Fanfics de Katekyo Hitman Reborn! - Tag 5986 sem o personagem Tsunayoshi "Tsuna" Sawada sem a tag Yamamoto

Assim que Sawada Tsunayoshi foi consagrado como o décimo líder da Famiglia Vongola, um instituição mafiosa, o mundo em si pareceu entrar nos eixos. As guerras pararam, as relações políticas e comerciais estabilizaram e a ciência era desenvolvida a ponto de já existirem algumas máquinas capacitadas para trabalhar a vapor! Com a gloriosa ajuda de seus Guardiões, Tsuna conseguiu estabelecer um tempo de paz muito desejado por todos aqueles que atuavam na mesma esfera que ele, mas esse tempo parece estar chegando ao fim quando, semanas antes de uma comemoração anual para todos os aliados da família mafiosa, ocorrências de alguns ataques e aparições misteriosas dos espíritos dos anéis que eles portam são registrados.
Como um bom braço-direito, Gokudera Hayato se empenha em investigar os ocorridos e manter seu precioso Décimo a salvo, não importa o que aconteça. A única coisa capaz de o distrair dos seus deveres, no entanto, é uma certa mulher que sempre lhe traz à tona memórias desagradáveis e sensações perigosas, cujas quais o pobre homem não sabe como se ver livre.

"O mafioso inspirava e expirava repetidas vezes, mas não adiantava. O ar da sala parecia abafado apesar da temperatura fresca da noite e o suor já descia pelas têmporas do Gokudera.
-Haru...- Ele chamou, mas foi baixo demais para a morena ouvir. - Haru.
Sem resposta.
-Haru!
-… quer esquecer... - Um murmúrio.
-Hum?
-A Haru quer esquecer...- Gokudera olhou para aquela cabeleira chorosa encostada nele.- Faz com que a Haru esqueça...
Hayato fechou a cara em confusão. A doida tinha bebido ou o quê?
-Esquecer o quê, mulher?
Demorou mais que alguns segundo para que a morena levantasse o rosto e respondesse, ainda com a voz embargada, mas mais controlada. Doeu na alma de Hayato ver como os olhos dela estavam vermelhos, como os lábios se contorciam para controlar a vontade de chorar. Evitar sentir compaixão estava muito além do controle.
-Haru quer esquecer tudo, menos a amizade dela com a Kyoko-chan e com o Tsuna-san.
A força que Haru colocava nos dedos enquanto agarrava a camisa do prateado deixava bem claro o desespero pelo qual passava, e isso só aumentava a angústia de Hayato. Por que diabos aquilo incomodava tanto? Por que não conseguia parar de pensar nisso? Por que se sentia tão preso à morena nos últimos meses? E por que razão o bem estar dela afetava tão diretamente o seu humor? Essas perguntas rumavam sem direção e sem respostas pela cabeça genial do mafioso. Mas, oras, se ele era tão genial assim, porque não sabia as respostas que tanto procurava? "

"Outubro se inicia, com a chegada da primavera, as cerejeiras desabrocham e com a forte brisa, as pétalas voam pelas ruas de Namimori, deixando o cenário com uma bela "chuva rosada".
O que era para ser uma simples organização de uma festa acaba se tornando algo surpreendente. A jovem garota irá descobrir sentimentos novos pela pessoa ao qual nunca sonhou.

Haru foi forçada a se casar com alguém da família Vongola para salvar sua própria família, principalmente seu pai, que havia se mentido com o que não deveria.

O casamento era uma mera desculpa para dizer: agora sua filha é nossa. Apesar disso, Haru não tinha medo, sabia que ninguém da família faria mal a ela... não fisicamente. Afinal, seu marido era seu principal inimigo, o homem que podia fazer ela arrancar os cabelos de raiva.

Hayato Gokudera, o melhor amigo de seu antigo amor.

Não será fácil para eles levarem esse casamento a sério. E talvez não precisem, afinal, é só um casamento falso e nenhum dois sentem qualquer coisa um pelo outro... não é?

Quem dirá o que o tempo pode nos trazer.
...
[fanfic 5986 - explícita]

"Saudações caros humanos desocupados e/ou tão entediados quanto eu! Que tal ouvir o 'Tio' contar-lhes uma história?

Não... não é sobre Sawada Tsunayoshi-kun...

Me digam... Pode uma fera acostumada a ser a primeira a se fartar perdoar quem lhe tire a comida da boca e lhe quebre um dente? Pode o monstro que recebera um presente uma única vez e fora grato por isso suportar ver a outros despedaçando-o?

É... quando a vida lhe oferece pouco e este pouco lhe é tirado... "perdão", "reconciliação"... tomam outro peso.

Brota tosca e feia, mas finalmente, uma história de reconciliação que vale a pena meu entediado ser contar."

[1896 - HibaChrome]