Fanfics de It: A Coisa - Tags Pennywise e Stephen King sem a tag Sadie Sink

(reddie) Eddie Kaspbrak encontra um bloquinho de anotações entre as tralhas de Richie Tozier, e descobre que ele é nada mais, nada menos, que um diário cheio de revelações e segredos sobre Richie e seus sentimentos mais profundos.

"Você é podre, Tom."

Essas palavras o fizeram sobreviver.

Essas palavras junto à incapacidade de sentir medo, possibilitaram à Tom sua aproximação com o assombroso Pennywise, o palhaço dançarino.

O que ambos não previam, era que a própria tartaruga planejava acabar de vez com A Coisa.

A Coisa, O garoto e a Tartaruga farão os dias em Derry serem mais assombrosos do que o normal.

Part1/ Part2

Após a morte de toda a família Richards, Sabrina e suas irmãs tem de se mudar para Derry, para morar junto de seu pai.
Ela sabia desfrutar de suas habilidades muito bem e no verão de 1989 teria de provar que sabia fazer coisas mais importantes que realizar suas próprias vontades ao sofrimento dos outros.
E durante esse verão, descubrir o que ela realmente era e do que era capaz.

Bill Denbrough sente falta do irmão e, frustrado, escreve seus sentimentos numa carta.

"- O que somos? - ousei perguntar antes que ele fosse embora e eu perdesse a oportunidade.
- Como assim?
- O que somos, Richie?
- Amantes, e logo todos saberão."

Seis adolescentes foram escolhidos para vivenciarem uma experiência única em um novo acampamento na Ilha Nublar.
Eles mal se conheciam quando foram acampar num canto remoto daquela ilha, agora, com dinossauros à solta, esses seis adolescentes terão de virar amigos para sobreviver.

É uma adaptação da série da Netflix com o mesmo nome.
Postando também no Wattpad no @Llucille743

"Ele sabia que deveria estar perdendo o juízo.

Nenhuma pessoa sã da cabeça iria ter tomado um táxi logo às três da manhã para ir até uma casa que era tida como assombrada, na esperança de encontrar um Demônio que era conhecido por Pennywise. As línguas diziam por aí que Pennywise podia assumir todas as formas que queria, que podia ser coisas simples ou complicadas. Coisas bonitas ou assustadoras, como um palhaço de pele branca e olhos amarelos e intensos. E que ele podia lhe conceder desejos. Qualquer tipo de desejo, mas que sempre havia um preço a se pagar.

E Bill costumava ser bem cético em relação a coisas como aquela. Ele era ateu e não conseguia acreditar em milagres. Afinal, se Deus existia, por que o deixou nascer cego? Por que ele fora castigado daquela maneira tão cruel? O Denbrough sempre tentou se acostumar com a falta da visão, mas, agora aos trinta anos, não conseguia mais fingir que estava bem. Estava farto de dizer que não se incomodava por não poder ver o mundo ao seu redor.

Porém, as mentiras o sobrecarregaram, amargando em sua língua e deixando seus ombros doloridos. E agora, Bill estava desesperado. Faria qualquer coisa para poder enxergar, inclusive deixar sua descrença de lado por um momento. Se precisasse se desfazer de sua alma, era o que faria. Ele não precisava de luxo, não precisava de nada mais, só de seus olhos. Se não fosse por sua cegueira, William não estaria no banco de trás daquele táxi, ouvindo uma música dos anos 80 enquanto os pneus cantavam no asfalto molhado pela chuva que caía."

"Seu coração batia com força por de dentro do peito.

Seus pulmões pareciam queimar, seu peitoral subia e descia depressa. O suor fino e frio escorria por sua testa. Suas bochechas estavam vermelhas. Seus cabelos se grudavam na testa enquanto ele aumentava a intensidade de sua corrida, tentando ir o mais rápido que conseguia, espiando por cima do ombro de vez em quando.

Ele podia ouvir os passos do outro atrás de si, não muito longe. Aquilo dava pouco tempo para que Bill pudesse achar um bom esconderijo. O Denbrough mordeu o lábio inferior com um pouco de força, tornando a olhar em volta, observando as árvores densas que o cercavam. Havia ali alguns arbustos ali também. Eles eram densos também e um pouco altos. Poderiam servir como uma proteção.

– Você sabe que não pode se esconder por muito tempo, Billy. Eu irei te encontrar. - A voz clara e alta de Pennywise alcançou os tímpanos de Bill."

"Lágrimas grossas desciam pelo seu rosto pintado de branco.

Ele estava encolhido no escuro, abraçando as próprias pernas, soluçando o mais baixo que conseguia, tentando lutar contra aqueles sentimentos horríveis. Tentando lutar contra sua própria natureza bestial. Tentando não causar mais ferimentos em si mesmo.

Escondido, perdido. E quase solitário. Sem esperanças. Ruindo por dentro como uma casa velha. Com o coração fragmentado em milhares de pedaços que nunca poderiam se juntar. E tudo por culpa de uma maldição que tinham lançado nele há muitos e muitos anos atrás. E tudo por culpa de seu pai, que tinha matado a mãe e a irmã daquela Bruxa em uma caçada contra mulheres como elas."

"A sensação de que estava cometendo um erro muito grave voltou a pressionar o peito de Bill.

Ele sabia que não deveria estar ali parado na famosa “Ponte do beijo”, esperando por Pennywise. Não. Aquilo era insano demais, porém, o Denbrough sabia lá no fundo de seu ser que ele não iria embora. Ele nunca conseguiria deixar Penny de modo definitivo. A separação de ambos seria doloroso e os mataria aos poucos como se fosse um veneno potente.

Então, tudo que restava era aceitar aquele amor, aquela união proibida. Bill estava traindo aos seus semelhantes. Estava traindo ao céu. Se alguém soubesse que ele estava com um Demônio, o ser celestial perderia sua graça, suas asas, sua imortalidade. Iria cair do céu, ser expulso. Mas, nada daquilo parecia importar de verdade. O Denbrough estava cansado de tanta devoção, de agir como um soldado perfeito, de não ter uma vida de verdade. Se precisasse ser humano para poder ficar com Pennywise, que fosse daquele jeito então."