Fanfics de My Chemical Romance - Classificação Dezoito - Tag Vampiros sem o personagem Ray Toro

Frank Iero é um jovem vampiro vivendo de acordo com os ideais de sua criadora, que acredita que qualquer contato com os mortais deve ser com um único interesse: sangue.
Cansado das caças habituais e procurando por algo que lhe proporcione maior satisfação, Frank pensa ter encontrado a vítima perfeita. Gerard era melancólico, desesperançoso, e parecia pronto para aceitar a morte, o perfil exato que o vampiro tanto desejava. Mas, quando acaba conhecendo-o mais à fundo, Frank percebe que não é o seu sangue que será necessário para saciar a sede que o domina.

"- Meu sangue? - Gerard começou a rir. Frank arqueou uma sobrancelha - O que?
- Vocês humanos são tão simples - Disse depois de conseguir parar de rir - Não, não quero seu sangue. Quero sua alma - Frank revirou os olhos.
- Ah tá - Riu sarcasticamente - E o que é que tenho que fazer? Pingar meu sangue numa folha de papel?
- Na verdade você só precisa dizer - Gerard sorria docemente - Mas devo te alertar antes de fazê-lo. A partir do momento que me der sua alma, você é só meu."

As mulheres dos bordeis corriam para as portas, estufando os seios, ou levantando as saias.
Ele atiçava os olhos na direção de algumas, as mesmas sentiam um horror ao fita-lo nos olhos, não sabia de onde vinha, naquele jovem tão elegante e inofensivo.

Gerard, 22 anos, meio francês meio inglês. Bonito e de aparência intacta, que paralisou a cidade de Darvell com sua chegada em meio ao inverno congelante.

Tudo isso para encontrar seu vício tão esperado em anos. Valia a pena viajar horas e horas durante o frio estremecedor de Londres, pela nova geração de seu "amado", valia sim.

Os vícios tinham esse poder, de deixar os vampiros vulneráveis e loucos. Mas Gerard já tinha noção de que Frank poderia mais. Ate seu cheiro o alucinava. Tocar Frank era como uma eutanásia. O mataria, com certeza. Principalmente, pela parte onde Frank não sentiria nada. O garoto era um escudo de vidro. E mesmo assim, não deixava transparecer muito de seus sentimentos.

Frank Iero era um garoto de baixa estatura de apenas 16 anos, olhos indecifráveis cor de avelã, lábios finos e rosados delicados como o nariz, cabelos castanhos e expressão tranquila. Ele levava consigo um segredo inacreditável, o qual estava muito bem escondido numa casa afastada de qualquer contato humano, a qual Frank já estava habituado a visitar.

A dor não importa; a beleza do fim está na dor, está no sofrer. O sal vem doce aos lábios, na maior parte do tempo.
Eu provei de uma vingança que não era minha, e provaria de novo, só pelo sabor de ter novamente.

"Eles não vão te machucar enquanto eu estiver aqui; eu prometo".

Há vezes em que pessoas são capazes de matar, destruir, e quebrar tudo aquilo que não podem ter. Dito isso, pessoas são capazes de, inclusive, matar o amor alheio por não poder tê-lo para si. E, centenas de anos passados dum voto sigiloso, sendo dito apenas entre duas únicas pessoas 'até que a morte nos separe'.
Mas, e se a morte nunca chegasse? Se te fosse dado como sentença eternal beber do liquido da morte até o fim de seus miseráveis dias?
Talvez nem a morte fosse capaz de os separar. Talvez aquela alma recebesse mais uma chance. Talvez o duro outono da imortalidade rendesse bons frutos ao final da temporada. Toda a desgraça de séculos, causada por uma inveja puramente diabólica.

Abri meus olhos e me vi cercado pelas trevas. Eu estava deitado e sentia a pedra fria por todos os lados. Minhas mãos e meus pés também tocavam a rocha: eu estava dentro de algum tipo de caixa. Fiquei apavorado com a ausência de luz. E o forte cheiro de podre e sangue estava me deixando angustiado. Onde estou?Aos poucos fui relembrando de certos fatos e então vem à tona:
Fui enterrado vivo?

Em um fim de semana,eu te conheci e te amei.... E nesse mesmo fim de semana,eu te perdi... Para sempre.

*Eu ainda te espero meu amor.*


⚠ PLÁGIO É CRIME CRIANÇAS ⚠