se ao seu lado quando o dia chegou. Prometeu, segurando suas mãos entre as dela, que ela a veria de novo. Uma promessa que no fundo não sabia se poderia cumprir.
Sue secou as lágrimas, mostrando-se forte para os pais que tanto amava. Sabia que tinha que ir. No fundo, sabia sim. Pegou a mão de seu irmão e foi.
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