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A morte é algo inevitável, não há como fugir ou engana-la, ela é cruel e arranca dos que ficam, a felicidade e vitalidade.
Yi Jeong a conhece bem, e não se orgulha disso. Foi a morte que arrancou dele todos os seus sonhos, todos os seus desejos, todas as suas forças.
Como as partituras de um piano sua vida foi escrita, com melodias tristes, as vezes felizes.
Yi Jeong era o piano quebrado, dilacerado, Yi Jeong era o piano sem pianista.
A cada tecla, sua vida era destruída, suas feridas abertas, mas no final de uma canção de amor há de existir uma última tecla a ser pressionada pelo pianista, a última tecla que escondia o final feliz da canção dramática, e o pianista, aquele que não só tocava a canção com amor, mas que amava o piano, e o piano amava o pianista.

"O que eu menos queria aconteceu. Após o longo tempo que meu cérebro levou para processar a notícia, fiquei de queixo caído e meus lábios formaram um perfeito “O”. Dois anos longe dele, dois anos."

O dever de cumprir o Serviço Militar Obrigatório é dado para todo homem sul-coreano em seu nascimento, estes que, quando mais velhos, podem optar por se alistarem ainda jovens-adultos ou perto da meia idade. São dois anos longe da família, amigos, trabalho e relacionamentos, o que pode gerar uma grande saudade no coração de quem é próximo do alistado.

Yijeong, ao saber do alistamento de seu amado KyungIl, tem seu coração tomado pela angustia de não saber o que fazer para aproveitar o tempo com o namorado durante o tempo de uma semana até que chegue o dia de se distanciarem. O tempo pode até ser curto, mas para compensar, as emoções devem ser intensas.
A Few Days Before mostra todo o amor de um casal de adultos independentes e bem sucedidos, tudo da forma mais pura e doce e, ao mesmo tempo, fogosa e sexual.

Consideramos justa toda forma de amor existente.