Peter não precisava que ninguém lhe dissesse o quanto Wade era estranho. Ele saia somente durante a noite, sempre usando moletons longos e cobrindo seu rosto com a touca. Ele não se aproximava, não tocava e de forma alguma se permitia ser tocado. Peter ainda não conseguia entender como haviam conseguido construir aquela estranha relação, sendo que o máximo que conseguia de Wade era ouvir o som da sua voz. Apesar disso, não queria que o que quer que eles tivessem chegasse ao fim.
Uma tarde chuvosa era o que Peter mais amava, pois podia descansar do "trabalho" e fazer seus hobbys. Mas na outra mão, Wade detestava. Não podia sair senão ficava resfriado(mesmo que ele fosse imortal, aquilo incomodava, e o deixava muito dramático, de acordo com Peter), e não tinha nada pra fazer dentro de casa.
Tudo começou naquela bendita manhã em que não tinha mais café em casa. A manhã que o viu pela primeira vez. Seus olhos castanhos. Peter, o atendente da cafeteria. Wade não imaginava que seria iguais aqueles personagens de filmes e livros em seus momentos clichês.
Wade Wilson observara Peter Parker à distância por longos três anos, o que consequentemente o fez se apaixonar pelo jovem possuinte de belos olhos castanhos. Sempre fora muito tímido em admitir tal sentimento, mas tudo veio a mudar quando Parker o chama em uma conversa.
Peter não tinha se dado conta da falta que sentia de Wade até ele não estar lá. Nas semanas em que Wade teve que ficar fora, as pequenas coisas que marcavam sua presença não eram mais tão marcantes, e Peter sabia que estava desmoronando aos poucos.
Não comer ou dormir direito, não cuidar de sua estabilidade física ou mental poderiam ser considerados efeitos colaterais de ficar sem ele ao seu lado. Mas tudo bem, Wade cuidará bem de Peter quando voltar, e ele terá certeza de não o deixar ir nunca mais.
escrita por toziedus Concluído
Capítulos 1
Palavras 506
Atualizada
Idioma Português
Categorias Deadpool, Homem-Aranha
Gêneros Aventura, Drama / Tragédia, LGBTQIAPN+
Dizem que é preciso amar a si mesmo(a) para ser amado(a). Wade dizia que isso era uma mentira mais cabeluda que um Gorila. Mas, no fundo, ele sabia. Era verdade, apenas questão de tempo até ele perceber.
"— Miguel? Está tudo bem? — O Parker perguntou em voz baixa, parecendo preocupado.
— Sim. — Miguel respondeu de modo rabugento. A voz dele saiu rouca e ele precisou prender a respiração.
— Você está meio pálido. — Peter rebateu, olhando para Miguel de modo desconfiado, arqueando as sobrancelhas, franzindo suavemente a testa. — Tem certeza mesmo de que está bem?"
》O Peter nessa fic vai ser representado pelo Peter B. Parker (Homem-Aranha no Aranha-Verso)《 --- Deitado em sua cama, Peter percebeu o quanto sentia saudade de uma boa companhia. Alguém pra jogar conversa fora, um ombro pra chorar, qualquer coisa social bastava. Em sua quase vazia lista de contatos, entre disk-pizzas e lanchonetes, encontrou a mensagem que Wade lhe enviou na época que o casamento de Peter começou a desmoronar: "Você sabe meu endereço. Quando quiser conversar, é só chamar, e nos encontramos no topo do prédio." E ele chamou.
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