Fanfics de Jujutsu Kaisen com Personagens Originais - Tag Angst sem o personagem Choso sem a tag Jujutsukaisen

Kento Nanami é o tipo de homem que gosta de manter sua vida profissional e sua vida pessoal separadas. Não é tão surpreendente para Gojo quando ele descobre que seu Nanamin tem mantido uma esposa em segredo.

|| Kento Nanami x fem!reader || ⚠️SPOILERS DO MANGÁ⚠️ || Fluffy & Angst ||

Utahime sofre um acidente de carro acarretando em um coma induzido durante sua recuperação. Satoru Gojo, neurologista responsável pelo seu quadro clínico, acaba se apaixonando por ela. Mas precisa enfrentar os dilemas da separação da vida pessoal e profissional, além de outro difícil obstáculo: o homem que se auto declara namorado da mulher, este chamado Naoya.

Ano de 1957. Mesmo após a tragédia irrefutável da Segunda Guerra, Satoru continuou vagando sem propósito em mente, absorvido pela dor do passado, porém, após a chegada de Utahime em sua vida, ele viu-se mudando, mesmo que pouco a pouco, graças ao que aqueles novos sentimentos significavam.

Faz pouco tempo desde que você se tornou secretário particular do tão conhecido advogado Hiromi Higuruma, famoso por não perder um único caso sequer em toda a sua carreira. Ele é notório, inteligente, bonito, tudo que você mais admira, portanto é uma honra trabalhar ao lado dele e ter conseguido essa promoção de cargo após tantos meses lutando por ela. Apesar de dividirem a mesma sala, vocês não se falam muito, ele quase nunca precisa de ajuda realmente nos casos que enfrenta, ainda mais quando a maior parte dos criminosos de hoje em dia estão ocupados roubando barras de chocolate dos mercados ou assaltando idosas na rua.

Mas alguma coisa mudou naquela semana.

Você percebe Hiromi estressado, os olhos marcados com olheiras mais fortes que as de costume, murmurando para si mesmo informações de documentos que ele lê e relê diversas vezes no mesmo dia e finalmente ele busca a sua ajuda e pede por opiniões suas sobre aquele caso. É um assassinato. O acusado, a quem ele está trabalhando na defesa, parece ter envolvimento, mas as informações no geral são vazias e pouco explicativas, parecem não levar a lugar algum — pelo contrário, parecem na verdade deixar o acusado ainda mais suspeito, embora Higuruma acredite que ele não é o assassino. Você mais do que feliz analisa o caso junto com ele e aponta dados e informações extremamente pertinentes, para a surpresa dele; questionamentos interessantes que nem mesmo ele havia considerado, e que ajudam bastante no caso. Isso aproxima mais vocês, conforme vocês começam a trabalhar naquela defesa juntos, e você não poderia estar mais feliz com isso.

Tudo ocorre conforme planejado.

Sentado na varanda de seu apartamento, apreciava o sol quentinho, buscando se aquecer naquela fria manhã de janeiro, Megumi folheava um de seus diversos álbuns de fotos com um pequeno sorriso saudoso. Cada movimento de sua mão fazia a aliança dourada, com uma pedrinha vermelha no centro, brilhar contra o sol.
A aliança servia como um lembrete constante de seu casamento, que durou apenas dois anos, mas estes foram os anos mais felizes de sua vida.
Tudo porque tinha Itadori Yuji ao seu lado, e, durante aquele curto período de tempo, era tudo o que importava.

Megumi não se importava com a temperatura das suas mãos, ele só queria segurá-las.

O céu correspondia aos chamados daquela alma em calvário. Eram gritos silenciosos. Em meio aos lençóis negros, Itadori virava de um lado para o outro. O suor escorria pelo seu rosto devido ao pesadelo. Ter pesadelos, algumas vezes, pode ser normal, porém, ser atormentado por memórias era a pior coisa que poderia acontecer.

Ela dorme, talvez nem tão pacificamente. Entre sentimentos misturados e uma intensidade caótica, seus pensamentos sobre Nanami Kento formam uma ponte aérea entre Shibuya e a Malásia.

Onde Satoru se encontra relembrando dos momentos em que passou com Geto.

Satoru não sabia mais o que estava acontecendo.


Foi discreto, muito lento para acontecer, ao mesmo tempo que foi muito rapido para acompanhar.


"Simplesmente aconteceu"


Foi o que Suguru disse para ele uma vez, uma certa serenidade na voz que Satoru jamais entenderia.


Resignado, diria ele. Talvez fosse a paz que viesse com a aceitação.


Mas Satoru não poderia aceitar.


(Ele se recusa)


Satoru não queria aceitar aquela verdade, os sinais sempre estiveram ali na sua frente, tão dolorosamente óbvios e ele nunca os notou, nunca pensou muito neles.


(Viver em uma mentira sempre foi mais doce que viver sob a verdade de um mundo cruel)


"Porque?"


Ele perguntou uma vez a Suguru.


(Silenciosamente, o sangue que escorria por entre seus dedos caiu contra o chão frio do hospital, tremores quase imperceptíveis o dominavam, o ardor em seus olhos aumentando a cada instante)


"Porque?"


Perguntou ele novamente.


Suguru nunca o respondeu.


(Os brilhantes olhos azuis se encontraram com os lilases sem vida)