"Ela estava de costas para mim, não me viu entrando no quarto e antes que eu tivesse a chance de falar algo ela tirou a blusa, fazendo com que seus cabelos se soltassem revelando aquele enorme oceano de ondas negro azuladas que cobriram a parte traseira de seu sutiã de renda preta. Naquele momento eu tive plena certeza, era meu inferno pessoal que havia voltado pra mim, sabia que esse ano ela voltaria, mas, ainda não estava pronto para reencontrá-la. Mesmo assim la estava ela, meu demônio particular que tinha vindo me arrastar direto para o inferno.
— Marinette... — Minha voz saiu num sussurro, mesmo assim ela se virou, com um maravilhoso sorriso para o canto esquerdo da boca e a sobrancelha do olho direito levantada, me encarou de cima a baixo com aquele olhar.
— Olá Adrien, quanto tempo… Até que você não mudou tanto aos seus plenos 23 anos, — respondeu rindo, provocando, seus lábios tingidos de sangue me chamando, implorando para que eu os tocasse, beijasse e mordesse. Ela havia mudado muito dos seus 17 anos, poderia facilmente ser confundida com uma modelo de lingerie, mas isso não significava que seria fácil assim pra ela, eu me lembrava muito bem da nossa aposta e assim como ela eu odiava perder…."
Marinette estava linda. Nem mesmo ele conseguia tirar os olhos dela. Por que estava tão irritado com todos os garotos que olhavam para ela?
Por que sentia tanto ciúmes daquela garota sendo que quem ele realmente gostava era Ladybug? Por que o ruivo e os garotos novos conseguem se aproximar tanto dela e ele continua hesitando?
Eram muitas perguntas sobre uma garota simples como flores.
"Quando humanos estão felizes, eles expressam sua felicidade de várias formas."
Era um pedido mais que especial, um pedido que talvez, Adrien estivesse esperando a vida toda. Não poderia estar mais feliz que aquilo... Ou achava isso até Ladybug querer melhorar sua noite.
Bem, ela de fato melhorou sua noite, então, agora é a vez de Chat Noir retribuir (e em dobro), fazendo a noite de Marinette ser tão especial quanto...
“Querido diário, depois do episódio com a Volpina há duas semanas passei a pensar ainda mais no Adrien, se é que isso é possível... Depois de vê-lo com a Lila e como ela se insinuava para ele que parecia sentir-se atraído por ela...ai... percebi que se eu não fizer alguma coisa posso perdê-lo para outra garota. Pensar nisso já revira meu estômago!
Mas ao me lembrar da Volpina ameaçando soltar o Adrien (que na verdade era apenas uma ilusão) da torre Eifel, isso sim levou meu coração a dar saltos ornamentais! Nunca senti tanto medo na vida! Eu estava disposta a entregar meu miraculous para salvá-lo, não tinha dúvida alguma quanto a isso. Não posso perdê-lo!
Ah Adrien...como vou me declarar e dizer o que sinto?
Tenho que dar um jeito! Vencer os medos, controlar as emoções e apenas dizer: “Eu te amo Adrien”. Só de pensar em fazer isso os batimentos do meu coração triplicaram! Aiiiii....não vai ser fácil, pensando bem, me declarar ao Adrien parece mais difícil do que enfrentar Hawk Moth! Sério! Preciso fazer alguma coisa a respeito.
Bom por hoje é só querido diário, só isso...uma resolução... várias dúvidas...”
Mari sabe que Chat, seu companheiro, também é seu amado Adrian. Chat já não aguenta a negação da pequena joaninha e decide encurralá-la. O que acontecerá quando ele conseguir o que quer?
Em um universo onde alfas, ômegas e betas vivem em convênio,sendo dona de uma grande marca de marketing e moda na cidade, os Agreste sempre se viam no topo. A família Agreste sempre fora composta por alfas e alfas dominantes, não aceitando nada menos do que isso -com a clara exceção de Emilie Agreste, a única ômega daquela família-, até que um dia aconteceu o inesperado. Adrien Agreste, mais conhecido como herdeiro de tudo aquilo que a marca Agreste já havia conquistado, havia descoberto ser ômega na pior situação possível.
Adrien era um tanto quanto complicado e Marinette viu ali uma chance de estudar ainda mais a fundo a mente humana, ja que seu amor pela psicologia era algo que sempre a motivou a ajudar o próximo. Ela só não esperava que Adrien Agreste fosse mudar sua vida completamente
Ele tinha realmente enlouquecido por ela. Por seu corpo, suas curvas, cada uma delas...
Tudo que ela tinha ele amava. Tudo que ela tinha o atraía.
Tudo que ela era o deixava assim.
E esse desejo já estava ficando impossível de controlar e sair do controle não faz mal, não é mesmo? Apenas um dia, apenas uma noite, apenas alguns minutos que fossem...
Iria saciar seu desejo, com ela. Somente com ela, pois era a Ladybug que Chat Noir pertencia.
"Dizem as más línguas que dá muita sorte um gato aparecer em sua vida."
Na cultura japonesa, se tem o Kouun no Neko, o Gato da Sorte, todo branco e sempre carregando um belíssimo sorriso.
Na França, é comum que as pessoas também acreditem que dá sorte ter um gato branco em sua vida, mas esta superstição não cabe na vida de Ladybug.
Na verdade, seu adorável gatinho preto lhe traz tanta sorte quanto poderia imaginar, e quem diria que até no amor, esse gato faz o inusitado acontecer.
Chat Noir encontrou alguém para compensar a solidão e o tédio de suas noites. Um rapaz, assim como ele. Difícil de lidar, divertido de provocar e delicioso de provar.
"― Sei que no fundo gosta de mim.
― Baseado no quê? No desprezo ou na indiferença?
Com um sorriso provocativo, sussurrou numa brincadeira:
― No seu amor reprimido."
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