Rockstar.
escrita por DysfunctionalEm andamento
Capítulos 1
Palavras 2.131
Atualizada
Idioma Português
Categorias Guns N' Roses, Megadeth, Metallica, Mötley Crüe, Skid Row
Gêneros Aventura, Comédia, Drama / Tragédia, Musical (Songfic), Policial
“Eu queria fama, queria fãs, dinheiro e todos os garotos. Queria dedilhar todo instrumento possível e fazer uma multidão completa de um milhão de pessoas gritarem, e conectarem sua energia independente de raça, religião ou qualquer um destes “rótulos” pra disfarçar que até o mais rico burguês é feito da mesma blasfêmia e dos elementos que aquele drogado pobre que passa fome em meio à Boulevard, subindo e descendo até Sunset, Santa Maria ou Malibu pedindo esmolas.
Queria um corpo escultural e beleza aos pés da perfeição. Queria ser amada. Ser um exemplo. Ser alguém e algo dos quais ninguém se arrepende da existência deste e que agradeça-me por tê-los ajudado de alguma forma expressando minha arte. Queria ser uma artista, uma lenda. Mas toda essa “ambição” ou “ganância”, dependente do seu ponto de vista, tem suas origens devidas.
Não tive fama, dinheiro, fãs, amigos e nenhum dos garotos. Não sabia dedilhar instrumento algum sem desafinar, e as únicas multidões que conhecera foram as garotas más do time de educação física e basquete na escola que me vaiavam todas as 5 horas do dia que passava na escola. Sou horrível em expressar palavras e meu corpo é horroroso e magrelo, como o de uma garotinha. Não tive amor, e nunca fui parabenizada por ter feito algo certo. Apenas “você fez/está fazendo errado”. Não consegui ajudar ninguém se não por mostrá-los como a vida deles poderia ser pior, como a minha. Era um pingo de óleo no meio do mar. Minha auto-estima não valia um por cento do que os outros são. Mas ao mesmo tempo não ligava pra nada disso, e explodia minhas frustrações em esportes, instrumentos e pensamentos fervorosos escritos em cadernos e diários. Com desprezo e compaixão, Rhiannon.”
Atrophy e Guns N' Roses eram como duas bombas chocando-se em meio à multidão de Los Angeles. Ambas as bandas pareciam sempre estar disputando vagas de apresentações em bares, não importando o quão pequeno ou mal pago fosse, apenas pelo espírito competitivo. Disputavam não só isto, como sua reputação, músicas, solos, alcances vocais - alcoólicos e químicos também - e trocas de palavras entre os integrantes. Ao ver de alguns parecia apenas um desentendimento entre bandas machistas e feministas. Mas as bandas não rotulavam-se assim, e nem tampouco era o motivo de tanta disputa. Partilhando a mesma gravadora e a partir daí o mesmo abrigo, ambas teriam de controlar-se, e ambas deixariam empresários e gravadora malucos da cabeça. O que acontece quando você coloca alguns caipiras em um campo de briga em um palco?
Queria um corpo escultural e beleza aos pés da perfeição. Queria ser amada. Ser um exemplo. Ser alguém e algo dos quais ninguém se arrepende da existência deste e que agradeça-me por tê-los ajudado de alguma forma expressando minha arte. Queria ser uma artista, uma lenda. Mas toda essa “ambição” ou “ganância”, dependente do seu ponto de vista, tem suas origens devidas.
Não tive fama, dinheiro, fãs, amigos e nenhum dos garotos. Não sabia dedilhar instrumento algum sem desafinar, e as únicas multidões que conhecera foram as garotas más do time de educação física e basquete na escola que me vaiavam todas as 5 horas do dia que passava na escola. Sou horrível em expressar palavras e meu corpo é horroroso e magrelo, como o de uma garotinha. Não tive amor, e nunca fui parabenizada por ter feito algo certo. Apenas “você fez/está fazendo errado”. Não consegui ajudar ninguém se não por mostrá-los como a vida deles poderia ser pior, como a minha. Era um pingo de óleo no meio do mar. Minha auto-estima não valia um por cento do que os outros são. Mas ao mesmo tempo não ligava pra nada disso, e explodia minhas frustrações em esportes, instrumentos e pensamentos fervorosos escritos em cadernos e diários. Com desprezo e compaixão, Rhiannon.”
Atrophy e Guns N' Roses eram como duas bombas chocando-se em meio à multidão de Los Angeles. Ambas as bandas pareciam sempre estar disputando vagas de apresentações em bares, não importando o quão pequeno ou mal pago fosse, apenas pelo espírito competitivo. Disputavam não só isto, como sua reputação, músicas, solos, alcances vocais - alcoólicos e químicos também - e trocas de palavras entre os integrantes. Ao ver de alguns parecia apenas um desentendimento entre bandas machistas e feministas. Mas as bandas não rotulavam-se assim, e nem tampouco era o motivo de tanta disputa. Partilhando a mesma gravadora e a partir daí o mesmo abrigo, ambas teriam de controlar-se, e ambas deixariam empresários e gravadora malucos da cabeça. O que acontece quando você coloca alguns caipiras em um campo de briga em um palco?
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