Dois dias após a morte de Tia May, a dor da perda, a culpa e o luto continuam tendo o mesmo peso dentro do peito de Peter. Desde a morte de Tia May tanto Peter quanto o Homem-Aranha não dão mais as caras, o que causa certo incômodo nas ruas do Queens, por sorte ou não, isso está prestes a mudar quando certo ex-mercenário, em seu uniforme preto e vernelho, aparece.
"O Parker estava distraído, chegando ao ponto de ônibus, quando, de repente, um carro luxuoso e vermelho apareceu. O homem reconheceu o veículo imediatamente, assim como o modelo e ficou surpreso, franzindo a testa. Afinal, o que ele fazia ali àquela hora?
- Wade? – Peter falou e se aproximou da BMW.
A janela do carro se abaixou e revelou o Wilson, trajando um terno escuro bem elegante e caro. O cheiro de perfume importado, cigarro e de uísque impregnava o veículo de Wade.
- Oi. - O empresário falou, abrindo um sorriso de matar. - Entre aqui, Petey.
O Parker sorriu e entrou na BMW, se acomodando no banco macio de couro e olhou o maior."
Aquele maldito paparazzi estava fazendo o ator ficar louco. O Parker não podia sequer ir á um restaurante sem que o Wilson tirasse mil fotos dele.
Petey sabia que sua vida de ator não lhe permitia muita privacidade, mas aquilo já era demais para o homem de vinte e seis anos.
Tudo que o famoso queria, era mandar o fotógrafo ir para um lugar bem feio, mas era educado para tal. Então, Peter teria que dar uma pequena lição no mais velho.
Por isso, o moreno teve a “brilhante” ideia de tomar o papel de paparazzi para si, exatamente quando ele e o Wilson ficariam de férias, por que ambos iriam viajar para o mesmo lugar. E que agradável coincidência, não?"
"Peter mordeu nervosamente o lábio inferior, quase arrancando sangue. O moreno suspirou pesado, se erguendo para ajudar o mais velho, se aproximando com cautela do namorado.
- Venha aqui, me deixe te ajudar. – O mais jovem disse, tentando tocar no maior, porém, foi empurrado com violência para trás, quase que tropeçando nos próprios pés ao perder o equilíbrio.
- Não preciso de sua ajuda, garoto. – Wade disse em tom agressivo. Petey odiava ser chamado daquele modo, de garoto, quando já era um homem formado, de vinte e quatro anos. – Eu sempre bebi. Sou um bêbado há anos e sabe muito bem disso, queridinho."
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