Fanfics de Mejibray com o gênero Drama / Tragédia sem a tag Tsumia

" [...] Distinguir a realidade da ficção... Uma tarefa bem simples, não acha? Sim, claro, todos sabemos que estamos vivendo agora e que tudo que está acontecendo à nossa volta, desde uma simples gota de chuva pingar na janela até uma explosão, tudo é possível e faz algum sentido, é a realidade. Talvez. Nem todos tem essa facilidade, posso afirmar isso. E como sei disso, deve estar se perguntando. Está cara a cara com alguém que não tem nem ideia de como é essa facilidade. Incrível não? [...] "

No final da rua de um pequeno bairro em Tokyo havia uma casa velha a muito tempo abandonada, repleta de plantas que cresciam e tomavam conta da construção já muito danificada.

Era como uma lei naquele lugar, passada de geração em geração e seguida à risca por todos os habitantes da cidade:

" Nunca se aproxime daquela casa"
" Jamais entre naquele lugar."

Era impossível negar, a velha casa causava arrepios em qualquer um que passasse por perto dali, ao mesmo tempo que despertava curiosidade em um certo garoto que nas proximidades vivia.

Quem fez isso com você?

Eu sou um completo inútil, eu digo que quero te ajudar, mas continuo deixando você se sentir assim! Eu não posso mais ver você se machucando tanto todo dia sem fazer nada. Talvez você pense que as pessoas não se importam com você, mas eu me importo! E se for necessário dar cada segundo da minha vida pra te provar isso, eu vou dar.

Eu nunca senti que precisava cuidar tanto de alguém até te conhecer. Foram poucos momentos em que eu consegui ficar ao seu lado, mas parecia uma vida inteira. E agora eu vejo que não vou ser mais capaz de te abandonar.
Eu quero te proteger, mas primeiro você tem que me deixar te ajudar. Por favor, só confia em mim....você nunca entendeu a razão por eu fazer tudo isso, mas agora mais do que nunca eu sei o porquê

Eu te amo.

Loucos, psicopatas era como nos chamavam, mas pouco nos importava, não era loucura ou diversão, prazer em matar, era a necessidade na qual vivíamos que nos fez assim, matar ou morrer, apenas preferimos o que era mais fácil, decidimos viver, o resto era conseqüência disso, nos três juntos éramos algo que ninguém podia impedir, fazíamos o que queríamos e assim vivemos até que Kurei partiu...

Naquela noite em que conheci a pessoa que me que me fez conhecer o paraíso nunca pude imaginar que ela ao mesmo tempo me atiraria numa escuridão total, sem nenhum aviso prévio me mostrando o quão ruim pode ser um homem, mas apesar disso eu ainda o amo, e talvez por isso eu não consiga o deixar... Inteiro novamente.

A regra é facil e simples .
Negativo com negativo é igual a positivo . Mas ... Isso se aplica ao escuro também ? Há como duas pessoas que estão inteiramente imersas na escuridão encontrarem a luz uma na outra ?
Num lugar monocromático e sem vida , uma simples rosa branca será corrompida pela cor do pecado em meio a escuridão da noite .

Por várias gerações, os Tenshi eram uma família imigrante japonesa, que foram tentar a vida na Europa. Até hoje, se mantinham como a família mais rica do país e mais bem sucedida na cidade onde residiam, sendo sócia das maiores empresas de variados ramos. Nessa geração, apenas o pai e os dois filhos gêmeos comandavam o grande império, pois a mãe falecera na gravidez complicada dos dois filhos. Por fora, poderiam parecer uma família rica, feliz e normal, mas como qualquer família, sempre tinham seus segredos escondidos.

Yue e Tsuzuku.
Dois estranhos, dois iguais, tão distantes e tão próximos. A música e alguns outros aspectos vão unir esses dois, mas também vão tentar separa-los.

- Cante novamente pra mim. - Falei pausadamente e ele se levantou do chão indo até a cama se sentando de frente pra cabeceira de costas para mim.

"Hito wa ai to zetsubou de shi o mukaerareru janai."
"Kidzukeba hakuri shita tou no gaiheki o namemawashite
Tanin ni ubawareta kaiga no sasayaki mo
Himitsu da yo? To kataru hi mo
Sukoshi toomawari ni natte"

A canção melancólica saia baixa,mas em um tom audível para mim,ele cantava como se eu não estivesse ali e ria.

- Em meus sonhos melancólicos eu continuo compondo sobre você,Koichi. - A voz grossa se fez presente e ele se virou pra mim,sorrindo.

- Se vier comigo, Tsuzuku, eu vou lhe mostrar outro mundo.- O maior sussurrou, tratando de se livrar da própria blusa e a do outro também.

- Eu aceito.