Fanfics de My Chemical Romance com o gênero Musical (Songfic) - Tag Frerard sem a tag Halloween

“Eu me lembro de quando te vi pela primeira vez. Pequeno e animado, dançando ao som de algum screamo qualquer como se o mundo pudesse acabar no dia seguinte. Eu me lembro de quando você corou pela primeira vez: os valentões estavam caçoando de sua graciosidade invejável. Eu me lembro de quando conversamos pela primeira vez, e você se mostrou exatamente o contrário do que eu estava esperando. Genioso. Sorridente, genioso e de espírito livre. E eu sei que nenhuma palavra doce ou elogio pode mudar o que fiz, eu sei que não há mais volta para nós dois. Mas eu estou pedindo perdão agora. Perdão por todas as vezes em que te vi sofrendo, e não fiz nada para evitar. Perdão por te machucar, e nunca me dar ao trabalho de ajudar a cuidar das feridas que causei. Se algum dia eu errei com você, e Deus sabe que o fiz muitas vezes, eu peço perdão. Talvez você não acredite, mas eu estava tentando acertar, entende? Foi por amor... Sempre foi. Sempre vai ser. Você não precisa aceitar, não precisa acreditar; não precisa nem mesmo olhar na minha cara, seja agora ou seja depois. Eu só queria que você soubesse que isso não vai mudar nada, não vai me impedir de continuar te amando. Isso não muda nada, mas... Eu queria dizer que sinto muito. Mesmo. Por tudo.”

O ano é 1962 e Frank Iero, um garoto de 16 anos, é transferido de orfanato por mal comportamento. Em seu antigo "lar" ele era abusado constantemente pelos funcionários e um dia ele se rebelou contra os mesmos. A transferência resultou de um lugar nojento, para um pior ainda.
Sangue será derramado, demônios, aparições e um órfão irá mudar a vida de Frank Iero... Para sempre?

Encontre seus demônios e saiba lidar com eles.

Frank Iero não conseguia mais se recordar de como chegara àquela situação. Sua sanidade era levada aos extremos, e aos poucos sua consciência desvanecia como pedaços de um quebra-cabeça incompleto; era uma parte dele que se perdia, mais uma. Ele não passava de um rapaz atormentado, no meio de todo aquele caos. O mais digno de pena, e o mais vazio de honra. Frank estava sozinho, afogando-se na dor. Não importava que Gerard tentasse alcançá-lo, não importava o quanto nadasse contra aquela correnteza, porque talvez Iero estivesse perdido e angustiado demais para ser salvo.

Esse era o garoto que eu amava.
Um pouco desorganizado, um pouco arruinado, um belo desastre.
Mas eu nunca vou permitir que eles o machuquem
esta noite não,
Eu nunca vou permitir, eu não consigo esquecê-los,
Eu nunca vou permitir que eles te machuquem,
Eu prometo.
(Recomendo ler o jornal da minha conta se está considerando ler essa história)

Quando eu era mais novo e fazia algo errado, minha mãe me forçava a ajoelhar sobre pedras e rezar até Deus perdoar os meus pecados, eu odiava aquilo. Entretanto, agora ela já deve saber que esse Deus dela não existe. Diferente da minha mãe, eu não precisei morrer para descobrir que o cristianismo está errado, esse esclarecimento veio até mim na forma de Frank, um deus muito temperamental.

- Certo, qual é o seu nome? – Perguntei em seguida, mais uma vez a seta foi guiada, primeiro para o W e então o A para terminar no Y. Aquilo não fez sentido, passei minha língua pelos meus lábios tentando umedece-los. – Faz muito tempo que está morto?

"Se cada um de nós é uma estrela, e cada estrela é composta por um sonho, em que circunstância a ilusão seria capaz de forjar um elo unindo a suposta luz e a consciência de cada um dos seres até então intitulados insanos? Em circunstância alguma. Eles são estrelas apagadas. Buracos negros cortando os céus. E, dessa forma, não seria a insanidade o ligamento entre todas aquelas brilhantes estrelas no céu escuro da noite? A normalidade é o quesito natural mais hipócrita da atualidade. Não havendo alguém a quem intitular insano, não se prova a real existência da consciência sã. Então, eu, você, eles. Somos todos insanos."

Gerard Way é um artista em decadência. Sozinho em Monroeville, ele dificilmente escapa dos comentários maldosos e olhadelas indiscretas de seus vizinhos e colegas de trabalho; pessoas que apenas contribuem para o estresse emocional do criador de Contos de Inverno, cada vez mais afundado em suas próprias dúvidas sobre como desenvolver personagens humanos em um mundo onde a razão não existe. Gerard acredita que nada mais pode salvar sua inspiração e o trabalho a que dedicou toda a sua vida, até conhecer Frank Iero; a resposta para todos os seus problemas, carregando consigo toda a revolta e insanidade necessárias para dar vida à arte de Way. A distopia em carne e osso, com olhos verdes como os do diabo.
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[Da série "Síndromes", de Hail para Jullie]

Em meio ao caos e à desesperança de um mundo tomado pelos mortos, Gerard e Frank resistiam em busca de algo que fizesse a vida valer a pena - mesmo com a consciência de que esse algo provavelmente eram eles mesmos.

Frank tem uma vida de luxo, glamour e sexo. O que ainda faltava em seu mundo era alguém que pudesse lhe satisfazer, o que faltava era a pequena surpresa em meio as luzes, os drinques e seus clientes... Porém, tudo tem seu preço.

[2° lugar - Concurso de Fics The Only Hope]

“A felicidade é uma fruta apetitosa que nem sempre está ao nosso alcance. Às vezes ela se encontra em um galho alto demais. E a escalada pode ser perigosa, mas esperar sentado à sombra das folhas pode lhe trazer um fruto apodrecido.

Talvez o segredo seja não tentar alcançá-la sozinho.”