Yakuza
escrita por Earth_GravityEm andamento
Capítulos 81
Palavras 234.147
Atualizada
Idioma Português
Categorias Naruto
Gêneros Ação, Drama / Tragédia, Família, Ficção Adolescente, LGBTQIAPN+, Literatura Feminina, Luta, Mistério, Musical (Songfic), Policial, Romântico / Shoujo
Aquela parte do complexo cheirava a charutos cubanos e todos sabiam o que significava.
O grande Oyabun morava ali e era a parte mais segura dali — não que o líder precisasse disso, ele poderia muito bem se virar.
Sabendo disso, a garota correu, correu como se sua vida dependesse disso — como dependia — para procurar misericórdia. Felizmente, conseguiu fugir de seus agressores e ouviu de uma das empregadas daquele lugar que a morada do chefe era o lugar mais seguro e ele era extremamente piedoso com mulheres.
Explicou sua situação para os homens que ficavam ali e eles a deixaram passar, sendo acompanhada pela governanta do lugar.
— Quando entrar na sala principal, mantenha a cabeça abaixada, você será chamada e terá uma audição. — Ela lhe explicou calmamente e isso fez com que os tremores de suas mãos diminuíssem um pouco.
As paredes eram finas e ela podia ouvir a conversa que eles tinham lá dentro, mas não conseguia entender o contexto, embora conhecesse os sobrenomes citados.
— Vim pedir encarecidamente que colaboremos novamente, oyabun. — Uma voz esganiçada, quase animalesca, foi escutada. Só o timbre fez os pelos do corpo da mulher se eriçarem, mas a outra a seu lado estava completamente bem. — Preciso das herdeiras dos Hyuuga e Senju.
Uma risada foi escutada.
— Oras, esses são nossos alvos, hebi. — A voz era feminina, suave, doce. Chegava a ser irônica e talvez fosse essa a intenção. — Por que precisa delas?
— Minhas pesquisas. — Houve uma longa pausa. — Não irei matá-las, só preciso dos corpos. Devolverei as três intactas.
Ela realmente tinha a permissão escutar essa conversa?
— Eles estiveram nas nossas mãos durante um tempo. — Uma outra voz, dessa vez masculina e mais forte. — E nós os perdemos.
— Agora não importa. — O timbre feminino foi imponente e estava mais pesado que antes. — O que importa é que as netas de Hashirama estão aqui, no Japão. Só torna tudo mais fácil. Os três traidores vão pagar por aquilo que fizeram, principalmente os Uchiha.
Risadas foram escutadas e vários arrepios passaram pelo corpo dela, que engoliu seco em resposta.
— Não se preocupe. — A voz da mulher era suave. — A Yakuza tem suas próprias leis, mas nunca somos injustos. — Foi o primeiro sorriso aberto que ela deu.
O grande Oyabun morava ali e era a parte mais segura dali — não que o líder precisasse disso, ele poderia muito bem se virar.
Sabendo disso, a garota correu, correu como se sua vida dependesse disso — como dependia — para procurar misericórdia. Felizmente, conseguiu fugir de seus agressores e ouviu de uma das empregadas daquele lugar que a morada do chefe era o lugar mais seguro e ele era extremamente piedoso com mulheres.
Explicou sua situação para os homens que ficavam ali e eles a deixaram passar, sendo acompanhada pela governanta do lugar.
— Quando entrar na sala principal, mantenha a cabeça abaixada, você será chamada e terá uma audição. — Ela lhe explicou calmamente e isso fez com que os tremores de suas mãos diminuíssem um pouco.
As paredes eram finas e ela podia ouvir a conversa que eles tinham lá dentro, mas não conseguia entender o contexto, embora conhecesse os sobrenomes citados.
— Vim pedir encarecidamente que colaboremos novamente, oyabun. — Uma voz esganiçada, quase animalesca, foi escutada. Só o timbre fez os pelos do corpo da mulher se eriçarem, mas a outra a seu lado estava completamente bem. — Preciso das herdeiras dos Hyuuga e Senju.
Uma risada foi escutada.
— Oras, esses são nossos alvos, hebi. — A voz era feminina, suave, doce. Chegava a ser irônica e talvez fosse essa a intenção. — Por que precisa delas?
— Minhas pesquisas. — Houve uma longa pausa. — Não irei matá-las, só preciso dos corpos. Devolverei as três intactas.
Ela realmente tinha a permissão escutar essa conversa?
— Eles estiveram nas nossas mãos durante um tempo. — Uma outra voz, dessa vez masculina e mais forte. — E nós os perdemos.
— Agora não importa. — O timbre feminino foi imponente e estava mais pesado que antes. — O que importa é que as netas de Hashirama estão aqui, no Japão. Só torna tudo mais fácil. Os três traidores vão pagar por aquilo que fizeram, principalmente os Uchiha.
Risadas foram escutadas e vários arrepios passaram pelo corpo dela, que engoliu seco em resposta.
— Não se preocupe. — A voz da mulher era suave. — A Yakuza tem suas próprias leis, mas nunca somos injustos. — Foi o primeiro sorriso aberto que ela deu.
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