A vida humana é passageira, análoga à poeira no espaço: insignificante, se esvaindo junto ao tempo, reduzida a pó e voltando às estrelas. Eles nascem de modo pacífico, tornam-se crianças inofensivas, mas estão sempre caçando a própria ruína, drogam-se, alcoolizam-se, entregam-se aos vícios. Esses seres tendem ao caos e o passar do tempo apenas comprava essa triste e antiga verdade.
Já os anjos, eles não temem a morte como os homens, uma vez que todo o terror a ser vivido ocorre em vida, e após isso eles simplesmente desaparecem. Descansam, portanto, eternamente ternos por cumprirem com seus deveres, jornada que começa sempre que uma criança nasce. Assim, junto a ela desperta o anjo, o qual será responsável por cuidar e proteger esta alma até o fim dos seus dias. Desse modo, somente após a morte humana, ambos – finalmente - terão paz...
Lá, hoje em dia, não há livro que não propague a história. Perpetuando-a, e fazendo dela eterna.
Na cultura Hángalu acredita-se em dimensões, como realidades alternativas. Contam sobre centenas delas, talvez milhares. Felizmente para nós nosso mundo possui uma realidade irmã. Ambas realidades fruto dos deuses gêmeos, Vituna, a sábia e astuta que criou a magia e o mundo para qual ela serviria, e o deus Vismo, o justo e prático que deu origem a tudo aquilo que conhecemos e entendemos como certo do lado de cá.
Eventualmente os dois mundos se encontram e por tamanha semelhança em complexidade e beleza se conectam por feixes de tempo, e então, conectados abrem livre passagem para os sortudos que estiverem por perto para pularem de um universo ao outro até que o tempo se esgote.
E Calliha, nossa protagonista mestiça, filha de Vismo e Vituna estava perto quando esse encontro incrível aconteceu, perto demais. Puxada pelo portal ela caiu na terra verde rica em mágica, assim descobrindo sua real origem e curando para sempre seus olhos feridos perante a visão da vida.
“ – Meu nome é Auria, e eu me entrego! ”
Essa foi a frase dita que mudou a minha vida, tive firmeza em cada palavra que foi dita. Eu precisava libertar a minha tribo, eu sabia que tinha nascido para isso e que essa é a minha missão de vida, custe o que custar.
escrita por min_suginha Em andamento
Capítulos 1
Palavras 142
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Lésbica / Yuri, LGBTQIAPN+
"Eles continuam brigando... e no fundo eu sei que a culpa é minha." Elas me dizem: -vc devia se cuidar direito afinal é uma menina -passa uma maquiagem -coloca umas roupas mais bonitas, até parece um menino Eu penso: -eu devia tentar me cuidar mais -eu devia ser mais verdadeira e dizer como me sinto...
Infelizmente é tarde demais, eu já criei personagens para cada lugar que vou, eu já não consigo ser eu mesma...
Em quinze segundos, uma informação importante é processada. Em dez minutos, nosso corpo para de responder.
Nunca sabemos quanto tempo ainda temos, mas sempre podemos torna-los bons o suficiente para querer estender, afinal, nossas barreiras ainda estão em pé.
Mas... e se você soubesse que em um minuto e quinze segundos suas barreiras romperiam, o que faria?
Bem, nessa história, veremos como duas gerações lutaram para manterem suas barreiras erguidas, mesmo após esse 1 minuto e quinze segundos.
0
0
Aparência
Esta configuração será usada apenas neste navegador
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse de acordo com a nossa Política de Privacidade, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.