Ainda que esses seres não fossem mais o terror das famílias de classe média depois de tantos milênios, eles ainda existiam. Acredita-se que eram apenas invenção da Igreja, para evitar que seus fiéis cachorros se desviassem do caminho do Senhor. No entanto, nos dias atuais, esses demônios continuam perambulando pelas ruas na madrugada, à procura do apetite carnal reprimido dos humanos. Falo dos Incubus, demônios que existiam nas eras medievais, que sugavam a energia e vitalidade de suas vítimas através de ações de pura libertinagem e prazer carnal.
Koichi era um jovem bastante tímido e educado, havia terminado o ensino médio a pouco tempo e então a pedidos de seu pai decidiu ajudar trabalhando na biblioteca de sua escola. O jovem gostava muito daquele local silencioso e pouco movimentado, havia se tornado um grande hobbie ficar lá todos os dias.
Tudo mudou quando um certo garoto do último ano resolveu começar a frequentar aquele local, Tsuzuku parecia ser um garoto rebelde e "maluco" que matava aulas e parecia sentir prazer em perturbar a paz de Koichi em seu trabalho.
O mesmo havia reprovado o último ano e por isso continuava ali, certamente parecia bem mais "indecente" e isso deixava o rosado um tanto... desconfortável.
Esses encontros com certeza irão virar o mundo de ambos de cabeça para baixo. E quem sabe dessa grande maluquice algo bonito e sincero cresça em ambos os corações.
" [...] Distinguir a realidade da ficção... Uma tarefa bem simples, não acha? Sim, claro, todos sabemos que estamos vivendo agora e que tudo que está acontecendo à nossa volta, desde uma simples gota de chuva pingar na janela até uma explosão, tudo é possível e faz algum sentido, é a realidade. Talvez. Nem todos tem essa facilidade, posso afirmar isso. E como sei disso, deve estar se perguntando. Está cara a cara com alguém que não tem nem ideia de como é essa facilidade. Incrível não? [...] "
"Quase nunca mantinha interesse em coisas banais, mas quanto mais arriscado, perigoso, quanto mais negativo, lhe chamaria a atenção. E por esse defeito, ele estava agora do lado de fora de sua casa, caminhando para dentro da pequena floresta que rodeava o lugar."
escrita por Psycho_Diva
e AKM_ Concluído
Capítulos 2
Palavras 8.133
Atualizada
Idioma Português
Categorias Mejibray
Gêneros Drama / Tragédia, Família, Gay / Yaoi, Mistério, Policial
Por várias gerações, os Tenshi eram uma família imigrante japonesa, que foram tentar a vida na Europa. Até hoje, se mantinham como a família mais rica do país e mais bem sucedida na cidade onde residiam, sendo sócia das maiores empresas de variados ramos. Nessa geração, apenas o pai e os dois filhos gêmeos comandavam o grande império, pois a mãe falecera na gravidez complicada dos dois filhos. Por fora, poderiam parecer uma família rica, feliz e normal, mas como qualquer família, sempre tinham seus segredos escondidos.
Sempre ouvimos falar naquela história dizendo que os opostos se atraem, uns concordam com a ideia, outros não, mas o que precisamos ter em mente é que isso realmente acontece. Tanto acontece que sim, aconteceu. Tsuzuku e Koichi, dois homens com idades próximas e uma incontrolável e estranha atração entre si. As diferenças? O primeiro é um punk, anarquista em termos que adora se meter em brigas e mostrar para todos a sua força e valentia. O segundo é o hippie que adora o mundo, ama as plantas e os animais, sempre rezando para o bem de toda a humanidade.
Parece que uma relação entre mundos assim, tão diferentes, é praticamente impossível, mas como Koichi gostava de dizer "O universo é quem reina, ele quem manda". Já nas palavras de Tsuzuku "Eu mesmo faço o meu futuro". Universo ou vontade própria, não sabemos o que realmente rege-nos aqui nesse planeta, mas a pergunta é: Será que irão dar conta com tantas dissemelhanças entre ambas as vidas e personalidades?
A busca incessante dos artistas pelo sublime nos séculos XVIII e XIX inspirou os quadros mais belos da história, cheios de significados pessoais e claro, inigualáveis. Koichi, um jovem pintor sem perspectiva de fama também se encontra na busca pelo seu inestimável sublime, sabendo que não seria nas pinturas banais de paisagens que costumava fazer que seria capaz de encontrá-lo. A entrada de um mecenas rico e disposto a lhe pagar para que produza uma pintura lhe dará outra perspectiva de trabalho, e assim, Koichi inicia a aproximação ao seu sublime, descobrindo aos poucos o impacto que tê-lo – e não tê-lo – pode causar em sua vida.
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